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Pirataria digital não deve ser combatida mas sim compreendida

Feraida

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Cientistas dizem que é preciso encontrar uma nova abordagem ao fenómeno amplamente disseminado dos downloads ilegais.

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A era do Digital traz múltiplas vantagens, e disso não há dúvida.

Mas a verdade incontornável é que também está pejada de comportamentos que não primam pela legalidade e que são alimentados pelas próprias tecnologias.

A chamada “pirataria” de conteúdos digitais, sejam eles músicas, filmes ou videojogos, é um dos fenómenos menos desejados que vêm como brinde desta revolução digital.

As investigadoras Eva Hofmann e Elfriede Penz consideram que os produtores de conteúdos devem adoptar uma abordagem mais pragmática no que toca aos downloads ilegais dos seus produtos.

Neste sentido, as cientistas sugerem que a melhor forma de lidar com este problema, que tanto tem afectado as indústrias musicais e cinematográfica, é sensibilizar os infractores de direitos autorais que as suas práticas têm consequências negativas sobre a economia e são eticamente reprováveis.

Por outras palavras, há que apelar à boa natureza de quem faz downloads ilegais e fazer-lhes ver o lado negativo desse comportamento.

Se isso é ou não uma estratégia eficaz ainda se está por descobrir, mas talvez esta abordagem seja tão frutífera como as mensagens que são publicadas nos maços de tabaco: quem fuma sabe que “Fumar Mata”, mas não é por esse facto ser destacado que a pessoa vai deixar de o fazer.

Além disso, as autoras da investigação sublinham que a desmaterialização dos conteúdos e a sua fácil duplicação fazem com que a obtenção ilegal desses mesmos artigos não seja vista por muitos como um roubo.

Por isso, Hofmann e Penz aconselham as indústrias produtoras de conteúdos a não tentarem “apertar o cerco” aos downloads ilegais, mas sim a procurar perceber este fenómeno e a procurar perceber quem faz parte dele.

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