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Fenprof: Há uma «forma preocupante de silêncio»

maioritelia

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Ago 1, 2008
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O coordenador da Federação Nacional dos Professores (FENPROF) afirmou hoje que “há um outro caminho” para resolver a situação do país e que existe em Portugal “uma forma preocupante de silêncio”, quando este é “tempo de denúncia”.
Mário Nogueira falava na sessão de abertura do X congresso dos professores da Madeira que reúne durante dois dias, no Funchal, cerca de 400 docentes no âmbito do congresso que decorre subordinado ao tema “Ser professor num tempo, numa escola de incertezas”, que contou com a presença do secretário da Educação madeirense, Francisco Fernandes.

O sindicalista criticou as consequências das medidas de austeridade acordadas entre o Governo e a ‘troika’ – constituída pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia -, apelando à mobilização dos professores para as manifestações agendadas para 19 de maio em Lisboa e Porto.

O dirigente sindical declarou que se antes haviam motivos para lutar, agora “mais e piores medidas exigem respostas mais fortes”, pelo que o “tempo não é de silêncio”.

“Começamos a ficar de forma preocupante, demasiado calados”, alertou.


Disse que “nem todos têm perdido” com a crise económica do país, casos da banca, do Fundo Monetário e da União Europeia que “quer atingir a matriz social da Constituição da República”.

“O caminho deveria ser outro, mas os poderes não deixam”, opinou, declarando: “não nos resignaremos. Vamos dizer que não nos submetemos a estas inviabilidades”.

Mário Nogueira fez um “balanço negativo” das legislaturas de José Sócrates nos “planos social, laboral e da educação”, que resultou, entre outros aspetos, em carreiras congeladas, salários reduzidos e precariedade.

Apontou a polémica em torno da avaliação do desempenho dos professores, em que “o Governo foi derrotado no jogo da democracia e foi ganhar na secretaria”, que se mantém “apenas por teimosia do primeiro-ministro” e constitui “fracas vitórias das duas ministras da Educação”.


dd.
 
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