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Aves sazonais no nosso jardim[h=2]– o fenómeno da migração[/h]
É do conhecimento geral que as aves fazem migrações. Do ponto de vista científico, a migraçãoé um movimento sazonal que envolve a deslocação de um ser vivo de uma zona geográficapara outra. No caso das aves, este movimento poder ser entre continentes ou entre regiões domesmo continente.
Certamente já reparou que no seu jardim, em determinadas alturas do ano, aparecem algumasespécies que estão ausentes nos restantes meses. Este fenómeno deve-se à migração.
Existem espécies com ocorrências diferenciadas em Portugal. Algumas surgem apenas noinverno e outras na primavera. Mas de onde vêm e para onde vão estas aves?!
As espécies que surgem no inverno, caso da felosinha, dos tordos e dos lugres, passam a primavera e o verão nas áreas de reprodução, mais a norte, e no outono descem até à nossa latitude, são as chamadas espécies Invernantes. A migração destas espécies ocorre, de modo geral, em novembro (quando aparecem em Portugal) e em março-abril (altura em que voltam para a Europa do norte e central).
No caso das aves que só aparecem em Portugal na primavera e verão e estão ausentes no inverno, fazem migração no outono (final de agosto a outubro), quando abandonam as áreas de reprodução em Portugal e vão passar o inverno a África, regressando em março-maio.Neste grupo podemos incluir as andorinhas, os cucos e os papa-figos.
Existe ainda um outro grupo de indivíduos que apenas passa por Portugal por fazer parte dasua rota migratória, ou seja, espécies que nidificam na Europa central e do norte e passam oinverno em África. Neste caso, podemos observá-las no nosso jardim apenas nos meses demigração – agosto-outubro (migração de outono) e em março-maio (migração de primavera).São exemplo: a felosa-das-figueiras, a felosa-musical e o papa-moscas-cinzento.
A ideia de que as aves se vão embora para países mais quentes é uma ideia comum, mas, decerto modo, incompleta. Digamos que as razões fundamentais que levam as aves a migraremsão a disponibilidade de locais de alimentação e nidificação.
Muitas espécies vêm passar o inverno a Portugal porque no norte e centro da Europa astemperaturas podem descer até alguns graus negativos e cobrir a paisagem de neve. Estascondições atmosféricas adversas limitam muito a quantidade de alimento que as avesconseguem encontrar para sobreviver. Movem-se assim mais para sul, em direção à PenínsulaIbérica, onde o inverno é um pouco mais ameno.
As espécies que passam a primavera e o verão na Europa, incluindo Portugal, e que semovem para África no outono, fazem-no em busca de alimento, especialmente insetos, muitoabundantes no continente africano.
Uma boa parte das aves que aparecem nos jardins não realizam movimentos migratórios, sãoas chamadas espécies residentes. Conseguem adaptar-se e sobreviver durante todo o anona mesma região. Nos nossos jardins, são o caso dos pardais, das carriças, dos melros e dos
chapins.
Esta temática da migração é relativamente complexa e existem mais fatores do que os queaqui foram mencionados que serão de competência mais científica e que não cabem noâmbito deste artigo.
É do conhecimento geral que as aves fazem migrações. Do ponto de vista científico, a migraçãoé um movimento sazonal que envolve a deslocação de um ser vivo de uma zona geográficapara outra. No caso das aves, este movimento poder ser entre continentes ou entre regiões domesmo continente.
Certamente já reparou que no seu jardim, em determinadas alturas do ano, aparecem algumasespécies que estão ausentes nos restantes meses. Este fenómeno deve-se à migração.
Existem espécies com ocorrências diferenciadas em Portugal. Algumas surgem apenas noinverno e outras na primavera. Mas de onde vêm e para onde vão estas aves?!
As espécies que surgem no inverno, caso da felosinha, dos tordos e dos lugres, passam a primavera e o verão nas áreas de reprodução, mais a norte, e no outono descem até à nossa latitude, são as chamadas espécies Invernantes. A migração destas espécies ocorre, de modo geral, em novembro (quando aparecem em Portugal) e em março-abril (altura em que voltam para a Europa do norte e central).
No caso das aves que só aparecem em Portugal na primavera e verão e estão ausentes no inverno, fazem migração no outono (final de agosto a outubro), quando abandonam as áreas de reprodução em Portugal e vão passar o inverno a África, regressando em março-maio.Neste grupo podemos incluir as andorinhas, os cucos e os papa-figos.
Existe ainda um outro grupo de indivíduos que apenas passa por Portugal por fazer parte dasua rota migratória, ou seja, espécies que nidificam na Europa central e do norte e passam oinverno em África. Neste caso, podemos observá-las no nosso jardim apenas nos meses demigração – agosto-outubro (migração de outono) e em março-maio (migração de primavera).São exemplo: a felosa-das-figueiras, a felosa-musical e o papa-moscas-cinzento.
A ideia de que as aves se vão embora para países mais quentes é uma ideia comum, mas, decerto modo, incompleta. Digamos que as razões fundamentais que levam as aves a migraremsão a disponibilidade de locais de alimentação e nidificação.
Muitas espécies vêm passar o inverno a Portugal porque no norte e centro da Europa astemperaturas podem descer até alguns graus negativos e cobrir a paisagem de neve. Estascondições atmosféricas adversas limitam muito a quantidade de alimento que as avesconseguem encontrar para sobreviver. Movem-se assim mais para sul, em direção à PenínsulaIbérica, onde o inverno é um pouco mais ameno.
As espécies que passam a primavera e o verão na Europa, incluindo Portugal, e que semovem para África no outono, fazem-no em busca de alimento, especialmente insetos, muitoabundantes no continente africano.
Uma boa parte das aves que aparecem nos jardins não realizam movimentos migratórios, sãoas chamadas espécies residentes. Conseguem adaptar-se e sobreviver durante todo o anona mesma região. Nos nossos jardins, são o caso dos pardais, das carriças, dos melros e dos
chapins.
Esta temática da migração é relativamente complexa e existem mais fatores do que os queaqui foram mencionados que serão de competência mais científica e que não cabem noâmbito deste artigo.