• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Operadores com novas regras para gestão do tráfego de internet

p.rodrigues

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Abr 6, 2007
Mensagens
5,433
Gostos Recebidos
0
As novas linhas de orientação do BEREC entraram esta terça-feira em vigor e terão de ser aplicadas em cada país da União Europeia pelos reguladores nacionais.

As novas linhas de orientação para a neutralidade de rede desenvolvidas pela entidade que representa os reguladores europeus de comunicações electrónicas (BEREC) entraram em vigor esta terça-feira, 30 de Agosto.

Na prática, destinam-se a uniformizar as regras para os operadores que disponibilizam serviços de acesso à internet, que agora terão de ser aplicadas pelas autoridades reguladoras nacionais de cada país da União Europeia. No caso de Portugal, pela Anacom, liderada por Fátima Barros.

A neutralidade da rede consiste no modo como os operadores geram os dados ou o tráfego nas suas redes, ou seja, "quando os dados são pedidos pelos subscritores de banda larga a partir de um fornecedor de conteúdos, aplicações ou serviços como o Youtube ou o Spotify", como explica a Anacom. Além disso, também inclui o tráfego trocado entre os subscritores dos serviços.

Com a nova lei, os fornecedores de serviços de internet estão proibidos de bloquear ou atrasar o tráfego, excepto quando necessário, como por exemplo para cumprir uma ordem jurídica, detalha o documento divulgado pela Anacom.

O objectivo é aplicar um "tratamento igual" na gestão do tráfego e "garantir que o ecossistema da internet continue a florescer como um motor de inovação e de liberdade de expressão".

As novas linhas de orientação estabelecem ainda que quer os consumidores individuais quer as empresas ficam protegidos pelas novas regras. No entanto, o acesso à internet fornecido em cafés e restaurantes e em redes empresariais internas não estão sujeitos a estas regras "por serem normalmente limitadas a um grupo pré-determinado de utilizadores finais", de acordo com o novo regulamento.

As linhas orientadoras estabelecidas pelo BEREC, cuja consulta contou com a participação de quase meio milhão de entidades, estabelece ainda novos parâmetros para o chamado "zero-rating". Isto é, quando um fornecedor aplica um preço zero ao tráfego de dados associado a uma aplicação específica, por exemplo se um serviço de acesso à internet não cobrar a um utilizador pelos dados utilizados por aceder a uma aplicação de streaming de música.

Agora, com as novas regras, os reguladores vão ter de avaliar as posições de mercado dos operadores bem como das aplicações em causa e, entre outras coisas, analisar em que medida os utilizadores finais têm acesso a ofertas alternativas para permitir o "zero-rating".

Além disso, o regulamento reforça os requisitos de transparência da informação prestada pelos fornecedores, como velocidades, captações de dados e outras medidas de gestão de tráfego aplicados ao serviço de internet.

fonte

obs: se alguém por cá puder, sff, "traduzir" isto seria bom... não percebi nada! :shy_4_02:
 

Feraida

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 10, 2012
Mensagens
4,161
Gostos Recebidos
2
Europa aperta cerco às operadoras. Em causa está a neutralidade da internet

Os reguladores europeus das telecomunicações emitiram um conjunto de orientações que visam salvaguardar a neutralidade da rede. As novas regras impedem que os fornecedores de internet discriminem o tráfego online.

thumbs.sapo.pt.jpg
Numa manobra para tornar a internet "um mundo mais justo e acessível a todos", os reguladores das comunicações electrónicas estão a apertar o cerco às operadoras na Europa. As novas regras têm como propósito garantir a neutralidade da rede, ou seja, evitar que os fornecedores de internet beneficiem esta ou aquela empresa e os conteúdos e serviços que disponibilizam, em detrimento de outros.

As novas normas vêm colmatar algumas das “áreas cinzentas” da legislação aprovada em 2015 pelo Parlamento Europeu, e que permitiam que as operadoras pudessem contornar as regras e priorizar certos serviços e conteúdos, cujos proprietários tivessem cofres suficientemente recheados para pagarem por um "tratamento VIP".

Apesar das constricções colocadas, podem existir casos extraordinários. No entanto, estas excepções só poderão acontecer mediante aval dos reguladores, após terem sido consideradas como justificáveis. Os reguladores europeus explicam que essas excepções só podem acontecer sob ordem judicial, para garantir o bom funcionamento e a segurança da rede ou para aliviar o congestionamento da rede.

Este novo pacote de regras pode vir a representar um forte corte nas receitas do sector das telecomunicações, numa altura em que as operadoras estão a procurar mitigar os prejuízos sofridos nas receitas dos seus negócios de telecomunicações com a oferta de serviços especializados.

Os reguladores europeus dizem ainda que as autoridades nacionais têm o dever de fazer cumprir as normas da neutralidade da rede e garantir a igualdade de tratamento de tráfego.

Fonte

Obs:
As autoridades nacionais têm o dever de fazer cumprir as normas da neutralidade da rede e garantir a igualdade de tratamento de tráfego.
Podemos esperar sentados:right:

Cumps

Feraida
 
Última edição:

DX2

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Jan 4, 2011
Mensagens
5,504
Gostos Recebidos
2
obs: se alguém por cá puder, sff, "traduzir" isto seria bom... não percebi nada! :shy_4_02:
O meu "Gosto" foi por causa desta tua frase. Realmente, nem uma notícia nem a outra cumprem o "exigido" dever de informar. : /

DX2
 
Topo