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Alunos da Lusófona exigem explicações sobre curso de Relvas

florindo

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Os ex-alunos da Universidade Lusófona querem que a administração e a reitoria da instituição esclareçam as condições em que o ministro Miguel Relvas obteve uma licenciatura em um ano, alegando que a polémica põe em causa as suas reputações.Agrupados num movimento chamado «Verdade Académica», os ex-alunos da Lusófona referem, numa nota hoje divulgada, que os esclarecimentos devem ser prestados rapidamente, já que a questão «vem colocar em causa a reputação de todos quantos, no decorrer dos seus estudos, efectivamente se esforçaram, contribuindo para o crescimento, bom-nome e internacionalização de uma instituição de ensino superior».
O movimento, que os ex-alunos afirmam ter sido criado de forma espontânea e integrar «dezenas de antigos estudantes das várias instituições» do grupo Lusófona, pretende ainda que haja uma intervenção célere do Ministério da Educação.
O objectivo, explicam, é que o ministério apure «eventuais práticas fraudulentas neste caso específico e em outros que eventualmente venham a ser identificados, e respectivos responsáveis».
O movimento adianta ainda estar a organizar uma vigília no jardim do Campo Grande, em Lisboa, frente à Universidade, para a próxima semana, não adiantando para já qual o dia escolhido.
O caso da licenciatura de Ciência Política e Relações Internacionais atribuída a Miguel Relvas em apenas um ano pela Universidade Lusófona surgiu esta semana na imprensa.
Segundo as notícias publicadas, Miguel Relvas terá entrado na Lusófona em 2006, quase dois anos depois de ter sido secretário de Estado da Administração Local no Governo de Durão Barroso, tendo-lhe sido conferido o diploma em 2007, de acordo com o Processo de Bolonha.
O ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares já veio explicar que o processo de conclusão da sua licenciatura foi «encurtado por equivalências reconhecidas e homologadas pelo Conselho Científico da referida Universidade, em virtude da análise curricular a que precedeu previamente».
Também a Universidade Lusófona negou, na quarta-feira, qualquer irregularidade, garantindo que o ministro obteve o seu grau académico tal como centenas de outros alunos desde a aplicação do Processo de Bolonha.

Fonte: Lusa/SOL
 
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