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Ilha Grande - PR/MS
Um dos maiores arquipélagos fluviais do país
Um dos cenários mais lindos do mundo não poderia ficar sem proteção. A proteção da região está ligada à longa luta pela preservação de áreas do Rio Paraná, anteriormente afetado pelo Lago de Itaipu que acabou com as Sete Quedas. Ainda que na teoria, ela chegou e se faz mais do que necessária onde se encontram espécies ameaçadas de extinção e um ecossistema especial.
Os 78.875 hectares do Parque Nacional da Ilha Grande estão inseridos no complexo ecossistema que integra o Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná. Foi criado em 1997 a partir de um projeto do Instituto Ambiental do Paraná, desenvolvido pelo Ibama e pelos municípios integrantes do Consórcio Intermunicipal para a Conservação do Rio Paraná e Áreas de Influência (Coripa).
Aspectos culturais e históricos
As propostas de proteção ambiental da região datam do século passado. A região é caracterizada pela existência de sítios históricos e arqueológicos de excepcional relevância para a compreensão da ocupação humana no sul do Continente Americano, incluindo-se as áreas de ocupação dos índios Xetá, considerados extintos, reduções e cidades jesuíticas (índios Guarani) que remontam ao Século XVII, insuficientemente estudados e carentes de proteção.
O nome da unidade foi escolhido levando em consideração o mais significativo acidente geográfico da região, no caso a Ilha Grande ou de Sete Quedas.
Aspectos Naturais
A região é o último trecho livre de represamento do Rio Paraná e apresenta um cenário dominado por lagos, lagoas e cerca de 300 ilhas e ilhotas, entre as quais Pacú, Peruzzi, Gaivotas, Tucano, Pavão, Capivara, São Francisco, Saraiva, Volta Redonda, Isabel, Ilha Joel, Major Valença e a própria Ilha Grande. A lagoa mais importante é a Saraiva.
O relevo é plano e a vegetação, rasteira, havendo a presença de figueiras, ingás e paus-d’alho.
A fauna diversificada apresenta aves, como o colhereiro, o mutume e o jaburu; mamíferos como a onça-pintada, o tamanduá-bandeira e a anta, e répteis como o ameaçado jacaré-do-papo-amarelo. Além disso, suas águas estão repletas de peixes, como o jaú, dourado e pacu.
Clima
O Clima Subtropical é úmido mesotérmico, com verão quente;
Atrações
A maior atração é o próprio cenário, de beleza incrível, formado por lagoas, várzes e ilhas. Nessas ilhas é possível observar uma rica biodiversidade. O local é uma boa opção para a observação de pássaros.
Infra-estrutura
No interior do Parque existem praias com infra-estrutura rústica. As ilhas maiores contam com trilhas.
Os passeios de barco são excelente opção de lazer. A unidade é aberta durante todo o ano, todos os dias da semana. Não há cobrança de ingressos na unidade.
O parque possui uma sede provisória em Porto Figueira, distrito de Vila Alta, com alojamento para pesquisadores. Em Porto Figueira há um hotel de emergência e camping. Em Vila Alta, a 20 km do parque, e Umuarama, a 105 km, existem hotéis bem equipados.
Objetivos específicos da unidade
Preservar, conservar e melhorar as condições ecológicas da área do Parque e o bem estar das populações abrangidas;
Proteger o último segmento do rio Paraná e ecossistemas associados, contribuindo para a manutenção da diversidade biológica, especialmente às espécies da fauna e da flora endêmicas e ameaçadas de extinção e seus habitats e os sítios arqueológicos, além disso contribuir para que a sociedade discuta e conheça os processos de gestão e proteção dos recursos naturais, dentre eles o uso racional do solo e os métodos de zoneamento ambiental.
Decreto e data de criação
Foi criado pelo Decreto s/n de 30.09.1997
Endereço para correspondência
Rua Barão do Rio Branco, 787 - Vila Velha.
85980 -000 - Guaíra - PARANÁ - PR
Fone fax: (44) 642-2196 ou 642-23117
E-mail:
alessandro.arboleya@ibama.gov.br ou
7quedas@flnet.com.br
Estados
Paraná Terra de Todas as Gentes
Cidades