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Elvas: Fortificações candidatas a Património Mundial

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As fortificações de Elvas são a única representação portuguesa entre os 33 candidatos que integram a lista de património mundial elaborada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação). De acordo com a AFP, o comité do organismo reúne-se entre os dias 24 de Junho e 6 de Julho em São Petersburgo, na Rússia.


A célebre fortaleza de Elvas, a maior fortificação abaluartada terrestre de todo o mundo, é candidata na categoria de bens culturais e terá como "concorrentes", entre outros, as paisagens do Rio de Janeiro, no Brasil, e a histórica capital de Marrocos, Rabat.

A lista de 2012 abre também portas à entrada de elementos de novos países no círculo do património da humanidade, já que conta com cinco nações que ainda não têm nenhum momento entre este património: o Congo, o Palau, o Qatar, o Chade e a Palestina.

Destaque, entre estes países, para a Palestina, representada pela Igreja da Natividade e pela rota de peregrinação de Belém como lugar do nascimento de Jesus e cuja candidatura tem sido criticada por israelitas e norte-americanos.

Atualmente, a lista de monumentos que fazem parte do Património Mundial da UNESCO conta com 936 nomes de 153 países.

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Fortificações de Elvas classificadas como Património Mundial

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Sistema de fortificações atravessa séculos de história (Câmara Municipal de Elvas)


As fortificações de Elvas – que atravessam séculos da história militar e da cidade – foram classificadas neste sábado como Património Mundial pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura).



Palco decisivo das guerras de fronteira que se seguiram à Restauração, em 1640, as estruturas agora classificadas constituem a maior fortaleza abaluartada da Europa (reconhecido pela forma em estrela), sendo formada, para além do castelo, pelas fortalezas secundárias de Santa Luzia e da Graça.

Fundadas no reinado de D. Sancho II e construídas sobre uma estrutura muçulmana, foram incluídas na Lista Indicativa do Património Mundial da UNESCO em 2009.

As fortificações, através das quais se atravessa o período mouro e medieval, bem como as inovações renascentistas e, pelas modernizações regulares das estruturas, o avanço do tempo até ao século XIX, são "um dos mais importantes casos de sobreposição de funções e de evolução das concepções estratégicas e militares ao longo da História", referia a proposta então enviada à Comissão Nacional da UNESCO.

A decisão foi tomada neste sábado pelo Comité do Património Mundial, que está reunido até dia 6 de Julho em São Petesburgo, na Rússia. A candidatura da classificação das fortificações abrangia vários monumentos – os fortes de Santa Luzia, do século XVII, e da Graça, do século XVIII, três fortins do século XIX, as três muralhas medievais e a muralha do século XVII, além do Aqueduto da Amoreira. Era a única candidatura portuguesa entre as 33 que a UNESCO tinha sobre a mesa.

“Esta classificação não tem só um grande significado para mim e para todos aqui em Elvas, tem um grande significado para o país", disse ao PÚBLICO o presidente da Câmara Municipal de Elvas, José António Rondão Almeida. "Não é todos os dias que um órgão como a UNESCO diz que temos à porta de casa um bem que é único e de valor universal”, completou.

Rondão Almeida espera que a entrada das fortificações na lista do património cultural da humanidade sensibilize agora o Ministério da Defesa, proprietário do Forte da Graça, jóia da arquitectura militar do século XVIII e peça central da candidatura, para a preservação daquele conjunto.

O projecto de candidatura começou a ser preparado em 2004 e decorreu sem sobressaltos, segundo a vereadora da Cultura, Elsa Grilo. “Foi um trabalho intenso que implicou uma forte componente de preservação do património mas também de educação”, explicou, falando do centro interpretativo do complexo formado pelas fortificações, inaugurado em Outubro do ano passado, e nos painéis informativos criados para os bens agora classificados.
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jairobel

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