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Mutilação sexual

Antonio A Alves

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A mutilação sexual refere-se ao ato de cortar os genitais, no caso dos indivíduos do sexo masculino, ou de extrair o clitóris, no caso dos indivíduos do sexo feminino. Esta é uma pratica comum em certas comunidades, especialmente em meninas.

[h=2]Mutilação Sexual Feminina[/h]
É comum em alguns países da África Subsaariana, sudoeste asiático e em algumas regiões do Oriente Médio, além de terem sido registadas algumas formas de mutilação sexual feminina em alguns países da América Central e do Sul. Trata-se da amputação do clitóris da mulher, fato que resulta na extinção do prazer durante o ato sexual. De acordo com a tradição destes povos, os pais agem com boa intenção, providenciando a remoção do clitóris, prática denominada clitoridectomia, e, em certos casos, até dos lábios vaginais de suas filhas durante a pré-adolescência. Além da remoção do clitóris, existe outra prática, chamada de infibulação, que consiste na remoção do clitóris, dos lábios menores e parte dos maiores e, por fim, fechamento do canal vaginal por meio de sutura.
Estas práticas não são aceitas pelos países Ocidentais, sendo considerada uma prática abominável e ilegal da modificação corporal imposta àqueles que ainda não possuem idade suficiente para tomar tal decisão.

Dependendo da região, esta prática é feita quando as meninas ainda são bem novas, para que não se lembrem da dor. Todavia, em outras regiões, a mutilação sexual é feita mais tarde, pois as meninas já são consideradas maduras para assumir a dor.A mutilação sexual, além de inibir o prazer, leva a sérios riscos de saúde física e psicológica à mulher. Outro problema também observado em mulheres submetidas à mutilação sexual é o aumento do risco de que a mulher mutilada gere crianças com problemas, nasça morta ou morra logo em seguida ao nascimento.
 

Antonio A Alves

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[h=2]Mutilação Sexual Masculina[/h]

Nos homens, a prática da mutilação sexual engloba a circuncisão e a castração.

A circuncisão tipicamente é praticada como um ato religioso, especialmente entre os judeus e os mulçumanos, e muitos médicos acreditam que se trate de uma medida profilática, impedindo o acúmulo de esmegma entre a glande e o prepúcio que a recobre. Caso esta secreção genital não seja removida, cria um ambiente propício para a proliferação bacteriana, podendo levar a uma infecção da área. Realiza-se em certos casos de fimose, parafimose ou quando a glande não pode ser exposta.

Contudo, muitos pacientes circuncidados reclamam da condição, pois a circuncisão reduz a sensibilidade nos órgãos genitais, levando mais tempo para o indivíduo atingir o orgasmo. Desta forma, esses pacientes procuram reverter esta condição através da reconstrução genital não-cirúrgica. Esta técnica faz com que a pele expanda, dando origem a um pseudo-prepúcio. Embora não seja possível recuperar totalmente o prepúcio, pacientes relatam uma melhora significativa da sensibilidade sexual.


Já a castração, que é a remoção dos testículos, é feita atualmente somente em casos excepcionais, como câncer de testículo e ato de emasculação. Contudo, na Idade Média, este era um ato comum, realizando-se a castração em meninos cantores para não ocorrer alteração em suas vozes. Além disso, na antiguidade, os senhores costumavam castrar os seus servos, conhecidos como eunucos, para assegurar a origem da prole.
 

Antonio A Alves

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[h=1]Fimose[/h]
Fimose é a incapacidade que um homem apresenta de expor a cabeça do pênis (glande). Falando em termos leigos, é quando o indivíduo não consegue “abrir” o pênis, ou seja, puxar para trás e cobrir a “cabeça” do pênis. O problema pode ter origem congênita ou adquirida.

A fimose é fisiológica em recém-nascidos, devido a aderências naturais existentes entre o prepúcio e a glande. Ao passo que o pênis cresce, ocorre a separação natural entre essas duas partes. Esse processo é auxiliado por ereções que ocorrem ocasionalmente nas crianças. Quando estas atingem 3 anos de idade, 90% dos prepúcios podem ser retraídos e menos de 1% dos homens apresentam fimose aos 17 anos de idade.

Essa condição pode acarretar diferentes problemas, como dor durante a ereção ou ato sexual, dificuldade de higiene local gerando acúmulo de smegma (o que propicia o desenvolvimento de câncer no pênis), além de maior incidência de infecções nesse local.

A fimose é classificada em:

Grau I: grau mais avançado de fimose onde não há a possibilidade de visualização da glande e do meato da uretra.

Grau II: quando há a possibilidade de visualização de apenas um pequeno pedaço da glande e do meato da uretra, além de poder apresentar o anel estenótico

Grau III: após a exposição da glande, nota-se um anel que faz compressão sobre essa região do pênis.

O tratamento pode ser cirúrgico, através da Circuncisão, também conhecida como prostectomia, onde retira-se o prepúcio que envolve a glande, deixando-a exposta. É feita rotineiramente por algumas religiões (judeus e mulçumanos). A indicação dessa cirurgia em recém-nascidos visa prevenir câncer, doenças sexualmente transmissíveis, infecção urinária e balanopostite. Todavia, esse procedimento é tema de controvérsia.
 

Antonio A Alves

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[h=1]Circuncisão[/h]
A circuncisão, também conhecida como exérese do prepúcio, peritomia ou postectomia, é uma opção de cirurgia que se resume na remoção do prepúcio (prega cutânea que recobre a glande do pênis). Este procedimento é realizado a mais de 5 mil anos. Segundo dados publicados pelo Ministério da Saúde (OMS), aproximadamente 30% dos homens no mundo todo são circuncisados, sendo que a maior parte deles, por motivos de religião, uma vez que cerca de 68% desses são muçulmanos.

Esta possivelmente é a cirurgia mais antiga do mundo e talvez a mais realizada. Normalmente, quando não há a presença de alguma alteração no prepúcio ou no pênis, este procedimento é feito por motivos familiares, religiosos e culturais.Na cultura islâmica e judaica, a circuncisão é realizada em todos os recém-nascidos do sexo masculino, sendo que nos demais povos, a circuncisão é realizada somente quando devidamente indicada. Nesta situação, as indicações podem ser imperativas ou facultativas. Quando o prepúcio encontra-se cobrindo toda a glande, levando a formação de um anel fibroso em sua extremidade que dificulta a retração da pele e exposição da mesma (fimose). Esta, por sua vez, deve ser corrigida por meio da circuncisão.

É importante ressaltar que somente a presença de um prepúcio abundante não define uma indicação cirúrgica, uma vez que o prepúcio apresenta como função proteger a glande contra traumatismos, especialmente se tratando de crianças com idade inferior a 12 anos. A idade deve ser sempre superior a essa, exceto em situações específicas.Normalmente, com excepção de crianças, a cirurgia é feita apenas com anestesia local, com o cirurgião realizando um bloqueio no tecido subcutâneo da base peniana. As técnicas cirúrgicas são diversas; contudo, todos visam a remoção do prepúcio exuberante, de modo que, em seguida à sutura da pele, a glande apresente sua parte próxima coberta e a distal exposta.

A cirurgia dura aproximadamente 30 minutos e, por conseguinte, o paciente está liberado para voltar à rotina, devendo fazer uso apenas de medicação antiinflamatória.Os apoiadores da circuncisão atestam que esta prática possui um valor profilático, como um procedimento médico. Alguns defendem que esse ato impede o acúmulo de uma secreção genital denominada esmegma, no espaço entre a glande e o prepúcio que a recobre. Caso essa secreção não seja eliminada, a região fica com odor desagradável devido à proliferação de bactérias no local, resultando, muitas vezes, em infecções da glande.

Estudos recentes têm evidenciado que a circuncisão pode auxiliar na prevenção de infecções renais e das vias urinárias. Outros estudos mostram também que homens que não são circuncidados apresentam maiores chances de contraírem doenças sexualmente transmissíveis quando comparados com homens que foram submetidos à circuncisão. Não se sabe ao certo ainda o porquê disso, mas acredita-se que o prepúcio proporciona um ambiente propício que confere ao agente infeccioso um maior tempo de sobrevivência e oportunidade para adentrar o organismo.Complicações pós-operatórias não são comuns, mas podem ocorrer hematomas, infecções e, mais tardiamente, sensibilidade e dores.A circuncisão de adultos pode ser altamente dolorosa por diversos fatores. O primeiro são as ereções noturnas, normais em um adulto saudável, que se tornam extremamente dolorosas até a remoção dos pontos de sutura. Outro ponto é que os adultos levam mais tempo para se acostumarem a condições de circuncidado, podendo ser necessária a mudança de hábitos no que diz respeito às vestimentas íntimas.
 
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