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RUI PEDRO - desapareceu em 1998

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GF Ouro
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À semelhança do que tem sido feito para encontrar a Madie, espero que agora façam o mesmo com o "nosso" Rui Pedro!

Esta mensagem é um dos métodos a que a mãe do Rui Pedro tem recorrido para que a ajudem a encontrar o filho, já que as autoridades Portuguesas têm deixado arrastar este caso há já cinco anos.
O mínimo que podemos fazer é reenviar esta mensagem aos nossos contactos na esperança de que um dia ela venha dar os seus frutos.
Por favor divulguem esta mensagem aos vossos contactos nacionais e internacionais.
 
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Matapitosboss

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Desaparecido há 9 anos: Busca por Rui Pedro também já passa pela Internet

A mãe de Rui Pedro, desaparecido há 9 anos, decidiu seguir o exemplo dos pais de Madeleine e criou um site com fotos e toda a história do rapto do filho, na esperança o poder encontrar.

«Faz já nove anos que o Rui Pedro desapareceu. Nos nossos corações vive a esperança de ainda o podermos encontrar. Nunca havemos de desistir. Este novo site foi criado com essa intenção... Encontrar o Rui Pedro», lê-se.

A criação do site foi anunciada por Filomena Teixeira, mãe de Rui Pedro, na sexta-feira, Dia Internacional das Crianças Desaparecidas assinalado em Lisboa com uma conferência europeia.

Rui Pedro, que é uma das sete crianças portuguesas desaparecidas nos últimos anos, foi visto pela última vez a 4 de Março de 1998 em Lousada quando tinha onze anos.

Nove anos depois a mãe continua a acreditar que um dia encontrará o filho e apela a um reforço dos meios das autoridades portuguesas para a investigação destes casos.

«É essencial que se dê meios e a todos os que estão envolvidos nestas investigações. É preciso que todos colaborem», disse Filomena Teixeira que sexta-feira marcou presença em Lisboa na conferência europeia sobre crianças desaparecidas.

Há nove anos, adiantou, este problema do rapto de crianças não se colocava, na maioria das vezes pensava-se que tinha fugido de casa.

«Hoje já não é assim...», disse, adiantando, contudo, que ainda há um caminho a fazer como, por exemplo, a actualização da imagem das crianças desaparecidas.

«Esta é uma das coisas que gostava que se fizesse. No caso do meu filho, por exemplo, que desapareceu com onze anos, hoje já tem 20 anos», adiantou.

A criação de um site foi uma das iniciativas desenvolvidas após o desaparecimento de uma criança inglesa 3 de Maio na Praia da Luz, no Algarve.

A diplomata nomeada pelo Governo britânico para ajudar os pais da menina anunciou a entrada em funcionamento de uma pagine na Internet para auxiliar as buscas de Madeleine.

O objectivo desta iniciativa dos amigos e família do casal McCann é disponibilizar toda a informação sobre a menina de quatro anos, nomeadamente sobre os fundos recolhidos para auxiliar na procura da criança.

Um dia depois da sua criação, um porta-voz da família da pequena Madeline McCann anunciou que o site registou cinco milhões de visitas nas primeiras 24 horas.


Fonte Inf.-Lusa / SOL


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T

TIN

Visitante
Rui Pedro/Site Oficial

Rui Pedro



Depois da pequenina Maddie, agora a mãe de Rui Pedro, a Dona Filomena de

Lousada, também lançou um site para encontrar o filho.



Transmitam o endereço, se possível a amigos estrangeiros, para ter a maior

divulgação planetária...



Não custa nada e os pais agradecem...



*www.ruipedro.net*
 

MNM

GF Ouro
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Assim será amigo :espi28:

Aquele abraço
 

brunocardoso

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Rui Pedro: PJ/Porto desconhece qualquer nova diligência sobre desaparecimento do rapa

Porto, 08 Nov (Lusa) - A PJ/Porto desconhece a existência de qualquer nova diligência em torno do processo do desaparecimento em 1998, em Lousada, de Rui Pedro, então com 11 anos, garantindo que "não apareceu nenhum dado novo".

Uma fonte da Secção Regional da Brigada de Combate ao Banditismo afirmou à agência Lusa que, "embora o processo não tenha sido arquivado, como é norma em casos semelhantes, também não registou avanços por falta de provas".

A fonte precisou que a Brigada não tem conhecimento de qualquer elemento novo, nem recente nem nos últimos anos, que possa conduzir ao paradeiro do Rui Pedro, sublinhando que "também não há nenhuma diligência" pedida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), situado em Lisboa, no âmbito do inquérito.

"Ninguém foi, recentemente, constituído arguido ou interrogado", afirmou a fonte, frisando que um dos suspeitos, Afonso Dias, que teria sido a última pessoa a ver o Rui Pedro, foi constituído arguido ainda em 1998, mas sem que nada se provasse de concreto sobre o seu envolvimento no misterioso desaparecimento da criança.

O advogado dos pais de Rui Pedro disse hoje que está a ser explorada uma nova linha de investigação deste processo que não tinha sido considerada no início.

Em declarações à Agência Lusa, Ricardo Sá Fernandes disse que não pode falar sobre o processo por se encontrar em segredo de Justiça, mas adiantou que desde há dois anos que existe uma nova linha de investigação.

"Não é uma coisa de hoje. Existem já dois anos de diligências a vários níveis que permitem ter alguma esperança que se possa vir a descobrir o que aconteceu. Rui Pedro desapareceu, quem esteve ligado a esse desaparecimento e porquê?", referiu.

Por seu turno, Filomena Teixeira, a mãe do jovem desaparecido, disse hoje à Lusa que tinha recebido informações de que "o Afonso seria ouvido, de novo, na PJ do Porto, por indicação dos magistrados titulares do caso no DCIAP".

Na quarta-feira a TVI avançou que o suspeito pelo desaparecimento de Rui Pedro foi constituído arguido passados dez anos sobre os acontecimentos.

Segundo a estação de televisão, a Polícia Judiciária (PJ) concluiu que Afonso, o suspeito em causa, pode ter raptado Rui Pedro para o colocar numa rede de pedofilia, mas também não está posta de parte a hipótese de acidente e ocultação de cadáver.

Ricardo Sá Fernandes não confirmou nem desmentiu esta informação, dizendo apenas que não pode falar sobre o processo.

"A única coisa que posso dizer é que o inquérito continua a decorrer e há dois anos que tem sido explorada uma linha de investigação que não tinha sido considerada no início", referiu.

Segundo o advogado, tanto o pai como a mãe de Rui Pedro estão a acompanhar o processo, tendo já sido chamados várias vezes ao Ministério Público.

"As diligências estão em curso com consistência. Ainda é cedo para falar sobre isso", disse.

Para a mãe de Rui Pedro, Filomena Teixeira, a investigação judicial ao caso "só peca por tardia", conforme disse hoje à Lusa.

"Preciso de saber se o meu filho foi morto ou se foi levado para a pedofilia", afirmou à Lusa Filomena Teixeira, frisando que teve informações do advogado de que a PJ está a retomar a investigação.

Sobre o caso em concreto, disse que "se alguém que pode saber o que se passou naquela tarde de 04 de Março de 1998 deve ser o Afonso". "Ele esteve com o meu filho, antes dele desaparecer", salientou.

Por sua vez, uma fonte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) garantiu hoje à Lusa que o único arguido do caso do desaparecimento de Rui Pedro foi constituído em 1999.

Segundo a fonte do DCIAP, onde corre o processo, "há um arguido constituído neste caso que já foi ouvido como tal em Junho de 1999".

Rui Pedro foi visto pela última vez a 04 de Março de 1998 quando tinha onze anos, supostamente enquanto andava de bicicleta num terreno baldio atrás do escritório onde a mãe trabalhava, em Lousada, distrito do Porto.

Fonte:Lusa/Fim
 

Matapitosboss

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Holandeses investigam amigos de arguido no caso Rui Pedro

O Ministério Público pediu às autoridades holandesas para investigar amigos do único arguido no caso do desaparecimento de Rui Pedro, o rapaz de Lousada, residentes naquele país europeu. As cartas rogatórias solicitando as averiguações terão sido enviadas há cerca de ano e meio, pouco tempo depois de o Departamento Central de Investigação e Acção Penal Penal (DCIAP) ter reavaliado todo o processo e decidido concentrar as atenções em Afonso Dias, descartando as outras centenas de pistas surgidas até então.

Os pedidos efectuados pela justiça portuguesa ainda não terão tido qualquer resposta por parte das autoridades holandesas, mas visariam, soube o JN, explorar a possibilidade de Rui Pedro - desaparecido a 11 de Março de 1998, quando tinha apenas 11 anos - ter sido sequestrado e entregue a uma rede internacional de pedofilia ou de adopção.

Despacho do MP

Afonso, um amigo da família, que à época tinha apenas 22 anos, foi na altura interrogado como arguido, basicamente por se supor ter sido a última pessoa a estar com o rapaz, antes de este desaparecer, quando andava de bicicleta atrás do escritório da mãe, em Lousada.

Sete anos depois, em finais de 2005/princípio de 2006 e com centenas de denúncias e pistas investigadas e sucessivamente eliminadas, o amigo mantinha-se como único arguido no processo, que parecia ter estagnado.

Terá sido nessa altura que o Ministério Público decidiu parar para "espremer" tudo que se encontrava no processo e avaliar o "sumo" que saísse da operação. Nesse sentido, o DCIAP pediu o processo à PJ e reavaliou-o de uma ponta à outra. O nome de Afonso Dias voltou a destacar-se, em duas vertentes a possibilidade de Rui Pedro ter sido entregue a uma rede internacional ou a existência de uma morte acidental, após a qual o corpo terá sido escondido.

Desta condensação do processo saiu um despacho do Ministério Público que fez com que todas as atenções voltassem a ficar focadas nas dúvidas existentes sobre as explicações dadas por Afonso. O arguido foi inquirido pela última vez na em Novembro do ano passado, voltando a negar o seu envolvimento no caso.

As cartas rogatórias visam obter informação sobre pessoas das relações de Afonso na Holanda. Mas as investigações estendem-se também às pessoas que em Portugal mais de perto se relacionaram com o arguido.

Regressado, pouco tempo depois, o processo à PJ do Porto, as denúncias sobre eventuais avistamentos do rapaz têm sido investigadas, sem que nenhuma delas tenha trazido qualquer re sultado positivo. A última evolução do caso aconteceu há cerca de dois meses, com o regresso do processo ao DCIAP, onde se mantém até hoje.


Arguido indignado

"Não têm nenhuma prova contra mim. Estou inocente. Não imagino o que lhe tenha acontecido." Afonso Dias, 30 anos, fez anteontem questão de responder desta forma às dúvidas que foram suscitadas quando ao seu eventual envolvimento no desaparecimento de Rui Pedro, em Março de 1998.



Equipa renovada

Várias mudanças, na sua maioria administrativas, fizeram com a equipa da Polícia Judiciária que está a investigar o caso Rui Pedro seja hoje completamente diferente da que inicialmente tomou conta do caso.


Fonte Inf.-Jornal de Notícias


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sabata

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Para que não fique apagado das nossas memórias.
Parte o coração ver no rosto da mãe de Rui Pedro o sofrimento que a acompanha. Muita coragem para esta mãe, e para outras que vivem esta tragédia da ausencia dos filhos.
 

florindo

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Ministério Público acusa de rapto o único suspeito no caso de Rui Pedro

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Rui Pedro despareceu dia 04/03/1998

O Ministério Público acusou Afonso Dias de crime de rapto do jovem Rui Pedro, desaparecido há 13 anos em Lousada. Segundo a SIC, a Acusação baseia-se nos testemunhos de pessoas que viram Rui Pedro no dia do desaparecimento. Afonso Dias foi a última pessoa vista com Rui Pedro.

O procurador Vitor Magalhães acusa Afonso Dias de rapto, um crime punível com dez anos de prisão.

O Ministério Público dá como provado que Afonso Dias raptou o menor Rui Pedro, na altura com 11 anos de idade, no dia 4 de Março de 1998.

O testemunho de uma prostituta terá convencido a Ministério Público de que Afonso Dias levou o menor para um encontro de cariz sexual e que sabe o que aconteceu a Rui Pedro.

Jornal de Notícias
 

florindo

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"Pode ser que agora se saiba o que aconteceu" ao Rui Pedro

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Mãe de Rui Pedro

"Pode ser que, a partir de agora, se saiba o que realmente aconteceu ao meu filho", disse, ao JN, a mãe de Rui Pedro, o rapaz desaparecido há 13 anos em Lousada, reagindo à notícia de que o Ministério Público acusou este sábado Afonso Dias de crime de rapto do jovem.

"Estou na expectativa para ver o que vai acontecer", referiu Filomena Teixeira, confirmando que foi notificada hoje da acusação do Ministério Público.

O procurador Vitor Magalhães acusa Afonso Dias de rapto, um crime punível com dez anos de prisão. O Ministério Público afirma que Afonso Dias raptou o menor Rui Pedro, na altura com 11 anos de idade, no dia 4 de Março de 1998.

O testemunho de uma prostituta terá convencido a Ministério Público de que Afonso Dias levou o menor para um encontro de cariz sexual e que sabe o que aconteceu a Rui Pedro.

"Realmente, 13 anos é bastante tempo, mas costuma-se dizer que mais vale tarde do que nunca", acrescentou, ao JN, Filomena Teixeira.

Jornal de Notícias
 

eica

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Ministério Público "está a lavar a imagem" no caso de Rui Pedro

O criminologista Barra da Costa considera que a acusação do principal suspeito do desaparecimento de Rui Pedro de crime de rapto é "uma forma de o Ministério Público lavar a cara". O inspector-chefe da Polícia Judiciária duvida que a acusação vá resultar "em alguma coisa" e lamentou que a investigação não tenha feito o seu papel, esperando 48 horas até iniciar o seu trabalho.

"Nunca será feita justiça, porque esta não será célere nem eficaz", afirmou à Lusa, acrescentando que a investigação deveria conduzir à descoberta do rapaz, o que não aconteceu.

"Parece-me que o Ministério Público está a lavar a imagem", sublinhou, referindo-se ao tempo que passou desde o desaparecimento de Rui Pedro: 13 anos.

Para Barra da Costa, "o problema deste processo começa quando se demora 48 horas até começar a investigação".

"Em cada 100 crianças que desaparecem, uma nunca voltará a aparecer. A investigação deve partir do pressuposto que a criança investigada é a que não vai aparecer e não esperar que esta apareça nas 48 horas seguintes", adiantou.

A acusação de crime de rapto foi deduzida a 11 de Fevereiro, mas só domingo é que Afonso Dias, o principal suspeito, foi notificado.

Segundo o advogado da família, Ricardo Sá Fernandes, para esta acusação contribuiu o trabalho de uma nova equipa da Polícia Judiciária (PJ) do Porto que "conseguiu reconstruir o que se passou nas 24 horas consequentes ao desaparecimento de Rui Pedro".

Para tal foram levados em conta depoimentos e feitas reconstituições que permitiram reconstruir "aquelas horas fundamentais" e que, para o advogado, "estiveram na origem do desaparecimento".

Rui Pedro foi visto pela última vez a 4 de Março de 1998, em Lousada, quando tinha onze anos.

Jornal de Notícias
 

Matapitosboss

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Pois é mesmo de lamentar o atraso de 48H00 para iniciar a investigação!

Eu acredito que se a mesma tivesse início instantâneo, quem sabe o resultado seria outro!
 

florindo

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PGR desconhece motivos da demora na acusação do "caso" Rui Pedro

O procurador-geral da República afirmou, esta segunda-feira, desconhecer os motivos pelos quais o Ministério Público demorou 13 anos a acusar de rapto o principal suspeito do desaparecimento de Rui Pedro, mas sugeriu que não poderia ter demorado menos.

Questionado pelos jornalistas à margem da cerimónia de entrega de diplomas aos novos magistrados do Ministério Público (MP) sobre se demorou demasiado tempo a acusar de rapto o principal suspeito, Pinto Monteiro afirmou que "provavelmente não pôde demorar menos tempo".

"Não posso acompanhar 550 mil processos, especialmente um que começou nove anos antes de eu ser procurador-geral", afirmou, frisando que em relação ao tempo que levou, "os investigadores, melhor do que ninguém, poderão dizer".

Pinto Monteiro acrescentou que "sempre que um processo termina o procurador-geral congratula-se", mas frisou que "a Procuradoria não tem qualquer comentário a fazer" em relação a este caso em concreto.

A acusação de crime de rapto foi deduzida a 11 de Fevereiro, mas só no passado sábado é que o principal suspeito - Afonso Dias - foi notificado.

Segundo o advogado da família, Ricardo Sá Fernandes, para esta acusação contribuiu o trabalho de uma nova equipa da Polícia Judiciária (PJ) do Porto que "conseguiu reconstruir o que se passou nas 24 horas consequentes ao desaparecimento de Rui Pedro".

Para tal foram levados em conta depoimentos e feitas reconstituições que permitiram reconstruir "aquelas horas fundamentais" e que, para o causídico, "estiveram na origem do desaparecimento".

Rui Pedro foi visto pela última vez a 4 de Março de 1998, em Lousada, quando tinha 11 anos.

Jornal de Notícias
 

eica

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Defesa do suspeito de rapto de Rui Pedro deverá requerer instrução do processo

A defesa do alegado raptor de Rui Pedro "está inclinada" para pedir a um juiz de instrução que avalie a acusação e já avançou com o pedido de prorrogação do prazo para requerer a instrução do processo.

"Estamos inclinados para requerer a instrução do processo. Posso adiantar mesmo que já pedimos a prorrogação do prazo para a abertura da instrução", disse, esta quarta-feira, à agência Lusa o advogado Paulo Gomes, do escritório que defende Afonso Dias, acusado de fazer desaparecer Rui Pedro há 13 anos.

Em geral, os requerimentos para abertura da instrução do processo -- uma fase em que se filtra a acusação do Ministério Público -- devem ser feitos em 20 dias a contar da data da comunicação da acusação.

Paulo Gomes disse que invocou a natureza complexa do processo para pedir a prorrogação do prazo, que pode ser estendido por mais dez ou 20 dias.

"Há entendimentos diferentes sobre se o prazo adicional é de mais dez ou 20 dias. Vou deixar isso ao critério do juiz", disse, explicando que o pedido se radica no facto de ter de estudar mais de quatro mil páginas do processo.

Os testemunhos centrais da acusação, de pessoas de menor idade à data dos factos, mas também de uma prostituta, e a alegada inexistência de prova técnica que comprove a presença de Rui Pedro no carro de Afonso Dias são argumentos que a defesa do arguido estuda, mas Paulo Gomes não quis adiantar detalhes, por não ter concluído a análise do processo.

Rui Pedro Teixeira Mendonça desapareceu em Lousada em 4 de Março de 1998, tinha então 11 anos de idade, mas o despacho final de acusação, elaborador pelo procurador Vítor Magalhães, do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, só foi concluído em 11 de Fevereiro deste ano.

A acusação não permite saber o que aconteceu ao jovem nem se este está vivo ou morto, segundo o advogado da família, Ricardo Sá Fernandes.

Jornal de Notícias
 

Matapitosboss

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Família de Rui Pedro pede que caso vá a julgamento

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A criança de Lousada desapareceu no dia 4 de Março de 1998


Durante o debate instrutório, a defesa da família de Rui Pedro, o jovem de 11 anos desaparecido há 13 anos, pediu que o caso vá a julgamento, por considerar haver provas sólidas e coerentes.

O advogado da família disse hoje, em tribunal, que nos primeiros dias de investigação ao caso houve "desleixo e negligência".
"É lamentável a enorme inércia no momento essencial deste caso", acrescentou Ricardo Sá Fernandes.

O Ministério Público sente-se frustrado e angustiado, com as conclusões do caso Rui Pedro. Foi assim que o Procurador Victor Magalhães se dirigiu ao Tribunal de Lousada.

Nesta primeira sessão, o representante do Ministério Público confirmou que acusa um homem, de 35 anos, pelo crime de rapto. Mas também confessou que todos os investigadores se sentem frustrados por nunca ter sido possível encontrar a criança – uma vez que esse sempre foi o principal objectivo.

Pelo contrário, a defesa de Paulo Gomes – o acusado neste caso – considera inútil realizar um julgamento, porque as provas são ténues, e o mais provável seria a absolvição.

O juiz deverá anunciar a sua decisão, no dia 6 de Junho.

Fonte: RR
 

florindo

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Acusado de rapto de Rui Pedro vai a julgamento



O Tribunal de Lousada anunciou hoje que Afonso Dias, acusado do rapto de Rui Pedro, criança que desapareceu no dia 04 de Março de 1998, vai a julgamento.

O juiz Jorge Moreira Santos, através de despacho, pronunciou por crime de rapto qualificado o único arguido no processo.

A decisão do magistrado judicial levou em conta os argumentos que foram apresentados no debate instrutório realizado no dia 26 de Maio.


Lusa/SOL
 

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Acusado do rapto de Rui Pedro interrompeu depoimento da mãe

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Mãe de Rui Pedro à entrada do tribunal

O homem acusado do rapto da criança de Lousada desaparecida há 13 anos interrompeu, esta quinta-feira, o depoimento da mãe de Rui Pedro quando esta falava ao tribunal.

Não foi claro o que o arguido, de pé, disse a Filomena Teixeira, da qual se aproximou, mas percebeu-se que a abordagem não foi ofensiva nem agressiva. O arguido disse jurar em nome do seu filho, não tendo sido depois perceptível o resto da frase, onde se ouviu também uma alusão a Rui Pedro.

Afonso Dias foi imediatamente interpelado pela juíza, que ordenou que se afastasse e calasse, dizendo-lhe que não permitiria que tal se voltasse a repetir.

Este momento marcou a primeira sessão de julgamento do homem de 35 anos acusado do rapto de Rui Pedro, então com 11 anos de idade, alegadamente praticado no dia 4 de Março de 1998.

A mãe da criança confirmou, no essencial a versão da acusação, admitindo que Rui Pedro e Afonso Dias tinham uma boa relação de amizade, apesar da diferença de 10 anos entre os dois e que o arguido frequentava pontualmente a casa da família e a escola de condução de que são proprietários.

Disse também que nunca vira "nada de mal" em Afonso, até porque o considerava "muito infantil".

Filomena Teixeira revelou que o filho lhe tinha pedido, nesse dia, ao princípio da tarde, para dar uma volta de carro com Afonso, mas a assistente garantiu em audiência que não deu autorização, o que provocou algum descontentamento à criança.

Algumas horas depois deu pela falta de Rui Pedro, porque esta não comparecera à sessão de explicação que estava marcada para o fim da tarde.

A assistente disse ao tribunal que ficou a saber através de um sobrinho de nome André que o filho saíra com Afonso de carro para ir ter com uma prostituta.

Este garantira aos pais de Rui Pedro que Afonso os convidara para ir a uma prostituta naquele dia.

O pai da criança, Manuel Mendonça, também falou em audiência, onde disse que nunca gostou da relação que Afonso mantinha com o filho devido à grande diferença de idade, e que por diversas vezes o tinha transmitido à sua mulher.

O assistente disse ao tribunal que no dia do desaparecimento da criança, o arguido lhe garantiu que vira Rui Pedro pela última vez num descampado onde foi encontrada a sua bicicleta.

Na próxima sessão, marcada para o dia 22 de Novembro, vai ser ouvido André, primo da criança desaparecida.

O tribunal também ouvirá, como testemunhas, as crianças, hoje adultos, que disseram ter visto Rui Pedro entrar para o carro de Afonso, junto à então escola preparatória da vila, no dia do desaparecimento.

Neste processo Afonso Dias responde por um crime de rapto qualificado, por ter, na tese do Ministério Público, aliciado e levado Rui Pedro para um encontro com um prostituta, em Lustosa, Lousada, após o qual nunca mais foi vista a criança.

Nesta primeira sessão de julgamento, o arguido disse não querer, para já, falar ao tribunal.

Fonte: Jornal de Notícias
 

florindo

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Depoimento do primo de Rui Pedro importante para descobrir a verdade

Depoimento do primo de Rui Pedro importante para descobrir a verdade

O advogado dos pais da criança de Lousada desaparecida desde 1998 disse à agência Lusa que o depoimento do primo de Rui Pedro, previsto para hoje, deverá ser «muito importante» para a descoberta da verdade.

André Mendonça, actualmente com 24 anos de idade, disse às autoridades, no dia do desaparecimento da criança - 4 de Março de 1998 -, que o único arguido neste processo, Afonso Dias, o tinha convidado, conjuntamente com Rui Pedro, para irem a uma prostituta.

A tese da acusação assenta, em parte, nestas declarações, sustentando a convicção, também dos assistentes, de que Afonso Dias deverá ser condenado por um crime de rapto qualificado.

Hoje à tarde, com o depoimento ao tribunal de André Mendonça, confirmar-se-á ou não a tese da acusação, podendo ser crucial a possibilidade de o arguido ser confrontado com as declarações da testemunha.

O advogado Ricardo Sá Fernandes considera que as primeiras testemunhas neste processo, que deverão ser ouvidas entre hoje e sexta-feira, serão determinantes para o desfecho deste julgamento.

Ainda na sessão de hoje, a segunda deste julgamento, durante a tarde, deverão ser ouvidas duas crianças, hoje adultos, que alegaram terem visto Rui Pedro junto ao carro de Afonso Dias no dia do desaparecimento.

A acusação sustenta que Afonso Dias seduziu e levou a criança, então de 11 anos, para um encontro com uma prostituta, em Lustosa, Lousada, após o qual nunca mais foi vista.

Hoje de manhã foi ouvido um homem, antigo funcionário de um posto de combustíveis, que garantiu ter visto Rui Pedro, no centro da vila de Lousada, a caminhar, na companhia de outros dois rapazes, na tarde em que desapareceu.

A testemunha foi confrontada pelo tribunal com declarações que terá feito à GNR no dia a seguir ao desaparecimento, nas quais admitiu ter visto duas crianças passarem de bicicleta, mas que nenhuma seria Rui Pedro.

Face à contradição, a testemunha insistiu não se lembrar de ter sido ouvido naquele dia pela GNR, apesar de no auto de declarações constar a sua assinatura.

O tribunal ouviu também a pessoa que diz ter encontrado a bicicleta de Rui Pedro, num descampado próximo da sua escola, na tarde em que desapareceu.

A testemunha confirmou que viu a bicicleta cerca das 16h00.

O coletivo autorizou hoje o arguido a ausentar-se na tarde do dia 25 para se submeter, em Penafiel, a perícias técnicas, requeridas pela defesa, para apurar as suas faculdades psicológicas.


Lusa/SOL
 

florindo

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Tribunal ouve prostituta que terá estado com Rui Pedro antes do desaparecimento

Tribunal ouve prostituta que terá estado com Rui Pedro antes do desaparecimento

O tribunal de Lousada deverá ouvir hoje a prostituta que, de acordo com acusação do denominado caso 'Rui Pedro', terá estado com a criança no dia do seu desaparecimento, há mais de 13 anos.

A prostituta é considerada pela defesa e acusação uma das principais testemunhas deste julgamento, que senta no banco dos réus Afonso Dias por um crime de rapto qualificado.

A tese do Ministério Público (MP) sustenta que o arguido seduziu e levou a criança, então com 11 anos, para um encontro com prostitutas em Freamunde.

Segundo a acusação, uma prostituta alega ter estado em Lustosa com uma criança no dia 04 de março de 2008, quando Rui Pedro foi visto pela última vez. A mulher terá dito que foi Afonso que conduziu a criança àquele encontro.

A sessão desta segunda-feira é a quinta deste julgamento, que tem sido marcado pelos depoimentos de vários antigos colegas de escola de Rui Pedro.

Todos disseram ao tribunal terem visto a criança, no dia do desaparecimento, junto de um veículo preto, que o MP alega ser de Afonso Dias.

Alguns ex-alunos, hoje adultos, disseram até terem visto a criança entrar no automóvel.

Na segunda sessão, o primo da criança desaparecida disse ao tribunal que foi convidado - conjuntamente com Rui Pedro -, para ir às prostitutas a Freamunde, confirmando a tese da acusação.

João André Mendonça, actualmente com 25 anos e que tinha 12 à data dos factos, explicou que o convite foi feito à saída da escola, num caminho próximo, na véspera do desaparecimento de Rui Pedro, ou seja, no dia 03 de março de 1998, uma terça-feira.

A testemunha revelou que Afonso Dias, cuja amizade era muito apreciada por Rui Pedro, prometera às duas crianças irem, na quarta-feira, atirar foguetes para a zona da pista da Costilha, após a qual seguiriam de automóvel até às prostitutas.

Este julgamento tem sido também marcado pelo silêncio do arguido e pela recusa em prestar declarações da sua mulher e de um seu irmão, arrolados como testemunhas pelo Ministério Público.

A defesa assume que o silêncio de Afonso Dias é uma estratégia e que o arguido só falará em audiência no final da produção de prova se «julgar conveniente para o apuramento da verdade».

Lusa/ SOL
 

eica

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Inspector-chefe diz não perceber por que não se seguiu pista dada por prostituta

Inspector-chefe diz não perceber por que não se seguiu pista dada por prostituta

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Afonso Dias

Um inspector-chefe da Polícia Judiciária disse, esta terça-feira, não perceber por que razão a investigação ao caso Rui Pedro não seguiu em 1998, ano do desaparecimento, a pista de uma prostituta que apontava para a possibilidade de rapto do menor de 11 anos.

Tenho dificuldade em perceber por que não se valorizou essa informação relevante", afirmou Henrique Noronha, que chefia a investigação deste caso desde 2008.

O inspector recordou que no ano do desaparecimento foi ouvida Alcina Dias, que então disse à Polícia Judiciária (PJ) e ao Ministério Público ter estado com uma criança em Lustosa, pista que acabou por não ser valorizada pela investigação nos anos subsequentes.

"Essas diligências deviam ter sido completadas", insistiu Henrique Noronha.

O inspector explicou que durante vários anos as investigações realizadas por duas equipas distintas, anteriores à sua, estiveram focadas na tentativa de descoberta do que aconteceu a Rui Pedro, acabando por não dar atenção à possibilidade de um crime de rapto ter precedido o desaparecimento da criança.

Só em 2008, quando a PJ criou uma equipa específica para investigar o caso, é que os inspectores seleccionados decidiram atribuir maior importância às informações prestadas por Alcina Dias, o que motivou a sua inquirição e junção aos autos das suas declarações.

O Ministério Público (MP) sustenta neste julgamento que o arguido Afonso Dias seduziu e conduziu Rui Pedro para um encontro com prostitutas em Lustosa, após o qual nunca mais foi visto.

Henrique Noronha enunciou todos os passos dados pela investigação desde 2008 no sentido de perceber todas as diligências feitas anteriormente e "traçar uma linha de investigação", que culminou com a acusação de Afonso Dias.

Nesse trabalho, que incluiu novas diligências, como buscas, inquirições e reconstituições, os inspectores recolheram imagens com pendor sexual no quarto de Rui Pedro, concluindo o inspector que no menor havia "um interesse sexual pronunciado".

O inspector destacou, também, o facto de, apesar de todas as diligências, a PJ não ter conseguido apurar o que fez o arguido desde cerca das 14 horas, quando terá estado com o menor junto à escola preparatória local, até ao final da tarde, quando a família de Rui Pedro se apercebeu do seu desaparecimento. A tese da acusação advoga que foi ao princípio da tarde que Afonso Dias conduziu Rui Pedro à prostituta.

Contudo, em declarações prestadas no inquérito, o arguido alega que nesse período, depois de um encontro com Rui Pedro junto à escola, deslocou-se sozinho a Paços de Ferreira, tendo regressado à sua casa em Lousada para tomar banho e ido depois a Freamunde ter com a sua namorada.

"Há aqui um hiato de tempo que não conseguimos perceber", afirmou hoje o inspector, recordando que a investigação não encontrou ninguém que se tenha encontrado com Afonso Dias nessa tarde e que dê sustentação à tese do arguido.

"Ficamos um pouco perplexos", afirmou, comentando o facto de o Afonso Dias alegar ter estado parado cerca de hora e meia "num local a olhar para nada e a fazer horas".

Na sessão desta terça-feira, a nona do julgamento, foram ouvidos mais três inspectores que explicaram as diligências efectuadas desde 2004.

Na quarta-feira, serão ouvidos mais quatro agentes da PJ arrolados pela defesa e será feita a reconstituição dos factos, com deslocações à antiga escola de Rui Pedro e a Lustosa.

JFonte: Jornal de Notícias
 

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Afonso Dias nega ter estado com Rui Pedro na tarde do desaparecimento

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Afonso Dias diz ter estado com Rui Pedro apenas cinco minutos no dia do desaparecimento

O tribunal de Lousada visualizou, esta terça-feira, um vídeo de 2004 com a reconstituição dos factos do dia do desaparecimento de Rui Pedro no qual o homem acusado de rapto garante não ter estado com o menor na tarde do desaparecimento.

Nesse vídeo com cerca de uma hora de duração, Afonso Dias, acusado de um crime de rapto qualificado, insiste ao inspector José Leal que no dia 4 de Março de 1998 esteve com Rui Pedro, durante cerca de cinco minutos, após a hora de almoço, junto à escola da criança, convidando o menor para ir às fisgas.

"Ele [Rui Pedro] veio ter comigo de bicicleta, encostou-se ao meu carro e falámos", contou nessa reconstituição.

Segundo o arguido, o menor, "que estava com pressa", recusou o convite, alegando que nessa tarde tinha explicações.

"E foi-se embora. Eu ainda o vi pelo espelho retrovisor do carro", disse Afonso Dias, acrescentando que arrancou de imediato no seu veículo em direcção a Paços de Ferreira.

Nesta nona sessão do julgamento foi a primeira vez que se conheceu, em audiência, a versão dos factos de Afonso Dias, porque até hoje tem-se remetido ao silêncio, seguindo uma indicação do seu advogado.

No vídeo da reconstituição, o arguido explica depois o que alega ter feito naquela tarde, procurando contrariar a tese do Ministério Público, segundo a qual Afonso Dias, entre as 14 horas e as 14.30 horas, levou de carro o menor Rui Pedro para um encontro com uma prostituta em Lustosa, após o qual nunca mais foi vista a criança.

Afonso Dias diz que esteve parado mais de uma hora junto a uma farmácia de Paços de Ferreira, regressando à sua casa em Lousada para tomar banho e regressando depois a Freamunde para se encontrar com a sua namorada.

Só à noite, quando regressou a sua casa, é que, alega, soube do desaparecimento de Rui Pedro, porque a GNR estava à sua espera.

Na sessão desta terça-feira, o inspector-chefe da PJ, Henrique Noronha, disse não perceber o que terá feito o arguido naquela tarde, porque não foi encontrada qualquer pessoa que tenha estado ou falado com Afonso Dias naquele período do dia.

No entanto, no final da sessão, o advogado de defesa disse aos jornalistas não ter visto que, da visualização do vídeo, "resultasse qualquer prejuízo para o arguido", considerando até que "foi relevante para a descoberta da verdade".

"A versão inicial do arguido está espelhada claramente na reconstituição", afirmou Paulo Gomes a propósito das dúvidas da PJ quanto ao que terá feito Afonso Dias na tarde do desaparecimento de Rui Pedro.

Na sessão de quarta-feira o tribunal vai realizar uma reconstituição dos factos, deslocando-se à antiga escola preparatória de Lousada, local onde Rui Pedro, segundo várias testemunhas, incluindo ex-colegas de escola do menor, terá entrado no carro de Afonso Dias, nunca mais sendo visto.

A reconstituição incluirá também uma deslocação a Lustosa, a cerca de nove quilómetros de Lousada, onde o Ministério Público alega que terá havido o encontro de uma prostituta com Rui Pedro, tendo o menor sido levado pelo arguido.

Fonte: Jornal de Notícias
 
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