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Novidade Nova operadora Digi em “fase final de testes” para oferecer preços “mais baixos”

Lordelo

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Esta semana, num conhecido fórum na internet, um utilizador brincou que a Digi “está a tornar-se uma espécie de D. Sebastião das telecomunicações cá do sítio”, referindo-se à nova operadora de origem romena que, pelo menos desde 2021, se prepara para lançar ofertas de 5G e fibra ótica no mercado português.


O comentário ilustra bem a expectativa que existe na chegada de uma empresa que, em Espanha, vende ofertas fixas e móveis a “metade dos preços cá”, como afirmou em dezembro João Cadete de Matos, presidente da Anacom até há bem pouco tempo. Não só da parte de alguns consumidores como da própria concorrência, sabe o ECO.





Em maio do ano passado, Serghei Bulgac, CEO do grupo que detém a empresa em Espanha e Portugal, empurrou o lançamento para o início de 2024. Chegados aqui, o ECO apurou junto de fonte familiarizada com os planos da Digi em Portugal que, depois de ter erguido antenas e passado cabos, a empresa está a testar tudo para “perceber como a tecnologia se comporta”, sobretudo a rede de fibra ótica, cujo desenvolvimento “está mais avançado”.







Ainda não haverá um calendário para o lançamento, nem mesmo internamente. Porém, “se tudo correr bem”, esta “pode ser a fase final de testes” antes da entrada no mercado, disse a mesma fonte. Tal deverá acontecer este ano e “só se as coisas corressem muito mal” é que não seria assim.


Na concorrência, há quem acredite que a qualidade do serviço da Digi vá acabar por desapontar os consumidores mais expectantes e exigentes. A empresa está ciente disso e testar é a palavra de ordem: “É um risco entregar um serviço que não cumpra, minimamente, [com] o que o mercado pede”, comentou esta mesma fonte. Nas operadoras incumbentes tenta-se refidelizar o máximo de clientes, incluindo, em alguns casos, com o compromisso de não serem abrangidos pelo aumento de preços já anunciado para fevereiro de 2024, noticiado em primeira mão pelo ECO, e que poderá superar os 4%, confirmaram várias fontes.


Para a operação, a Digi conta já com 400 trabalhadores em Portugal, sobretudo pessoal técnico. Destes, cerca de 10% corresponderão a funcionários da área corporativa. A empresa está sedeada em Lisboa, nas proximidades da nova sede da Anacom, o regulador do setor, e também tem “uma grande expressão a norte”. Nesta fase “muito embrionária”, só existem planos para lançar o serviço no continente, sem incluir, por isso, as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.


A Digi investiu mais de 67 milhões de euros só na compra das licenças 5G, o que implica que o montante a gastar em Portugal será bastante superior. Ora, apesar de não existir uma pressão interna para a entrada no mercado, é investimento que tem de ser rentabilizado e a Digi não quer perder o bom momento, numa altura em que praticamente todos os dias se especula sobre a empresa em fóruns e redes sociais, havendo até um grupo que se dedica a encontrar, confirmar e mapear onde estão instaladas as antenas da empresa.


A política de preços, essa, não está ainda definida, “mas de certeza que serão mais baixos do que aquilo que existe no mercado português”, referiu fonte próxima da Digi. Por agora, “as questões que estão a ser tratadas são muito técnicas”, e a isso não é alheio o facto de o grupo romeno ter escolhido para CEO da Digi Portugal, nesta fase, Emil Grecu, que é Chief Technology Officer (CTO) da companhia a nível global. O nome já tinha sido revelado pelo ECO no passado. O que ainda não era público é que o gestor há dois anos que vive em Portugal.


O ECO contactou a Digi Portugal acerca destas informações. Fonte oficial da empresa não quis fazer comentários nesta fase.


Importa recordar que a Digi poderá ainda beneficiar do acesso à rede de fibra ótica da Vodafone Portugal e de mais espetro do que o que adquiriu no leilão da Anacom em 2021, nos termos de um acordo celebrado por ambas no final de 2023.


A operadora liderada por Luís Lopes aceitou dar “acesso à oferta grossista bitstreamda rede de fibra ótica detida pela Vodafone” à empresa concorrente, assim como ceder à Digi 40 MHz de espetro para o 5G, numa tentativa de convencer a Autoridade da Concorrência a aprovar a compra da totalidade da Nowo, outra operadora presente em Portugal. Não é certo que o acordo acabe por produzir efeitos, pois o regulador ainda está a analisar a proposta de concentração ao abrigo de uma investigação aprofundada.

IN:ECO
 

gallosat

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boas
dá-me a impressão que a "montanha vai parir um rato".
 

»JM«

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Aqui na minha zona dizem que em julho já vai estar pronta para fazer contratos... a ver vamos!
 

gallosat

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O meu contrato com a VDF, acaba agora em Março, tenho de me prender + 2 anos a alguém.
não posso ficar á espera de quem não aparece 😁
 

»JM«

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A ANACOM já atribuiu os direitos de utilização à "DIGI Portugal, LDA", no final de 2021, agora só faltam os testes na rede, porque a instalação está feita!
Utilizando a infraestrutura da MEO, da Vodafone, ou da própria DIGI, creio que em breve já poderá haver adesões!
Há cerca de um mês atrás e a cerca de 100 metros da minha residência a DIGI estava a instalar cabos no subsolo, parei e em conversa com os trabalhadores, disseram que em julho ou talvez mais cedo, esteja tudo pronto para anunciarem propostas aos clientes!

PS: o meu contrato de fidelização com a Vodafone termina precisamente em julho, pode ser que tenha "sorte" :giggle:
 

Lordelo

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E Ainda irá haver lugar para mais outra operadora?​

1,1 milhões de casas. Vodafone e NOS vão mais longe na partilha de fibra​


A Vodafone Portugal e a NOS celebraram mais um acordo de desenvolvimento e partilha recíproca de fibra ótica, que abrangerá cerca de 1,1 milhões de casas a nível nacional, anunciaram as duas operadoras esta terça-feira.






"A extensão desta parceria reflete a capacidade dos operadores de encontrarem modelos que continuem a permitir viabilizar projetos de expansão das suas redes em larga escala, em benefício dos clientes", pode ler-se no comunicado conjunto, ao qual o Notícias ao Minuto teve acesso.


A parceria, explicam, "assegura que as duas empresas mantêm total autonomia no desenho das ofertas comerciais e na escolha das soluções tecnológicas que decidam vir a implementar".


"Está igualmente assegurada a total independência na gestão da base de clientes de cada uma das empresas, bem como a confidencialidade no tratamento da informação dos consumidores", pode ler-se.


É ainda referido que a "partilha de investimento é um sinal muito positivo de procura de eficiência e geração de valor por parte dos operadores".


"Simultaneamente, esta parceria cria valor para o País, não só por aumentar o nível de cobertura de redes de fibra ótica de última geração, como por dinamizar a concorrência e a diversidade de oferta nas zonas cobertas", concluem.

IN:NM
 
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