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Clima: grupo liderado pela China pressiona países doadores a disponibilizarem fundos

ecks1978

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Out 29, 2007
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A China, Índia, África do Sul e Brasil pressionaram ontem os países ricos a entregarem ainda este ano os dez mil milhões de dólares (cerca de sete mil milhões de euros) prometidos para ajudar as nações mais pobres a lutar contra as alterações climáticas.

O grupo, liderado pela China, entende que o dinheiro deve estar disponível “como prova do compromisso” dos países desenvolvidos.

Este apelo foi feito ontem depois de um encontro dos ministros do Ambiente e enviados especiais dos quatro países em Nova Deli (Índia), uma semana antes do fim de um prazo para que os países que assinaram um acordo não vinculativo na cimeira de Copenhaga (em Dezembro) apresentem as suas propostas de redução das emissões de gases com efeito de estufa.

“Demos ao mundo um sinal muito forte das nossas intenções”, disse o ministro indiano do Ambiente, Jairam Ramesh, em conferência de imprensa conjunto depois de uma reunião que durou sete horas.

O Bloco discutiu a criação de um fundo climático para ajudar as nações mais vulneráveis a enfrentar os impactos das alterações climáticas. Os países ricos afirmaram estar disponíveis para disponibilizar 30 mil milhões de dólares (cerca de 21 mil milhões de euros) para o período de 2010 a 2012 e cem mil milhões (70,6 mil milhões de euros) até 2020. Mas estes valores são mais baixos do que aquilo que os países em desenvolvimento queriam.

O grupo reunido em Nova Deli considera que ao disponibilizar os dez mil milhões de dólares este ano, os países ricos estariam a demonstrar o seu compromisso.

O acordo não vinculativo de Copenhaga é considerado por muitos como um fracasso porque fica aquém do compromisso inicial de evitar vagas de calor, secas e destruição de colheitas.

A China, o maior emissor de dióxido de carbono do mundo, foi criticada por ter obstruído um acordo mais forte e por se ter recusado a submeter-se a uma análise dos seus planos para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.

Xie Zhenhua, enviado especial da China para as negociações climáticas, afirmou que o mundo precisa de tomar medidas imediatas para lutar contra as alterações climáticas. Mas dias depois de um polémico exagero cometido pelo IPCC (Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas) sobre o degelo dos glaciares nos Himalaias, Zhenhua salientou a importância de se manter um “espírito aberto” em relação à ciência climática. “Queremos que as nossas posições sejam mais científicas e mais consistentes”.
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