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Os processos arrastam-se durante anos, mas a dado momento a Comissão Europeia lá passa umas multas às gigantes da tecnologia. E algumas nada simpáticas… Lembra-se das mais “pesadas” de todas?
Há quem diga que os euros pedidos como “castigo” acabam por ser “coisa pouca” para empresas que faturam fortunas todos os dias, mas existem sanções e sanções, umas consideradas mais leves, mas outras vistas como realmente avultadas.
Os valores hoje divulgados relativamente ao caso da Apple na Irlanda estão entre os mais altos alguma vez determinados por Bruxelas, relativas ao sector das tecnologias, embora não se trate propriamente de uma "multa".
Em causa estão acusações de 2014, quando o Executivo europeu começou a investigar a criadora do iPhone por práticas fiscais ilegais na Irlanda, que foram esta terça-feira confirmadas. A Apple está agora a braços com o “injusto pagamento”, na opinião de Tim Cook, de 13 mil milhões de euros em impostos atrasados.
A propósito da situação, decidimos “recuperar” outras sansões impostas pela Comissão Eurpeia, consideradas históricas pelos valores envolvidos na altura, sempre de milhão um milhão de euros para cima.
MicrosoftHá quem diga que os euros pedidos como “castigo” acabam por ser “coisa pouca” para empresas que faturam fortunas todos os dias, mas existem sanções e sanções, umas consideradas mais leves, mas outras vistas como realmente avultadas.
Os valores hoje divulgados relativamente ao caso da Apple na Irlanda estão entre os mais altos alguma vez determinados por Bruxelas, relativas ao sector das tecnologias, embora não se trate propriamente de uma "multa".
Em causa estão acusações de 2014, quando o Executivo europeu começou a investigar a criadora do iPhone por práticas fiscais ilegais na Irlanda, que foram esta terça-feira confirmadas. A Apple está agora a braços com o “injusto pagamento”, na opinião de Tim Cook, de 13 mil milhões de euros em impostos atrasados.
A propósito da situação, decidimos “recuperar” outras sansões impostas pela Comissão Eurpeia, consideradas históricas pelos valores envolvidos na altura, sempre de milhão um milhão de euros para cima.
Começou nos 497 milhões de euros, em 2004, e acabou na exigência de 899 milhões quatro anos depois. No fim e após uma decisão do Tribunal Europeu, depois de recurso, acabou nos 860 milhões de euros. Tudo porque a Microsoft abusou da sua posição dominante, ao não fornecer informações essenciais para a interoperabilidade com os seus produtos a terceiros.
O rol de multas agravou-se em mais 513 milhões de euros em 2013, porque a tecnológica de Redmond falhou no cumprimento de um acordo feito antes com Bruxelas sobre a possibilidade de escolha do browser usado a partir windows .
IntelO rol de multas agravou-se em mais 513 milhões de euros em 2013, porque a tecnológica de Redmond falhou no cumprimento de um acordo feito antes com Bruxelas sobre a possibilidade de escolha do browser usado a partir windows .
A empresa foi multada em 2009 em 1,06 mil milhões de euros por práticas anti concorrenciais, acusada pela Comissão Europeia de estar a operar “em segredo” contra a AMD, disponibilizando chips a preços mais baixos a fabricantes como HP e a DLL.
Philips, LG, Toshiba, Panasonic e Samsung
Philips, LG, Toshiba, Panasonic ou Samsung foram apenas alguns dos nomes na lista de empresas que a Comissão Europeia sancionou em 2012 pela integração em dois cartéis ligados à concertação de preços nos ecrãs CRT para televisores e computadores, durante quase uma década, entre 1996 e 2006.
A investigação apurou que as empresas agiram de forma concertada, distorcendo as regras de mercado. Além da fixação artificial de preços, as empresas foram consideradas culpadas de cooperar na divisão de mercados, alocação de clientes entre si e nos esforços para restringir as opções de escolha dos clientes, ou dificultar a desistência de negócios.
A multa total foi de 1,47 mil milhões de euros e distribuiu-se de forma distinta pelas empresas implicadas. A mais pesada foi para a Philips e LG que de forma conjunta tiveram de pagar uma multa de 391,9 milhões de euros, um valor a que somaram, individualmente, mais 313,3 milhões e 295,6 milhões de euros, respetivamente.
Toshiba Samsung Storage Technolog, Sony, Hitachi-LG Data Storage, Philips, Lite-On e Quanta foram alvo de sanções por parte da CE em 2015, mas nem todas pagaram multa. A Philips, a Lite-On e uma joint-venture formada pelas duas empresas garantiram imunidade, uma vez que foram as primeiras a cooperar com as autoridades europeias, admitindo a existência de um cartel. A partilha de informação com as autoridades europeias permitiu às empresas evitarem uma multa de 63,5 milhões de euros.
Entre as penalizações, a mais pesada foi para a joint-venture Toshiba Samsung, que teve de pagar 41,3 milhões de euros. A Sony foi a segunda mais penalizada, com uma multa de 30 milhões de euros.
A investigação europeia permitiu provar que todas as empresas concertaram estratégias para fazer face à concorrência nos concursos promovidos pela Dell e pela HP, recorrendo a práticas ilegais.
GoogleEntre as penalizações, a mais pesada foi para a joint-venture Toshiba Samsung, que teve de pagar 41,3 milhões de euros. A Sony foi a segunda mais penalizada, com uma multa de 30 milhões de euros.
A investigação europeia permitiu provar que todas as empresas concertaram estratégias para fazer face à concorrência nos concursos promovidos pela Dell e pela HP, recorrendo a práticas ilegais.
Com várias investigações ainda pendentes, sobre diferentes negócios e com vários direitos de resposta, a Google tem conseguido escapar à “mão pesada” da Comissão Europeia. Algo que, contudo, pode estar por dias.
A mais antiga, que agora parece estar próxima de um desfecho, dura há vários anos e averigua as práticas da empresa no que se refere à gestão dos resultados de pesquisa no seu motor de busca e à publicidade online.
Diz-se que a (futura) multa rondará os 3.000 milhões de euros, valor abaixo do limite máximo que a CE pode aplicar, e que pode chegar aos 10% da faturação anual das empresas. Se assim fosse, a multa passaria para pelo menos o dobro.
A mais antiga, que agora parece estar próxima de um desfecho, dura há vários anos e averigua as práticas da empresa no que se refere à gestão dos resultados de pesquisa no seu motor de busca e à publicidade online.
Diz-se que a (futura) multa rondará os 3.000 milhões de euros, valor abaixo do limite máximo que a CE pode aplicar, e que pode chegar aos 10% da faturação anual das empresas. Se assim fosse, a multa passaria para pelo menos o dobro.