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Alterações Climáticas: Países em desenvolvimento aceitam fazer cortes nas suas emissões

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Alterações Climáticas: Países em desenvolvimento aceitam fazer cortes nas suas emissões

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Filipa Alves

Um dos principais negociadores do grupo dos países menos desenvolvidos (Least Developed Countries - LDC) anunciou que estas nações aceitam agora fazer cortes nas suas emissões para ajudar a combater as Alterações Climáticas. Esta mudança de atitude pode desbloquear as negociações internacionais que têm como objetivo o acordo de um tratado global sucessor do Protocolo de Quioto.

Estas negociações atravessam um impasse, em parte porque países como os EUA e a Austrália recusaram comprometer-se com cortes nas suas emissões se os países mais pobres não concordarem em contribuir para resolução daquele que é um dos principais problemas ambientais globais.

Até à data, estes países tem brandido o argumento de que as Alterações Climáticas são resultantes das elevadas emissões de dióxido de carbono dos países desenvolvidos, pelo que a responsabilidade de encontrar uma solução para o problema deveria ser assumida por estas mesmas nações.

No entanto, segundo o jornal britânico The Guardian, Quamrul Chowdury revelou agora que as 49 nações menos desenvolvidas reconhecem que é essencial a sua participação no esforço global combater as Alterações Climáticas, que afetam todos.

“Todos os países deveriam comprometer-se [a aceitar cortes nas emissões]”, afirmou o representante do grupo dos LDC. No entanto “as Ações Adequadas de Mitigação Nacionais (National Appropriate Mitigration Actions – NAMA) dos países em desenvolvimento devem ser apoiadas” acrescentou Quamrul Chowdury.

“Creio que os países do grupo LDC são agora a favor de rotas de baixas emissões para todos”, afirmou ainda Quamrul Chowdury e “estão até preparados para ser pioneiros na ajuda aos cortes das emissões globais de gases com efeito de estufa, ainda que sejam os menos responsáveis pelo seu aumento”. Prakash Mathema, o responsável máximo pelas negociações climáticas dos países LDC tem um novo mantra ‘Sigam-nos’”, afirmou Quamrul Chowdury.

No entanto, é essencial que os países desenvolvidos façam a sua parte “Os principais emissores precisam de aumentar a escala dos seus esforços e fazer mais para estabilizar a temperatura bem abaixo dos dois graus Célsius”, concluiu Quamrul Chowdury.


Fonte: Latest news, sport and comment from the Guardian | The Guardian

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