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Cigarros electrónicos: "Não há estudos que provem quaisquer benefícios"

ecks1978

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"Não há estudos cientificamemte validados que provem quaisquer benefícios dos cigarros electrónicos", sublinha Cecília Pardal, pneumologista e vice-presidente da Confederação Portuguesa para a Prevenção do Tabagismo.

Mais: não há dados empíricos que demonstrem que este produto não contém efectivamente as substâncias químicas presentes nos cigarros convencionais ou outros aditivos prejudiciais à saúde.

Para promover a desabituação tabágica, como acontece com os adesivos, pastilhas e gomas de nicotina, é necessário que a libertação dessa substância seja doseada, de forma a não prejudicar a função cardiovascular, explica a especialista. Embora a nicotina não seja o composto mais nocivo para o coração, acelera a frequência cardíaca e promove o estreitamento dos vasos sanguíneos.

Nos cigarros electrónicos, o consumo de nicotina depende da dosagem dos cartuxos e da frequência das inalações. Não há, à partida, qualquer mecanismo para controlar a quantidade inspirada.

Para quem quer deixar de fumar, o melhor caminho passa pelo centro de saúde, na opinião de Cecília Pardal. O fumador deve recorrer ao seu médico de família, que o poderá encaminhar para uma consulta de cessação tabágica, e estabelecer o plano terapêutico mais adequado.

Além dos referidos substitutos de nicotina, existem no mercado medicamentos que auxiliam o fumador a libertar-se da dependência do cigarro. Em muitos casos, é necessária uma intervenção multidisciplinar, com apoio psicológico e nutricional.
 
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