As Negaças

SAIBA TRABALHAR A SUA LINHA
- “AS NEGAÇAS” -

As negaças consistem no efectuar movimentos com a linha para incitar os peixes a morder. Elas têm por objectivo provocar agressividade, um reflexo alimentar ou a competição entre indivíduos do mesmo cardume. Na prática as negaças são indispensáveis. Com efeito quer se faça uma engodagem forte ou uma engodagem progressiva e regular, a quantidade de iscos que fazem o tapete de fundo é muito importante. Então, porque e como é que um peixe se deixará apanhar facilmente pelo nosso Asticot ou Ver de Vase? Mesmo com uma montagem ultra sensível, o seu comportamento não é natural. Resta-nos assim render à evidencia, o isco no nosso anzol e conduzido por uma linha bem trabalhada pode ser mais tentador que o isco que evolui livremente na corrente ou naturalmente parado no fundo. Isto vai precisamente contra as teorias que consideram que, para ser eficaz, um isco deve comportar-se, o mais possível como se ele não fosse travado por algo visível. Isto pode ser verdade para outras pescas e outras espécies (por exemplo Truta e salmão), mas na prática prova que está longe de ser sistemático e certo no que concerne à Pesca de Competição. Assim, surge o interesse das tão conhecidas e úteis “negaças. Existe uma grande variedade que, segundo as condições, se revelam mais ou menos eficazes.

EM BARRAGEM OU LAGO

Na ausência de corrente, as possibilidades são evidentemente menores que Rio. Em contrapartida as negaças são ainda mais importantes. Sem elas, o isco pousado no Fundo não representa grande interesse para o peixe.

A NEGAÇA LATERAL

Como o seu nome indica, esta consiste em mover lentamente a linha para o lado. A amplitude deste movimento faz-se, em geral, no espaço de 10 a 20 cm. Quanto mais frias estiverem as águas, mais estes movimentos devem ser lentos. Estas negaças podem-se fazer com a ponteira imersa ou a rasar a água. A diferença é muito importante. No primeiro caso, a bóia não sai da água. A negaça é mais “pesada” e o isco fica colado ao fundo. É portanto a melhor solução quando se pretende a captura de exemplares de maiores dimensões. Por outro lado com a ponteira fora de água, a negaça não se faz verdadeiramente na horizontal e a bóia tem tendência a sair mais ou menos francamente da água. O isco desloca-se assim lateralmente, mas descola também ligeiramente do fundo.

A NEGAÇA VERTICAL

Esta manobra consiste em fazer um “vai” e “vem”, de cima para baixo e vice-versa. Esta operação permite recrear de forma regular e sem ter de relançar a linha novamente, a descida do isco nos últimos 10 a 50 cm (amplitude habitual do movimento). O toque pode surgir logo no movimento ascendente, quando o peixe vê subitamente o isco escapar-se ou no movimento descendente, quando o peixe crê ter chegado uma presa mais atractiva. Uma bóia do tipo alongado revela-se melhor que uma do tipo bojudo para este tipo de pesca. Pois permite visualizar melhor os toques que ocorrem até o isco chegar ao fundo.





EM ÁGUA CORRENTE

A corrente pode ser uma preciosa aliada para o pescador desde que este se saiba servir dela. A corrente permite transportar o isco, fazer o isco descolar subitamente do fundo antes de o fazer descer docemente

RELACHÉ

É a manobra mais clássica e conhecida, o relaché consiste simplesmente, a retardar (abrandar) a linha, de maneira a descolar o isco do fundo, depois abrandar a tensão da linha para que esta desça subitamente. Regra geral, fazem-se vários relachés na mesma passagem. De notar que o relaché pode também permitir que o anzol passe pequenos obstáculos.

TRAVAMENTO CONTROLADO

Este tipo de movimento permite apresentar um isco quase imóvel, num local preciso, durante um curto espaço de tempo, sem ter de recorrer a uma bóia exageradamente pesada. Esta técnica tem frutos proveitosos mesmo em exemplares de maior porte (barbos por exemplo). O começo da passagem faz-se de forma clássica, a montante do engodo, o pescador bloqueia completamente a linha: a bóia imerge, o isco sobe francamente. É preciso agora fazer com que a ponteira passe de montante à vertical da bóia, libertando completamente a tensão da bandeira: o isco cai assim sobre a engodagem. Em vez de retomar de imediato o controle da linha, o pescador deve seguir a sua bóia com a bandeira distendida.
Progressivamente, a bóia começa a inclinar-se para jusante, ao mesmo tempo que o isco tomba sobre o fundo, totalmente imóvel durante alguns segundos. É nesta altura que ocorrem normalmente os toques (normalmente levantam a bóia). Se nada ocorrer, o pescador retoma a tensão da linha e continua a passagem normalmente, efectuando um relaché para terminar. Uma variante desta técnica consiste, no momento que se abranda a linha fazer uma negaça vertical.
Existem condições intermédias entre águas ditas paradas (atenção por vezes ás correntes de fundo (exemplo Maranhão e Odivelas)) e a água corrente. Todos os tipos de negaças podem ser combinadas, basta apenas ter uma grande abertura de espírito e um elevado sentido de observação, afinal é isto 95% da Pesca.






Fonte: aaspesca

helldanger1 disse:

TRAVAMENTO CONTROLADO

Este tipo de movimento permite apresentar um isco quase imóvel, num local preciso, durante um curto espaço de tempo, sem ter de recorrer a uma bóia exageradamente pesada. Esta técnica tem frutos proveitosos mesmo em exemplares de maior porte (barbos por exemplo). O começo da passagem faz-se de forma clássica, a montante do engodo, o pescador bloqueia completamente a linha: a bóia imerge, o isco sobe francamente. É preciso agora fazer com que a ponteira passe de montante à vertical da bóia, libertando completamente a tensão da bandeira: o isco cai assim sobre a engodagem. Em vez de retomar de imediato o controle da linha, o pescador deve seguir a sua bóia com a bandeira distendida.
Progressivamente, a bóia começa a inclinar-se para jusante, ao mesmo tempo que o isco tomba sobre o fundo, totalmente imóvel durante alguns segundos. É nesta altura que ocorrem normalmente os toques (normalmente levantam a bóia). Se nada ocorrer, o pescador retoma a tensão da linha e continua a passagem normalmente, efectuando um relaché para terminar. Uma variante desta técnica consiste, no momento que se abranda a linha fazer uma negaça vertical.
Existem condições intermédias entre águas ditas paradas (atenção por vezes ás correntes de fundo (exemplo Maranhão e Odivelas)) e a água corrente. Todos os tipos de negaças podem ser combinadas, basta apenas ter uma grande abertura de espírito e um elevado sentido de observação, afinal é isto 95% da Pesca.

Fonte: aaspesca

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Tudo bem, mas sabes, lá no local da pesca aprende-se melhor. Alguns nunca ouviram falar disto. Mas de facto é muito usado. Se ficarmos quietos com o isco lá no fundo, provavelmente nunca chegaremos a apanhar nada.

:naodigas:

C.S.I disse:

Tudo bem, mas sabes, lá no local da pesca aprende-se melhor. Alguns nunca ouviram falar disto. Mas de facto é muito usado. Se ficarmos quietos com o isco lá no fundo, provavelmente nunca chegaremos a apanhar nada.

:naodigas:

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A pesca ekipara-se a andar de bicicleta,senao tentares ou (caIRES) nao aprendes.....a teorica é uma meia ajuda na pratica......

:bfuf:
C:S:I :38:

helldanger1 disse:

A pesca ekipara-se a andar de bicicleta,senao tentares ou (caIRES) nao aprendes.....a teorica é uma meia ajuda na pratica......

:bfuf:
C:S:I :38:

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Gosto mesmo de fazer um relaché?

:Espi06:

C.S.I.™;563034 disse:

Gosto mesmo de fazer um relaché?

:Espi06:

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gostas é mais de dormir que pescar :left::Espi42: