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O final da noite trouxe a chuva e com ela alguns pingos no interior da sala de desfiles. É que o Mercado da Ribeira não é imune ao temporal, apesar dos sinais estivais que emanavam da passerelle. Filipe Faísca respondeu às clientes habituais com vestidos vaporosos para a próxima Primavera/Verão, Ricardo Preto sublinhou as silhuetas fluidas e cores pastel e a dupla Manuel Alves/José Manuel Gonçalves retirou-se da zona de conforto dos vestidos cocktail e produziu a colecção mais eficaz da noite. António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, rematou a noite com a garantia de que em 2011, o Páteo da Galé se tornará a morada definitiva da ModaLisboa.
O Mercado da Ribeira é, assim, a derradeira paragem da ModaLisboa antes de se mudar para a sua casa definitiva: o Páteo da Galé, no Terreiro do Paço - onde já se realizou a 34ª edição da ModaLisboa, em Março. Terminadas as obras no Páteo, “no início de 2011 essa será a casa que espero que seja definitiva” da ModaLisboa, reforçou quinta-feira o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, que garantiu ainda que a crise não afecta estes compromissos da autarquia.
Ou seja, o protocolo de três anos que garante 800 mil euros de verba para este ano e um acréscimo de cinco por cento a cada ano seguinte “é para cumprir. Tivemos o nosso choque orçamental há três anos e temos conseguido cumprir os nossos protocolos”, acrescentou António Costa, que descreve a ModaLisboa como “um grande activo para a cidade”.
Moda de Verão por Faísca, Preto e Alves/Gonçalves
Depois de um arranque morno na sala de desfiles alojada na nave central do mercado, o desfile de Manuel Alves e José Manuel Gonçalves começou com breves pingos de chuva mas rapidamente limpou as dúvidas: a dupla quer fazer das silhuetas limpas, fluidas e livres um símbolo de austeridade. "A questão fundamental para mim prendia-se com 2011 - estamos em crise", explicou aos jornalistas Manuel Alves. Por isso mesmo, e depois de várias colecções marcadas pelos vestidos curtos e estruturados a evocar cocktail, a colecção repleta de linhas direitas, plissados e cores pastel com alguns choques de cor (rosa, amarelo) marcou o final de noite. "É uma silhueta simplificada, sem excessos, sem contornar muito o corpo. Daí nasce a nossa posição perante este facto" - a crise.
Já Filipe Faísca não fugiu ao que melhor faz: moldar vestidos femininos, fluidos e de bom corte, inaugurando a 35ª edição da ModaLisboa com a intenção de "tornar o feminino prático". Numa colecção que também mostrou cores frescas, e que tal como os restantes criadores apostou nas rendas ou nas texturas, partiu do deserto para a cidade e as festas com alguma sobriedade.
Da camurça e mousselines de Faísca para "Bird Girl", a colecção de Ricardo Preto com uma inspiração em Paul Poiret, o mítico costureiro parisiense do início do século XX, passou do minimalismo aos contrastes cromáticos e de silhuetas com um styling arriscado.
A ModaLisboa número 35 continua sexta-feira com Luís Buchinho, Alexandra Moura e Ana Salazar e com a marca Cia. Marítima. Os desfiles terminam domingo às 22h com Maria Gambina.
Público
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O Mercado da Ribeira é, assim, a derradeira paragem da ModaLisboa antes de se mudar para a sua casa definitiva: o Páteo da Galé, no Terreiro do Paço - onde já se realizou a 34ª edição da ModaLisboa, em Março. Terminadas as obras no Páteo, “no início de 2011 essa será a casa que espero que seja definitiva” da ModaLisboa, reforçou quinta-feira o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, que garantiu ainda que a crise não afecta estes compromissos da autarquia.
Ou seja, o protocolo de três anos que garante 800 mil euros de verba para este ano e um acréscimo de cinco por cento a cada ano seguinte “é para cumprir. Tivemos o nosso choque orçamental há três anos e temos conseguido cumprir os nossos protocolos”, acrescentou António Costa, que descreve a ModaLisboa como “um grande activo para a cidade”.
Moda de Verão por Faísca, Preto e Alves/Gonçalves
Depois de um arranque morno na sala de desfiles alojada na nave central do mercado, o desfile de Manuel Alves e José Manuel Gonçalves começou com breves pingos de chuva mas rapidamente limpou as dúvidas: a dupla quer fazer das silhuetas limpas, fluidas e livres um símbolo de austeridade. "A questão fundamental para mim prendia-se com 2011 - estamos em crise", explicou aos jornalistas Manuel Alves. Por isso mesmo, e depois de várias colecções marcadas pelos vestidos curtos e estruturados a evocar cocktail, a colecção repleta de linhas direitas, plissados e cores pastel com alguns choques de cor (rosa, amarelo) marcou o final de noite. "É uma silhueta simplificada, sem excessos, sem contornar muito o corpo. Daí nasce a nossa posição perante este facto" - a crise.
Já Filipe Faísca não fugiu ao que melhor faz: moldar vestidos femininos, fluidos e de bom corte, inaugurando a 35ª edição da ModaLisboa com a intenção de "tornar o feminino prático". Numa colecção que também mostrou cores frescas, e que tal como os restantes criadores apostou nas rendas ou nas texturas, partiu do deserto para a cidade e as festas com alguma sobriedade.
Da camurça e mousselines de Faísca para "Bird Girl", a colecção de Ricardo Preto com uma inspiração em Paul Poiret, o mítico costureiro parisiense do início do século XX, passou do minimalismo aos contrastes cromáticos e de silhuetas com um styling arriscado.
A ModaLisboa número 35 continua sexta-feira com Luís Buchinho, Alexandra Moura e Ana Salazar e com a marca Cia. Marítima. Os desfiles terminam domingo às 22h com Maria Gambina.
Público
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