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Uma Viagem pelo Mundo em Português

Antonio A Alves

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Iraque


Os portugueses foram os primeiros europeus a instalarem-se no Iraque. Na sua rede de fortes e feitorias que criaram no Golfo Pérsico, uma delas era a deBaçorá,Bussora ou Bassora (Basra ou Al-Basrah, 1623).

Japão

Os portugueses chegaram ao Japão em 1543. Fernão Mendes Pinto, na Peregrinação, descreve estes primeiros contactos, assim como a imediata transmissão conhecimentos e hábitos culturais que desde logo processou. Em 1570, na baia de Nagasaki, fundaram uma cidade com o mesmo nome, onde passaram a residir os cristãos. Nagasaki tornou-se rapidamente numa cidade cosmopolita. Durante séculos foi o único ponto de contacto do Japão com o mundo.


Os portugueses chegaram ao Japão em 1543. Em 1570, na baia de Nagasaki, fundaram uma cidade com o mesmo nome, onde passaram a residir os cristãos. Nagasaki tornou-se rapidamente numa cidade cosmopolita. Durante séculos foi o único ponto de contacto do Japão com o mundo.



Os intensos contactos entre portugueses e japoneses, permitiram ao Japão importantes avanços científicos e técnicos desde a medicina ao fabrico de armamento. Ainda hoje nestes dois, existem testemunhos destas relações, em muitas palavras em comum, mas também na culinária.



Estes contactos acabaram por gerar uma forte reacção interna, que conduziu em 1637, à expulsão dos portugueses. O Japão fechou-se ao mundo, e o porto de Nagasaki só voltou a ser aberto em 1859. Apenas os holandeses tiveram algumas facilidades de comércio na baia de Nagasaki.


Durante a 2ª. Guerra Mundial (1939-1945), no dia 9 de Agosto de 1945, Nagasaki foi quase totalmente destruída pela segunda bomba atómica que os EUA lançaram no Japão. A todo terão morrido mais de 40 mil pessoas.
 

Antonio A Alves

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Jamaica

Em Novembro de 1509, Diego Colon (português, filho de Cristovão Colombo e de Filipa Moniz Perestrelo), autoriza Juan de Esquivel a conquistar e povoar a ilha.
A maioria dos cerca de 1.500 habitantes da Jamaica eram portugueses, provenientes sobretudo dos Açores e da Madeira, tendo-se dedicado no inicio à criação de gado. Em 1537, Carlos V, nomeou Luis Colon , I Marques da Jamaica.


A Ilha passou a ser considerada uma propriedade particular da familia Colombo, sendo povoada maioritariamente por portugueses dos Açores e da Madeira. A partir de 1576, foi autorizada a criação de uma colónia de judeus, vindos de Portugal. Depois de 1580, os portugueses usaram-na como um ponto de ataque ao Império espanhol, facilitando a penetração e os ataques dos ingleses, holandeses e franceses nas Antilhas e no continente americano. No século XVII, estas ilhas do caribe eram conhecidas por "Portugals".


Bartolomeu Português foi um dos mais famosos piratas portugueses de todos os tempo. Tinha a patente de corso do governador da Jamaica. Em 1662, apoderou-se na costa cubana de Manzanillo de uma embarcação de 4 canhões. No ano seguinte, capturou um mercador espanhol no cabo da Correntes, que transportava uma valiosa carga. Com este barco seguiu para Campeche (México), onde acabou por ser preso, julgado e condenado, mas conseguiu fugir. Unido a outros piratas, regressou a Campeche onde se apoderou de uma embarcação para regressar à Jamaica, tendo naufragado nos Jardines de la Reina (Cuba), apesar disto conseguiu atingir a Jamaica. Envolveu-se depois em outras acções menos conhecidas.


Kosovo . Bósnia-Herzegovina

Trata-se de uma das regiões mais instáveis da Europa, que registou apenas contactos esporádicos com Portugal. A situação mudou completamente quando a antiga Jugoslávia se desmembrou, numa conjunto de novos países e regiões que reclamam a sua independência. A Bósnia-Herzegovina e o Kosovo são administradas pela ONU e protegidas por tropas da Nato (Otan), integrando desde o início um contingente português.



A Bósnia-Herzegovina, que depois do fim da guerra (1992-1995) ficou dividida em duas entidades políticas através dos acordos de Day-ton, a federação croato-muçulmana da Bósnia e a república sérvia da Bósnia (Srpska). O contingente português instalou-se em 1996, registando-se logo nesse ano 4 mortos.



No Kosovo a população é maioritariamente albanesa (islâmica), embora pelo direito internacional pertença à Sérvia. o contingente português instalou-se em 1999, não se registando qualquer vítima mortal.
 

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Luxemburgo

Ao longo de todo o século XIX, o Grão-Ducado do Luxemburgo foi uma região exportadora de emigrantes. Foi apenas no século XX que se tornaram num país de imigrantes

Casamentos reais. No século XIX, os Duques do Luxemburgo ligaram-se à Casa Real de Portugal. D. Miguel I de Portugal casou-se, em 1851, com Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg (1831 - 1909). Deste casamento nasceram 7 filhos, um dos quais foi a infanta Maria Ana de Portugal (1861-1942) que se casou, em 1893, com Guillaume IV, Grão-duque de Luxemburgo. Depois da morte do Grã-Duque, assumiu a regência do Ducado. Duas das filhas desta infanta portuguesa foram também grã-duquesas do Luxemburgo: Maria Adelaide de Nassau-Weilburg (1894-1924) e Carlota de Nassau-Weilburg (1897-1979). Durante a 2ª. Guerra Mundial (1939-1945), refugiaram-se em Portugal, antes de partirem para o exilio nos EUA.


Comunidade Portuguesa. Ao longo de todo o século XIX, o Grão-Ducado do Luxemburgo foi uma região exportadora de emigrantes. Foi apenas no século XX que se tornaram num país de imigrantes.


A emigração portuguesa para o Luxemburgo inicia-se em meados dos anos 60 do século XX, quando os portugueses começaram a substituir os italianos como força de trabalho.
Presentemente constituem a maior comunidade de estrangeiros do país, com 54.490 pessoas (10,8% da população), seguidos pelos italianos (5%),franceses (3,4%), belgas ( 2,5%) e alemães ( 2,2%).


A maioria dos portugueses concentram-se no centro e sul do país, atingindo em Larochette, uma elevada concentração

Letónia

Durante séculos a Letónia esteve integrada na Liga Hanseática (1282-1920), que agrupava um vasto conjunto de cidades portuárias das costas do Baltico e do Mar do Norte, como Hamburgo (sede), Dantzig, Riga, Bremen e Lubeque.


As relações entre Portugal e a Liga Hanseática (Hansa) iniciaram-se em meados do século XIV, tendo-se consolidado no século XV, persistindo sem rupturas durante muitos séculos. Lisboa, nos séculos XV e XVI, recebia regularmente navios de Hansa oriundos de Danzing, Bremen, Lubeck e Hamburgo


Os Hanseáticos levam de Portugal sal, vinho, fruta, cortiça e azeite e traziam cereais, têxteis, metais e madeiras. Através da Hansa, os produtos portugueses atingiram o Norte, o Este e o Centro da Europa, enquanto que os produtos hanseáticos, comercializados em Portugal, chegavam à Espanha, Itália, Norte de África e às colónias portuguesas


Portugal foi um dos primeiros países a reconhecer a sua independência (Fevereiro de 1921), pouco de vencer a guerra que travou contra Rússia pela sua independência (1918-1920). O diplomata João Chagas foi o obreiro desta decisão

 

Antonio A Alves

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Líbia

Tripoli, capital da Líbia, foi durante séculos um dos principais centros de piratas e corsários muçulmanos no Mediterrâneo

Após a conquista de Ceuta, em 1515, Portugal passou a ter à entrada do Estreito de Gibraltar uma importante sistema defensivo, ampliado com D. Manuel I, com a criação da Esquadra do Estreito, que impedia a entrada de piratas e corsários muçulmanos no Atlântico. O sistema ruiu completamente quando Portugal foi dominado pela Espanha (1580-1640), e a cidade de Ceuta passou para os espanhóis.

Os piratas muçulmanos de Argel, Tunes e Tripoli passaram a atacar não apenas no Mediterrâneo, mas também o Atlântico.


Portugal depois da restauração da independência de Portugal, em 1640, ainda conseguiu manter algum controlo sob a pirataria muçulmana no Atlântico. Durante alguns anos, na segunda metade do século XVIII, assegurou a protecção dos navios norte-americanos. Seguindo o exemplo de Espanha, passou a celebrar um acordo com os piratas muçulmanos, pagando-lhes um tributo.

Estes não tardaram entrarem no Atlântico, aprisionando dezenas de navios norte-americanos, o que levou à constituição, em 1794, da United States Navy. Uma das suas primeiras acções foi justamente duas guerras contra os piratas de Tripoli(1801-1805).

Os portugueses atacaram várias vezes Tripoli. Em 1799 a esquadra portuguesa do Mediterrâneo, que cooperava com a marinha inglesa na guerra com os franceses, ameaça atacar Tripoli caso os seus piratas atacassem os ingleses. Na sequência desta ameaça foi assinado um Tratado de Paz e Amizade entre o príncipe regente de Portugal (D. João VI) e Jossef Bax Caramanly, regente e governador de Tripoli.

Tripoli não foi apenas uma base de piratas, mas também no século XVI, uma terra que acolheu inúmeros portugueses fugidos à Inquisição.

As relações entre Portugal e a Líbia foram desde o início do século XIX muito limitadas, apenas melhoraram quando a Libia se tornou independente (1951).

Em 1988 residiam neste país cerca de 1.400 portugueses. A importação de crude não parou de aumentar desde 2000. Em 2008 era já o segundo fornecedor do crude a Portugal, razões mais do que suficientes para que o governo tenha aberto uma embaixada em Tripoli (2007), 29 anos depois da Líbia ter aberto a sua embaixada em Lisboa.
 

Antonio A Alves

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Lesoto (antiga Bautolândia)

Reino africano, independente desde 1966, muito próximo de Moçambique e encravado na África do Sul. Centenas de portugueses fixaram-se neste país depois de 1975

Macau (China)

Território actualmente integrado na China (1999), foi desde 1557 um dos pontos estratégicos dos portugueses no Oriente. Cerca de 100 mil cidadãos portugueses continuam a viver neste território, onde é notória uma forte influência portuguesa.

A presença dos portugueses na China, data dos anos 20 do século XVI, quando passaram a frequentar com regularidade as suas costas para fazerem comércio (clandestino ) com os seus habitantes. A criação de Macau está ligada à ajuda que os portugueses deram aos chineses no combate à pirataria dos próprios chineses. Foram eles que derrotaram o célebre Chang-Tse-Lao, o mais temível chefe de piratas do Sul da China. Em reconhecimento por este feito, o Imperador Chinês autorizou a instalação permanente dos portugueses. Macau era então uma minúscula aldeia.

Macau tornou-se rapidamente no principal entreposto de comercial e cultural entre o Ocidente e o Oriente. Mesmo durante a ocupação espanhola (1580-1640), a bandeira portuguesa esteve sempre hasteada na cidade. O rei D. João IV, em memória desta fidelidade a Portugal, deu a Macau o título de "Cidade do Nome de Deus, não há outra mais leal".

A sua importância estratégica e comercial na Ásia só foi suplantada, em 1841, por Hong Kong quando os ingleses criaram esta colónia.

Durante a IIª. Guerra Mundial (1939-1945), milhares de japoneses fixaram-se em Macau, aproveitando o facto de Portugal ser um país neutral

Na sequência da queda da ditadura em Portugal, em 1974, Macau passou a ser reconhecido como um « território chinês sob administração portuguesa»: Mais tarde Portugal propôs à China a entrega de Macau, salvaguardando a cultura e especificidade deste território, o que veio a acontecer em Dezembro de 1999.

Hoje Macau é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China, mantendo as suas tradições culturais e características sociais e económicas, de acordo com a vontade da sua população
 

Antonio A Alves

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Madagascar

Os portugueses são os primeiros europeus a chegar à ilha, em 1500. Na parte sul estabeleceram, até meados do século XVI, um ponto de apoio às suas frotas marítimas na rota para o Oriente. Ilhas St. Laurent (Madagascar) - Posto Fortificado. Destinado a recarga das frotas portuguesas que navegavam rumo ao Oriente (1498-1540).

Maurícias, Ilhas

A ilha foi descoberta pelos portugueses em 1505 que aqui se mantiveram até ao século XVII. Fazem parte deste arquipélago as Ilhas Mascarenhas orientais (Ilha Maurícia e Rodrigues) e por dois arquipélagos de ilhotas mais a norte. As Ilhas Mascarenhas receberam em 1512, o nome de Mascarenhas em honra de Pedro de Mascarenhas da visita que as mesmas fez o vice-rei da Índia (portuguesa). Após os portugueses, sucedeu-se o domínio dos holandeses, franceses e ingleses. Os vestígios lusos não desapareceram.


Malásia / Malaca

Pouco depois de terem chegado à India (1498), já os portugueses procuravam dominara este importante entreposto comercial do extremo oriente, o que veio a acontecer em 1509. Após construção de uma imponente fortaleza, intensifica-se a presença dos portugueses. A influência na cultura e na língua local é enorme. Ainda hoje mais de 270 palavras de uso corrente são de origem portuguesa.


Em 1641 acabaram por abandonar o local devido à acção dos holandeses, que também não tardaram em ser expulsos pelos ingleses. Contudo, a presença portuguesa nunca desapareceu em Malaca, ainda hoje se encontra uma curiosa colónia luso-descendentes que procura manter viva as suas raízes.
 

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Malta

A Ordem de Malta tem uma longa história em Portugal (substituiu a antiga Ordem dos Hospitalários de São João).

A presença portuguesa em Malta ocorre no século XVIII, quando foi nomeado grão-mestre o português António Manoel de Vilhena (1672-1736) que revolucionou o urbanismo e a arquitectura desta Ilha. O seu nome foi dado a uma pequena ilha, mas também ao conhecido Teatro Manoel, na capital. A efíge de outro dos grão-mestres português - Emanuel Pinto da Fonseca -, decora a fachada da residência oficial do primeiro-ministro de Malta.

Maldivas, Ilhas

Foram governadas pelos Portugueses de 1558 a 1573. As Maldivas são hoje um país independente, cuja capital é Malé.

Marrocos

Depois da Espanha é o país que mais próximo de Portugal. Não é pois de estranhar que entre 1415 e 1769, Portugal tenha mantido uma presença contínua neste país, ao qual ficaram ligados muitos episódios marcantes da sua história.

Marrocos era terra de guerra entre cristãos e muçulmanos, pilhando-se mutuamente ao longo de séculos

Século XV
A conquista de Ceuta, em 1415, marcou o inicio de uma série de conquistas portuguesas na costa marroquina, onde morreram milhares de portugueses em expedições e guerras ininterruptas

Século XVI
Após a expulsão de judeus e muçulmanos de Portugal, em 1497, milhares de portugueses fixam-se em Marrocos. A segunda vaga de refugiados ocorreu durante a ocupação de Portugal pela Espanha (1580-1640).

Durante o reinado de D. Manuel I prosseguem as conquistas em Marrocos: Safim (1508), Azamor (1513), Mazagão (1514).



No reinado de D. João III, sobretudo depois de 1541, começam a ser abandonadas algumas cidades e fortalezas, devido aos elevados custos da sua manutenção ou pouca importância estratégica. Santa Cruz do cabo de Gué é conquistada pelos mouros em 1541. Azamor e Safim são abandonadas em 1542, Alcácer-Ceguer em 1549 e Arzila no ano seguinte.

D. Sebastião, procurou inverter a política anterior. Em 1571 reconquista Arzila e numa acção aventureira, em 1578 morre junto à cidade Alcácer Quibir, facto que conduziu à ruinosa perda da independência durante 60 anos. Filipe I, em 1589, abandona também Arzila.
 

Antonio A Alves

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Marquesas, Ilhas


Descobertas pelo navegador português Pedro Fernandes Queirós ao serviço de Espanha.

Martinica, Ilha

Um numeroso grupo de portugueses, em 1654, vindos do Brasil estabeleceu-se em Martinica, tendo-se dedicado ao cultivo da cana do açúcar. Entre eles destaca-se Benjamim da Costa. O governo francês, em 1683, ordenou a sua expulsão, mas muitos acabaram por ficar.

México

Numerosos portugueses integraram a quase expedições espanholas na conquista da América nos séculos XV e XVI. Participaram na conquista do México, fundaram muitas cidades e ocuparam os mais variados cargos.

O primeiro europeu a morrer durante durante a conquista dos Maias foi um português "viejo" (velho).O facto ocorreu em Fevereiro de 1517. Foi feito prisioneiro pelos maias, durante a expedição de Fernando Cordoba, na região de Catoche, Campeche e Potonchán. Foi este singular acontecimento que o fez sair do anonimato

Quem chegou primeiro ao México?

Observando o Mapa dito de Cantino (1500-1502), muitos historiadores não têm dúvidas em afirmam que foram os portugueses. Vitorino Magalhães Godinho, atribui o comando a primeira expedição a Duarte Pacheco Pereira que, em 1498, avançou até a Florida "que compatriotas seus vão explorar logo em seguida"

A verdade é que numerosos portugueses integraram a totalidade das expedições espanholas de conquista do México, onde fundaram várias cidades e ocuparam os mais variados cargos.


O primeiro europeu a morrer durante durante a conquista dos Maias foi um português "viejo" (velho).O facto ocorreu em Fevereiro de 1517. Foi feito prisioneiro pelos maias, durante a expedição de Fernando Cordoba, na região de Catoche, Campeche e Potonchán. Foi este singular acontecimento que o fez sair do anonimato.

No ano seguinte na expedição de Juan de Grijalva a Tabasco, contava-se entre outros portugueses, o célebre piloto João Rodrigues Cabrilho.

Na expedição de Fernando Cortéz, em 1519, de San Juan de Ullúan à cidade de Tnotchitlán, integrava pelo menos 23 portugueses. Entre as mulheres portugueses que participaram também na expedição estava Filipa Araújo, mulher do capitão Cristobal de Olia, mestre de campo de Cortéz. Entre os portugueses que se destacaram destacam-se: Sebastião Rodrigues, um dos conquistadores da cidade do México, e povoador de Puebla de los Angeles; Lourenço Soares de Évora (Lorenzo Xuaréz), fidalgo, conquistador da cidade do México, a quem foi dado o povo de talhoocopán;

Ainda a mando de Cortéz, entre 1521 e 1534, são muitos os portugueses que estão identificados nas várias expedições.
 

Antonio A Alves

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Moçambique

Uma história comum com mais de cinco séculos

Moldávia

Na sequência da desagregação da antiga União Soviética (1991), fixou-se em Portugal uma numerosa comunidade de moldavos, muitos dos quais têm vindo a adquirir a nacionalidade portuguesa.

Mongólia

Os portugueses chegaram à India em 1498, mas pouco depois dá-se um acontecimento igualmente decisivo neste país: a invasão dos mongóis. Babur, o imperador mongol , em 1526, conquista Deli, no norte da India, abrindo as portas para a sua expansão pelo sub-continente indiano

Os seus primeiros contactos com os portugueses, ocorrem por volta de 1530. Não tardaram a estabeceler relações diplomáticas. Akbar mandou várias missões a Goa, onde os portugueses tinha a centro do Estado da India, para obterem "novidades" europeias para a sua corte. Uma das coisas que mais o fascinou foi um perú, um dos muitos animais e plantas que os portugueses levaram para a India. Para a corte de Imperador Mongol foram pelo menos três missões portuguesas. Entre os séculos XVI e XVIII, as relações politicas, religiosas, comerciais, artísticas e até científicas foram muito intensas, tendo das mesmas resultado a fascinante arte luso-mongol. A maior parte destas peças estão espalhadas por colecções privadas e museus de todo o mundo. A morte do grão-mongol Aurangzeb, em 1707, assinala a decadência do império.

O Império Mongol foi conquistado no século XIX pelos ingleses, que haviam sido estimulados pelos portugueses a fixarem-se na India após lhes terem dado, em 1661, a cidade de Bombaím, como dote de princesa Catarina de Bragança.
 

Antonio A Alves

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Nigéria


Os portugueses terão chegado à Nigéria em 1444,onde fundaram a cidade de Lagos, a actual capital. Fruto de intensos contactos acabou por se formar uma arte luso-nigeriana. Nas línguas locais ainda hoje persistem muitas palavras portuguesas.

Em finais do século XIX, vindos do Brasil, muitos antigos escravos regressaram à Nigéria. onde fundaram o conhecido " Brazilian Quarter", em Lagos, tendo preservado a língua portuguesa e muitos dos costumes adquiridos no Brasil. Arte Luso-Africana

Noruega

Os vikingues (ou normandos), os povos que habitaram a actual Noruega, Suécia e a Dinamarca tiveram desde o século IX vários contactos com a região de Portugal, nomeadamente devido às suas incursões que aqui realizavam.

A ligação de Portugal com a Noruega anda à volta do bacalhau. Desde finais do século XV que os portugueses o pescavam na Terra Nova (Canadá). Dois séculos depois faziam-no nas costas da Noruega.

Os primeiros judeus que foram autorizados a fixarem-se na Noruega eram portugueses e seriam oriundos da Holanda (século XVI).

Em 1960 funda com Portugal e 5 outros países a EFTA, o que impulsionou o aumento e diversificação das relações económicas entre os dois países.
 

Antonio A Alves

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Namíbia

Os portugueses chegaram a esta região em 1485, tendo-se estabelecido na Serra Parda (Ponta dos Farilhões), Cabo Padrão (Cape Cross, onde em 1486 Diogo Cão ergueu um padrão), Angra Pequena (1487)e ourtos locais, deparando-se com o imenso deserto da actual Namíbia. A sua longa costa desertica foi denominada pelos portugueses de Costa dos Esqueletos, devido á enorme quantidade de naufrágios e mortes que nela ocorreram.

Na partilha de África que ocorreu no século XIX, a Alemanha acaba por ficar com todo o Sudoeste Africano, que incluia a Namíbia. O primeiro passo foi a compra, em 1882, pelo comerciante alemão Franz Adolf Eduard Lüderitz da Baía Angra Pequena (Little Bay,actual cidade de Luderitz) descoberta por Bartolomeu Dias. Os alemães não tardam a transformar o local num protecturado que a logo anexam outros territórios, muito ricos em minerais.

Durante a 1ª. Guerra Mundial (1914-1918), os alemães tentaram avançar para a região de Angola, onde foram travado pelos portugueses em violentos combates. Após a derrota da Alemanha, o território passa a ser administrado pela União Sul Africana (Actual África do Sul). A presença de Portugal em Angola e Moçambique, deu garantias ao regime branco deste país segurança das suas fronteiras na Namíbia.


Após a saída de Portugal de Angola (Novembro de 1975), tudo se altera. Com o deflagrar da Guerra Civil (1975), milhares de portugueses fogem de Angola através dos desertos da Namíbia. Mutos acabam também por se fixar na região. A África do Sul sente-se ameaçada pelo regime pró-soviético que passa a controlar o Estado angolano (MPLA). As tropas sul-africanas invadem então Angola e apoiam a UNITA, na sua luta contra o MPLA. A situação só se começa a resolver, com a derrocada da antiga União Soviética (1989). No ano seguinte a Namíbia torna-se independente da África do Sul.

A comunidade portuguesa, contava ainda em 2007 com cerca de 2.000 pessoas, a maioria dos quais concentrava-se na capital - Windhoek. A quase totalidade são oriundos da Madeira, dedicando-se ao comércio (supermercados e lojas de bebidas). Na Namíbia vivem muitos milhares angolanos (antigos refugiados e estudantes).
 

Antonio A Alves

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Novas Hébridas

Descobertas em 1606 pelos portugueses Pedro Fernandes Queirós e Luís Vaz de Torres ao serviço da Espanha. Em 1967 foi descoberta uma fortificação "Nova Jerusalém’ datada da mesma época.

Nova Zelândia

versão corrente afirma que a Nova Zelandia terá sido descoberta pelo navegador português João Fernandes ao serviço dos reis de Espanha. Os historiadores locais tem vindo a sustentar outra versão

No Museu de Wellington (Nova Zelândia) existe um sino de bronze, descoberto pelo Bispo William Colenso em 1836 que estava na posse dos Maoris (aborígenes locais) que declararam tê-lo há muitas gerações. No sino existe uma inscrição em Tamil (língua indiana, o idioma da Goa, possessão portuguesa). Idênticos sinos foram descobertos em Java datados do início do século XVI. Recorde-se que os barcos portugueses da época levavam consigo goeses e outros indianos, os ‘Lascari’ como ajudantes da tripulação. Na Nova Zelandia tem sido encontrados restos de naus quinhentistas e utensílios característicos dos portugueses.

No século XVIII os portugueses estabelecem-se nesta ilhas formando uma pequena comunidade de baleeiros.

Um acontecimento mediático ligou em 1985, a Nova Zelândia a Portugal. Neste ano os serviços secretos franceses afundaram o navio Rainbow Warrior do movimento Greenpeace, tendo assassinado o fotógrafo português Fernando Pereira (1950-1985). Tratava-se de uma acção de protesto contra os testes nucleares que os franceses estavam a realizara no pacífico_Os agentes franceses foram depois capturados pelos serviços de contra-espionagem neozelandeses.

 

Antonio A Alves

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Omã

A presença dos portugueses na região foi muito intensa nos XVI e XVII. O povo que aqui encontraram vivia na sua maior parte no deserto e tinha técnicas de navegação muito rudimentares. Para controlarem a entrada do Golfo Pérsico, os portugueses construíram aqui um vasto sistema de fortalezas: 1. Moscate ou Mascate (Muscat, Forte de São João (Jalali), Forte Mirani) 1552-1650). 2.Curiate (Kuriyat (Forte, 1507-1648); 3. Matara (Matrah, Forte,1588-1648); 4. Calayate (Qalhat or Kalhat, 1507-1523); 5. Sibo (As Sib, forte); 6.Borca (Barkah of al Batha, forte); 7. Caçapo ou Cassapo (Khasab); 8. Soar (Suhar, 1507-1643). Esta forte implantação só foi possível devido às alianças que fizeram com os pequenos reinos locais (muçulmanos), que temiam domínio do Império Otomano.

A fragilidade militar de Portugal, durante a longa guerra com a Espanha (1640-1668) é aproveitada pelos Otomanos para expulsarem os portugueses da região. O Omã aproveitando as técnicas navais e de guerra aprendidas dos portugueses, acabam por criar um sultanato, expulsam os otomanos e constroem um vasto reino costeiro que se estendeu até Zamzibar (Tanzânia).

Panamá

Desde que Colombo chegou a Portugal vindo das Indias, em 1493, que existem relatos de navegadores portugueses que andavam no contrabando de escravos e outros produtos obtidos nas Indias espanholas, uma actividade que cresceu depois da descoberta, em 1498, da Pária. Uma parte dos produtos das expedições espanholas vinha directamente para Portugal.

A rapina dos contrabandistas portugueses na costa norte da América do Sul, incrementada em 1499, prosseguiu ao longo dos anos. Em 1500-1502, Rodrigo de Bastidas comandou uma expedição às Indias, tendo atingido as costas Colombia e do Panamá. Na região encontrou barcos portugueses que andavam a resgatar escravos Indios e vários produtos. Os portugueses chegaram à região primeiro que os espanhóis. Em 1503, o conhecido navegador Juan de La Cosa, veio a Lisboa para protestar contra estas acções lusas.

Anos depois, no verão de 1513, o rei Fernando de Espanha continuava a protestar pelo facto de Portugal não estar a cumprir o estipulado no Tratado de Tordesilhas. Navios portugueses estavam a explorar " a terra que até aqui se chamou Terra Firme e que agora mandamos chamar Castela do Ouro". Fernando solicitava a D. Manuel I que fizesse justiça. A presença dos portugueses na região em vez de diminuir aumentou.

Estamos perante uma rede clandestina que operava entre as Indias espanholas e Portugal e que envolve ao mais alto nível portugueses.


João Português e Pedro Escobar foram dois dos portugueses que, em 1513, integraram a expedição de Vasco Nunez de Balboa que atingiu o Oceano Pacífico. Outro numeroso grupo de portugueses instalou-se entre 1514 e 1517 no Panamá.
 

Antonio A Alves

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Paraguai (Paraguay)

No principio do século XVI, divulga-se a lenda do "El Dorado", segundo a qual junto às nascentes dos grandes rios que desaguavam no Atlântico, existiam fabulosas minas de ouro e prata. Gonçalo Coelho, em 1502, chegou a um desses rios - o Rio da Prata (nome português) entre a Argentina e o Uruguai. A partir daqui sucederam-se as tentativas de portugueses para o explorar e atingir a sua nascente

Foi nestas andanças que outro português Aleixo Garcia, em 1525, chegou ao Paraguai, e com a ajuda dos indíos guaranis, atingiu a actual Bolívia, tendo confirmado a existência de enormes riquezas. Estava assim aberta a chamada Rota da Prata que ligava Buenos Aires a Potosi (Bolívia)

Os portugueses procuraram apoderar-se desta região, e estão ligados a muitos episódios históricos deste país.

Gado
A criação de gado no Paraguai, foi introduzida elos portugueses em 1555, procedentes da Capitania de São Vicente, tornando-se numa das principais actividades do país.

Os portugueses nunca desistiram de ocupar estes territórios. Caçadores de escravos como Antonio Raposo Tabanes, por exemplo, num destes ataques entre 1618-30, destroem as missões de Encarnación, San Pablo e San Francisco Javier, fazendo dezenas de milhares de prisioneiros guaranis. Em 1639, os jesuítas obtém da Corte Espanhola autorização para formarem uma exercito de guaranis, que consegue um importante êxito ao derrotarem os portugueses em Caazapaguarú (1639). Em 1641 são os tupies, armados pelos jesuitas que vencem os portugueses em Mbororé.


Em meados do século XVIII, a Espanha começou a encarar estas missões com desconfiança, não tardando a aliarem-se aos portugueses para as combaterem. Estes viam nelas um dos grandes obstáculos à expansão do Brasil. Em Janeiro de 1756, 1700 espanhóis e 1600 portugueses, invadiram as Missões, vencendo a frágil resistência dos Guarani.



Portugal, criou desta forma condições para a posterior expansão do Brasil na região.
Os jesuítas passam a ser encarados como inimigos dos interesses de Portugal. Marques de Pombal, em 1759, expulsa-os de Portugal e colónias.



Independência
A Independência do Paraguai, em 1811, envolve directamente Portugal. Neste ano, Diogo de Sousa, capitão general de Rio Grande do Sul (Brasil), ao saber que se estava a preparar um movimento contra os espanhóis e que este não tinham qualquer capacidade de resposta, envia um tenente - José de Abreu - oferecer o apoio militar ao governador Velasco. Este aceita e autoriza os portugueses a ocuparem as Missões na margem esquerda do Paraná, acelerando a revolta pela independência do Paraguai e outras colónias espanholas.
 

Antonio A Alves

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Palestina

A história de Portugal durante séculos esteve intimamente ligada à Palestina, na dupla perspectiva de reconquista cristã (Cruzadas) e regresso dos judeus a este território do médio Oriente. Não nos esqueçamos que no final do se´culo XV, cerca de 10% da população portuguesa era judia. O que se tem passado neste território depois da 2ª. Guerra Mundial (1939-1945), nomeadamente as guerras israelo-arabes tem-se reflectido em Portugal.

Regresso dos Judeus à Palestina.
A criação do Estado de Israel, em 1947, foi saudada pela comunidade judaica em Portugal, mas a Ditadura (1926-1974) não reconhece o novo Estado. A sua posição foi a de não hostilizar os países muçulmanos de forma a impedir que os mesmos pudessem apoiar os previsíveis movimentos de luta armada contra as suas colónias na Ásia e na África

Guerras israelo-arábes.
As várias guerras entre os israelistas e os árabes, em torno da ocupação da Palestina tem tido várias repercussões em Portugal. A sua intervenção tem-se limitado à cedência da Base das Lajes nos Açores, ao abrigo de uma Aliança que mantém com os EUA.

Embora a Ditadura não tivesse relações diplomáticas com Israel, em 1973 cedeu a Base das Lajes para abastecer de armanento as tropas israelitas. Uma acção que se revelou decisiva para os israelitas vencerem a guerra (Guerra do Yom Kippur), mas que fez entrar Portugal na lista dos países que sofrerem um boicote petrolífero dos árabes.
 

Antonio A Alves

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Perú

Perú era o nome dado pelos portugueses a grande parte da América do Sul ocupada pelos espanhóis. A descoberta de ouro e prata, em finais do século XVI, trouxe à região muitos portugueses de religião cristã ou judaica, estes últimos fugiam da Inquisição

Quem chegou primeiro ao Império dos Incas? Pizarro ou o português Aleixo Garcia? Não restam dúvidas que foi o último.



Aleixo Garcia participou numa expedição de outro português - João Dias de Solis, em 1515, ao Rio da Prata. Voltou a fazê-lo na companhia do seu primo - Diogo Garcia -, em 1528/9. Durante a expedição, após a morte deste, com 5 outros sobreviventes prosseguiu a expedição. Tendo obtido o apoio dos indios Chiriguanos, conseguiu ultrapassar a região andina, atingindo a Chiquisaca, na actual república da Bolívia, sendo portanto o primeiro a atingir o Império dos Incas

A ideia de conquistar o Império Inca veio de portugueses: Pedro de Alvarado, na cidade de Gautemala, em 1532, escreveu a Carlos V, uma carta afirmando que havia dois anos que fora contactado por dois pilotos portugueses, os quais lhe propuseram ir conquistar o «Império Pirú». Os portugueses guiavam desta forma os espanhóis na conquista da América.

Ainda em 1532, partiu desta cidade uma expedição para a conquista do Peru, sob o comando de Sebastián de Belalcázar, um piloto português chamado João Fernandes. Este piloto participou na conquista de Tumbes e de Cajamarca, com Pizarro. Noutra expedição com Pedro Alvarado (1534) foi à costa do Equador, tendo subido até Quito.

Não deixa de ser curioso que o primeiro mapa onde consta o nome de Peru foi feito, em 1527, também por um português - Diego Ribeiro.
 

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Polónia

Os polacos garantem que as relações entre Portugal e a Polónia, dois países católicos, datam do século XV. Cavaleiros polacos terão ajudado os portugueses a conquistarem Ceuta (1415).

Os polacos garantem que as relações entre Portugal e a Polónia, dois países católicos, datam do século XV. Cavaleiros polacos terão ajudado os portugueses a conquistarem Ceuta (1415).

Uma lenda portuguesa ligada à Madeira narra que o Wladislaw III "Warnenczky", rei da Polónia (1434-144), rei da Hungria (1440-1444), após ter sido derrotado na batalha de Varna contra os turcos, acabou por se refugiar na Ilha da Madeira, onde ficou conhecido por Henrique o Alemão.



Um judeu polaco, de nome Gaspar, natural da cidade de Posna terá ido com Vasco da Gama á India (1498) e com Cabral ao Brasil (1500). Uma coisa é certa - Nicolau Copérnico, sustenta explicitamente a tese no Heliocentrismo (o Sol como centro do universo), baseado nas consequências astronómicas das descobertas geográficas dos portugueses.
Soldados polacos terão invadido para Portugal, em 1807-1813, integrados nas tropas franco-espanholas. Muitos outros soldados vieram durante a primeira metade do século XIX, fugidos das perseguições dos russos.




Século XX.
Nos anos trinta e quarenta do século XX, milhares de judeus polacos refugiaram-se em Portugal, ou daqui partiram para a América e Israel.



A ditadura em Portugal (1926-1974), assim como a Igreja Católica Portuguesa fizeram durante décadas uma activa propaganda contra a opressão do povo polaco por parte da antiga União Soviética.
 

Antonio A Alves

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Porto Rico

As ligações de Portugal às Caraibas (Antilhas) continuam a ser motivo de polémica.


Tudo indica que os portugueses já as conheciam antes de 1492.

Colombo foi o primeiro a testemunhar esta hipótese. O seu filho Diego de Colon, natural de Lisboa, foi o 2º. Vice-Rei das Indias.

Muitos outros portugueses aparecem ligados às Caraibas, como Cristovão de Sotomayor (ou Sotomaior). Acompanhou D. Diego Colón às Indias, em 1509. Foi o Aguacil de Ponce de León (1460-1521), o explorador de Porto Rico e das costas da Flórida. Cristovão de Sotomayor morreu durante o levantamento indio de 1511, em Porto Rico. Este português foi o fundador em 1510 da Vila de Tavora (actual Guánica), nome que atribuiu em honra da sua mãe Dona Teresa de Tavora, Condessa de Caminha, no norte de Portugal. As pragas de mosquitos obrigaram os habitantes de Tavora a mudaram-e para outro local junto à foz do Rio Añasco ou Aguada. A nova povoação recebeu o nome de Vila de Sotomayor.
 

Antonio A Alves

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Quénia

No actual Quénia, os portugueses construíram no século XVI duas importantes fortalezas: Mombaça e Melinde. Melinde foi o primeiro local onde os portugueses se fixaram, sendo a partir daqui que se deslocaram para Mombaça.


A conquista de Mombaça, em 1528, aos swahalis pelos portugueses foi das mais difíceis em todo o Oriente. Após terem tomado e parcialmente destruído a cidade iniciaram a construção de uma nova, assim como de uma imponente fortaleza, o Forte de Jesus. A fortaleza foi desenhada pelo arquitecto italiano Giovanni Battista Cairati que trabalhou em Goa. Foi inaugurada a 11 de Abril de 1593, permanecendo praticamente intacto até aos nossos dias. Devido à sua importância estratégica, foi palco de diversas batalhas. Em 1698 foi conquistado pelos árabes de Omã, após um cerco de 3 anos. Instalados no Forte atacaram e tomaram a cidade portuguesa de Gavana (cidade velha de Mombaça). Entre 1741 e 1837 Mombaça tornou-se numa cidade-estado independente. O domínio de Omã perdurou até 1888. No entanto em 1875 os ingleses dominavam de facto a cidade. Com a constituição, em 1895, da colónia inglesa do Quénia, o Forte de Jesus é convertido numa prisão governamental.


Entre 1958 e 1960 o Forte foi reconstruído com o apoio da Fundação Calouste Gulbelnkian (Portugal). É actualmente o museu mais visitado do Quénia (George Abungu)

Melinde ou malindi.
Antiga cidade suaíle. Em 1498 aliou-se aos portugueses. Dois anos depois fundam aqui a célebre feitoria de Melinde, tomada em 1630 pelos muçulmanos.



 

Antonio A Alves

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Reino Unido ( Grã-Bretanha )

Desde a Idade Média que se regista a presença regular de portugueses em Inglaterra pelos motivos mais diversos (económicos, políticos, etc)

Alianças e Conflitos Político-Militares
Portugal mantém com o Reino Unido a mais antiga aliança político-militar do mundo (data do século XIV). A Aliança foi para os portugueses um importante apoio na luta contra as tentações totalitárias dos espanhóis, tendo pago pela mesma um pesado tributo económico e político.

Guerra contra Espanha (1383-1385).
O ponto alto desta guerra foi a célebre batalha de Aljubarrota (14 de Agoto de 1385), onde os portugueses auxiliados pelos ingleses derrotaram os espanhóis;

Sucessão ao Trono de Portugal (1580).
A morte de D. Sebastião em Marrocos, permitiu a subida ao trono de Portugal de um espanhol. D. António - Prior do Crato, um dos prendentes portugueses que não aceitou este domínio. O auxílio da Inglaterra à sua causa só chegou muito depois, e em consequência do ataque espanhol com a "Invencível Armada". No dia Em 16 de Maio de 1589, uma armada inglesa desembarcou em Peniche cerca de 20 mil homens, comandados pelo general John Norris, tendo de seguida rumado para Lisboa, sob o comando do corsário Francis Drake. O objectivo destas forças, constituídas por mercenários, era expulsar os espanhóis apoiando a revolta popular. A verdade é que estes mercenários em vez de os combaterem dedicaram-se à pilhagem das populações, e às primeiras escaramuças desistiram de lutar.
 
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