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Hospital tratou doentes oncológicos com água destilada durante dois anos

Feraida

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Fev 10, 2012
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Aconteceu no México. Entre 2013 e 2015 morreram cerca de duas mil pessoas vítimas de cancro num centro estatal de oncologia em Veracruz, período em que as autoridades do país descobriram que era administrada uma substância inerte aos doentes, em vez de quimioterapia.

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créditos: AFP

Durante pelo menos dois anos, o centro estatal de oncologia Doctor Miguel Morantes Mesa, em Veracruz, no México, tratava os doentes de cancro com uma substância semelhante a água destilada.

"Temos resultados de um laboratório que dão conta que o medicamento administrado nos tratamentos de quimioterapia não eram realmente medicamentos, mas sim um composto inerte. Era água destilada", disse o actual governador mexicano, Miguel Ángel Yunes, citado pelos média locais.

A não aplicação de um tratamento medicamente comprovado pode estar relacionada com as quase duas mil mortes por cancro registadas nesse período. Tudo aconteceu durante a governação de Javier Duarte, que é procurado pela Justiça mexicana por suspeita de vários crimes de ordem pública e financeira.

De acordo com os relatórios daquele centro oncológico, pelo menos 32 crianças morreram durante os tratamentos entre 2013 e 2015.

Os pacientes daquela unidade de saúde informaram ainda as autoridades que lhes foi dito que não havia orçamento para realizar alguns tratamentos e que muitas vezes as sessões de quimioterapia eram canceladas e as pessoas mandadas para casa.

Os medicamentos falsificados foram detectados pela primeira vez em 2010 depois da denúncia de uma enfermeira que detectou que alguns medicamentos tinham sido violados e manipulados.

Nessa altura, foram pedidos testes aos laboratórios do grupo Roche, mas os resultados davam conta que a empresa tinha enviado os compostos solicitados sem violar qualquer regra de segurança.

A direcção do centro de oncologia desvalorizou o episódio que classificou como "golpe político".

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