migel
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 15,631
- Gostos Recebidos
- 0
Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
Trabalho decente para pessoas com deficiência
Poucas pessoas com deficiência têm emprego remunerado. Isto passa-se em todas as sociedades. De facto, na maioria dos países cerca 80% das pessoas com deficiência em idade de trabalhar estão desempregados. Grande parte das outras são sub-empregadas ou nunca terão acesso ao mercado de trabalho. Em toda a parte há um fosso significativo entre as condições de trabalho e as tendências de emprego das pessoas com deficiência e aquelas que não têm uma deficiência. Demasiado frequentemente, as pessoas com deficiência são dependentes da caridade ou dos serviços sociais para sobreviver e não de um emprego condigno. A negação das oportunidades e as atitudes negativas são as razões principais pelas quais as pessoas com deficiência estão desproporcionadamente ausentes do mercado de trabalho.
O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência deste ano focaliza como assegurar trabalho decente para pessoas com deficiência e as formas de realçar as capacidades deste grupo de talentos marginalizado.
A Convenção, recentemente adoptada, dos direitos das pessoas com deficiência reconhece no Artigo 27 o direito das pessoas com deficiência ao trabalho e emprego numa base de igualdade à dos outros. Realça o direito das pessoas com deficiência a ganhar através de um trabalho livremente escolhido, e trabalhar num ambiente que seja acessível e aceitável.
São muitos os países que não têm legislação para promover e proteger os direitos dos trabalhadores com deficiência. Isto legitima a discriminação com base na deficiência, impedindo-os de incorporar no mercado de trabalho. Entretanto, a discriminação começa frequentemente muito mais cedo na vida, quando às pessoas com deficiência são negadas outras oportunidades que facilitariam a sua inclusão no mercado de trabalho, tal como a educação ou formação para o emprego, o transporte acessível e locais de trabalho acessíveis. Os empregadores resistem frequentemente a empregar uma pessoa com deficiência, acreditando que serão incapazes de executar as suas tarefas e/ou que isso seria demasiado caro. Esta atitude está enraizada no medo e em estereótipos, focados mais na deficiência do que nas capacidades do indivíduo. A evidência empírica, entretanto, mostra que as pessoas com deficiência têm avaliações de desempenho elevadas, assim como mais e melhor registos de assiduidade do que seus colegas sem deficiência. Adicionalmente, os custos de adaptação para os trabalhadores com deficiência podem ser mínimos, sendo que a maioria não requer nenhuma adaptação especial. Os estudos mostraram que há outros benefícios para empregadores de pessoas com deficiência, tais como melhorar a moral do local de trabalho e aumentar a boa vontade do cliente.
O Dia Internacional é uma oportunidade única que deve ser aproveitada pelos governos, grupos empresariais e pessoas com deficiência para discutir e formular as maneiras que permitem às pessoas com deficiência participar inteiramente no mercado de trabalho.
Fonte:Jornal Associação –Junho 2007
Trabalho decente para pessoas com deficiência
Poucas pessoas com deficiência têm emprego remunerado. Isto passa-se em todas as sociedades. De facto, na maioria dos países cerca 80% das pessoas com deficiência em idade de trabalhar estão desempregados. Grande parte das outras são sub-empregadas ou nunca terão acesso ao mercado de trabalho. Em toda a parte há um fosso significativo entre as condições de trabalho e as tendências de emprego das pessoas com deficiência e aquelas que não têm uma deficiência. Demasiado frequentemente, as pessoas com deficiência são dependentes da caridade ou dos serviços sociais para sobreviver e não de um emprego condigno. A negação das oportunidades e as atitudes negativas são as razões principais pelas quais as pessoas com deficiência estão desproporcionadamente ausentes do mercado de trabalho.
O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência deste ano focaliza como assegurar trabalho decente para pessoas com deficiência e as formas de realçar as capacidades deste grupo de talentos marginalizado.
A Convenção, recentemente adoptada, dos direitos das pessoas com deficiência reconhece no Artigo 27 o direito das pessoas com deficiência ao trabalho e emprego numa base de igualdade à dos outros. Realça o direito das pessoas com deficiência a ganhar através de um trabalho livremente escolhido, e trabalhar num ambiente que seja acessível e aceitável.
São muitos os países que não têm legislação para promover e proteger os direitos dos trabalhadores com deficiência. Isto legitima a discriminação com base na deficiência, impedindo-os de incorporar no mercado de trabalho. Entretanto, a discriminação começa frequentemente muito mais cedo na vida, quando às pessoas com deficiência são negadas outras oportunidades que facilitariam a sua inclusão no mercado de trabalho, tal como a educação ou formação para o emprego, o transporte acessível e locais de trabalho acessíveis. Os empregadores resistem frequentemente a empregar uma pessoa com deficiência, acreditando que serão incapazes de executar as suas tarefas e/ou que isso seria demasiado caro. Esta atitude está enraizada no medo e em estereótipos, focados mais na deficiência do que nas capacidades do indivíduo. A evidência empírica, entretanto, mostra que as pessoas com deficiência têm avaliações de desempenho elevadas, assim como mais e melhor registos de assiduidade do que seus colegas sem deficiência. Adicionalmente, os custos de adaptação para os trabalhadores com deficiência podem ser mínimos, sendo que a maioria não requer nenhuma adaptação especial. Os estudos mostraram que há outros benefícios para empregadores de pessoas com deficiência, tais como melhorar a moral do local de trabalho e aumentar a boa vontade do cliente.
O Dia Internacional é uma oportunidade única que deve ser aproveitada pelos governos, grupos empresariais e pessoas com deficiência para discutir e formular as maneiras que permitem às pessoas com deficiência participar inteiramente no mercado de trabalho.
Fonte:Jornal Associação –Junho 2007