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Corrupção nos negócios de aluguer de aviões de combate a incêndios
custou milhões ao Estado.
O Estado português gastou 3,8 milhões de euros na adjudicação de contratos com a empresa que lidera o chamado ‘cartel do fogo’.
A espanhola Avialsa criou um esquema internacional para manipular os preços dos contratos de fornecimento de meios aéreos para combate a incêndios florestais.
A EMA - Empresa de Meios Aéreos celebrou pelo menos dois contratos com a Avialsa, do empresário espanhol Vicente Huerta, que está a ser julgado em Espanha por este esquema de corrupção.
Ambos os contratos foram celebrados em 2012: o primeiro em Fevereiro por 1,1 milhões de euros e o segundo em Junho por 2,7 milhões de euros.
O valor pode contudo ser mais elevado porque o cartel inclui várias outras empresas que se juntavam com outro nome para concorrer aos concursos sem levantar suspeitas.
As autoridades espanholas revelam que o esquema incluía a Avialsa e outras empresas do sector, que combinavam entre si os preços das adjudicações, criando um cartel que inflacionava os preços.
A Avialsa tinha ‘tentáculos’ também em Itália e Portugal, de modo a saber quais os valores máximos de cada contrato, indo sempre a concurso por esse montante.
Em Portugal, revela o ‘El Mundo’, o cartel tinha ao seu serviço um "coordenador de influências", para garantir que cobrava os preços mais elevados no aluguer dos aviões de combate aos incêndios.
Fonte
custou milhões ao Estado.
O Estado português gastou 3,8 milhões de euros na adjudicação de contratos com a empresa que lidera o chamado ‘cartel do fogo’.
A espanhola Avialsa criou um esquema internacional para manipular os preços dos contratos de fornecimento de meios aéreos para combate a incêndios florestais.
A EMA - Empresa de Meios Aéreos celebrou pelo menos dois contratos com a Avialsa, do empresário espanhol Vicente Huerta, que está a ser julgado em Espanha por este esquema de corrupção.
Ambos os contratos foram celebrados em 2012: o primeiro em Fevereiro por 1,1 milhões de euros e o segundo em Junho por 2,7 milhões de euros.
O valor pode contudo ser mais elevado porque o cartel inclui várias outras empresas que se juntavam com outro nome para concorrer aos concursos sem levantar suspeitas.
As autoridades espanholas revelam que o esquema incluía a Avialsa e outras empresas do sector, que combinavam entre si os preços das adjudicações, criando um cartel que inflacionava os preços.
A Avialsa tinha ‘tentáculos’ também em Itália e Portugal, de modo a saber quais os valores máximos de cada contrato, indo sempre a concurso por esse montante.
Em Portugal, revela o ‘El Mundo’, o cartel tinha ao seu serviço um "coordenador de influências", para garantir que cobrava os preços mais elevados no aluguer dos aviões de combate aos incêndios.
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