helldanger1
GForum VIP
- Entrou
- Ago 1, 2007
- Mensagens
- 29,631
- Gostos Recebidos
- 1
Doenças dos Corais em Aquário
– Introdução e RTN
Começamos por fazer uma introdução ao tema e por tratar uma «doença» que tem provocado muita discussão e levantado muitas dúvidas, dadas ainda as respostas algo inconclusivas sobre qual o agente provocador desta condição.
INTRODUÇÃO
Vejamos as principais causas de mortalidade nos corais:
- Danos físicos ou traumatismos
Ocorrem durante manipulações incorrectas (por exemplo, quando são colhidos e transportados) ou quando caem dos seus locais por estarem mal fixados ou pela acção de bombas, peixes e invertebrados. Podemos evitar estas situações utilizando técnicas de manipulação correctas, idealmente com luvas, e fixando bem a rocha viva, bem como os próprios corais, com resina epoxi adequada para o efeito
- Danos por sedimentação
Este tipo de danos pode ocorrer no aquário quando não existe corrente suficiente para remover partículas, restos de comida ou outros detritos que se acumulam na superfície dos corais. Certos Góbios e outros peixes, bem como bombas mal orientadas, podem atirar areia para cima dos corais, especialmente para cima daqueles que se encontram no fundo. Ao cobrirem os corais, estes detritos, muitas vezes ricos em matéria orgânica, podem privá-los de oxigénio e favorecer a infecção bacteriana dos tecidos. Podemos evitar estas situações melhorando a circulação no aquário e reorientando algumas bombas, reposicionando alguns corais e evitando a existência de certos Góbios de maiores dimensões em aquários pequenos, bem como fazendo regularmente o flushing de certas zonas com a ajuda de uma bomba ou de uma seringa.
- Predação animal
Temos de ter presente que muitos peixes e invertebrados comem corais ou infligem-lhes lesões através de picadas e toxinas. Os exemplos mais frequentes são: anémonas que deambulam pelo aquário, Aiptasia (pequena anémona urticante para os corais que se multiplica rapidamente competindo pelo espaço e transformando-se numa autêntica praga), estrelas-do-mar, caranguejos e vermes carnívoros, peixes anjo, peixes borboleta, peixes porco e peixes papagaio.
- Destruição pelas algas
As algas colonizam os corais lesionados, provocando a progressão da recessão do tecido. Se tivéssemos de resumir o sucesso de um aquário de recife numa frase curta seria «Controlo de algas indesejáveis!»
- Doenças
As doenças podem resultar de alterações físico-químicas da qualidade da água (salinidade, temperatura, pH, alcalinidade, amónia, nitritos, nitratos, fosfatos, cálcio, etc.), iluminação incorrecta, má nutrição, circulação deficiente, toxinas exógenas (aerossóis, detergentes, insecticidas presentes no ar ou na água) e toxinas endógenas (produzidas por outros corais, anémonas e algas que excretam substâncias alelopáticas, ou seja, substâncias irritantes e/ou inibidoras do crescimento). Todos estes factores induzem stress nos corais, o que pode, por si só, levar à morte ou, através de uma quebra no sistema imunitário, favorecer o aparecimento de infecções provocadas por bactérias e vírus, das quais ainda muito pouco se sabe porque raramente se conseguiu isolar um agente específico.
– Introdução e RTN
Começamos por fazer uma introdução ao tema e por tratar uma «doença» que tem provocado muita discussão e levantado muitas dúvidas, dadas ainda as respostas algo inconclusivas sobre qual o agente provocador desta condição.
INTRODUÇÃO
Vejamos as principais causas de mortalidade nos corais:
- Danos físicos ou traumatismos
Ocorrem durante manipulações incorrectas (por exemplo, quando são colhidos e transportados) ou quando caem dos seus locais por estarem mal fixados ou pela acção de bombas, peixes e invertebrados. Podemos evitar estas situações utilizando técnicas de manipulação correctas, idealmente com luvas, e fixando bem a rocha viva, bem como os próprios corais, com resina epoxi adequada para o efeito
- Danos por sedimentação
Este tipo de danos pode ocorrer no aquário quando não existe corrente suficiente para remover partículas, restos de comida ou outros detritos que se acumulam na superfície dos corais. Certos Góbios e outros peixes, bem como bombas mal orientadas, podem atirar areia para cima dos corais, especialmente para cima daqueles que se encontram no fundo. Ao cobrirem os corais, estes detritos, muitas vezes ricos em matéria orgânica, podem privá-los de oxigénio e favorecer a infecção bacteriana dos tecidos. Podemos evitar estas situações melhorando a circulação no aquário e reorientando algumas bombas, reposicionando alguns corais e evitando a existência de certos Góbios de maiores dimensões em aquários pequenos, bem como fazendo regularmente o flushing de certas zonas com a ajuda de uma bomba ou de uma seringa.
- Predação animal
Temos de ter presente que muitos peixes e invertebrados comem corais ou infligem-lhes lesões através de picadas e toxinas. Os exemplos mais frequentes são: anémonas que deambulam pelo aquário, Aiptasia (pequena anémona urticante para os corais que se multiplica rapidamente competindo pelo espaço e transformando-se numa autêntica praga), estrelas-do-mar, caranguejos e vermes carnívoros, peixes anjo, peixes borboleta, peixes porco e peixes papagaio.
- Destruição pelas algas
As algas colonizam os corais lesionados, provocando a progressão da recessão do tecido. Se tivéssemos de resumir o sucesso de um aquário de recife numa frase curta seria «Controlo de algas indesejáveis!»
- Doenças
As doenças podem resultar de alterações físico-químicas da qualidade da água (salinidade, temperatura, pH, alcalinidade, amónia, nitritos, nitratos, fosfatos, cálcio, etc.), iluminação incorrecta, má nutrição, circulação deficiente, toxinas exógenas (aerossóis, detergentes, insecticidas presentes no ar ou na água) e toxinas endógenas (produzidas por outros corais, anémonas e algas que excretam substâncias alelopáticas, ou seja, substâncias irritantes e/ou inibidoras do crescimento). Todos estes factores induzem stress nos corais, o que pode, por si só, levar à morte ou, através de uma quebra no sistema imunitário, favorecer o aparecimento de infecções provocadas por bactérias e vírus, das quais ainda muito pouco se sabe porque raramente se conseguiu isolar um agente específico.