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micoses em peixes

rui_20_andre

GF Bronze
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boas...keria perguntar se alguem pode dar uma ajuda num trabalho...to a fazer um trabalho sobre patologia do pescado e keria perguntar se alguem consegue arranjar algum material sobre micoses em peixes!!!ek procurei na net e nao encontrei quase nda...cumpz...
 

nita_vsc

GF Ouro
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ve se isto te ajuda em algo

Algumas Moléstias dos Peixes


Mesmo com todos os cuidados de prevenção, como a desinfecção de peixes e plantas antes de introduzi-los no aquário, é possível que os peixes, assim como acontece com outros seres vivos, venham a adoecer. Para estas situações, a Alcon possui uma linha de medicamentos que, por sua comprovada eficiência, garante ao aquariófilo tranquilidade e sucesso na manutenção de seu aquário, mesmo nestas ocasiões. É importante destacar que o aparecimento de uma doença no aquário, em geral, está associado a uma manutenção inadequada ou a falta de cuidado durante a aquisição dos peixes. Portanto, o melhor remédio contra as doenças de peixes ornamentais é a prevenção. Esta prevenção se traduz na manutenção da qualidade da água através de controle periódico e também da observação criteriosa do estado de saúde de novos peixes que se pretende adquirir, além do acompanhamento do aspecto geral dos peixes que já habitam o aquário. Mudanças no comportamento normal dos peixes, alterações de sua coloração e o aparecimento de estruturas estranhas no corpo podem indicar a ocorrência de alguma moléstia. As doenças mais comuns que podem afetar os peixes são causadas basicamente por três tipos de agentes: Parasitas (parasitoses), fungos (micoses) e bactérias (bacterioses).

Parasitoses: Podem ser externas ou internas (tubo digestivo). A parasitose mais conhecida é causada pelo protozoário Ichthyophthirius multifiliis e conhecida como “doença dos pontos brancos” ou simplesmente Ictio. É uma doença de fácil contágio e proliferação, mas também de fácil tratamento. Manifesta-se normalmente quando o peixe sofre mudanças bruscas de temperatura ou é submetido a outro tipo de estresse. Caracteriza-se pelos pontos brancos, facilmente visíveis, cobrindo o corpo e nadadeiras. Os peixes costumam esfregar-se nas pedras devido a irritação causada pelo parasita e podem também apresentar as nadadeiras fechadas e respiração ofegante. O tratamento eficaz das parasitoses é conseguido com a aplicação do Labcon Ictio,sendo que no caso de Ictio é recomendado a manutenção da temperatura entre 28 e 30 ºC durante o tratamento.

Micoses: Os fungos associados às doenças de peixes são, na verdade, organismos patogênicos facultativos, ou seja, não causam diretamente a doença mas sim se aproveitam de uma circunstância instalada para se manifestar. Reforça-se aqui a questão da prevenção, pois os fungos podem se estabelecer em qualquer lesão existente no corpo do peixe, causada por choques no transporte, agressão por outro peixe ou doenças já instaladas, como as causadas por bactérias. As micoses mais comuns apresentam sintomas como manchas brancas com formação de tufos semelhantes a algodão que se manifestam na superfície do corpo, nadadeiras ou na boca. Para combater estes fungos, usa-se o Labcon Aqualife que é um fungicida de largo espectro, também muito recomendado para aplicações periódicas preventivas.

Bacterioses: Podem se apresentar de várias formas. Afetam os peixes tanto interna como externamente. Os sintomas mais comuns são nadadeiras roídas e necroses no corpo para afecções externas, hidropsia (ventre volumoso) e "barriga seca" para afecções internas. O tratamento é realizado com o uso do Labcon Bacter, poderoso antibiótico desenvolvido para o combate à variedade de bactérias possíveis causadoras de doenças em peixes. Nos casos de afecções externas o tratamento deve ser associado com Labcon Aqualife. Como já vimos, é comum a ocorrência de fungos nas lesões surgidas pela doença bacteriana. O tratamento de bacterioses torna-se bem mais eficiente com o uso de Alcon Cure, que é uma ração medicamentosa especialmente desenvolvida pela Alcon para o tratamento de doenças de origem bacteriana.


Fungos e Micoses​

Reúne organismos eucariontes unicelulares e pluricelulares, aclorofilados, heterótrofos, que incorporam os alimentos por absorção.
Quanto ao modo de vida, os fungos podem ser:
a) Saprófagos - quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos.
b) Parasitas - quando se alimentam de substâncias que derivam de organismos vivos.
c) Mutualismo - quando estabelecem associações com outro organismo, em que ambos se beneficiam.
d) Predadores - quando capturam pequenos seres, dos quais se alimentam.

Em todos os casos, os fungos liberam enzimas digestivas para fora de seus corpos, atuando imediatamente no meio orgânico, degradando as moléculas simples, que são absorvidas pelos fungos como uma solução aquosa.


Os fungos unicelulares e microscópicos podem ser parasitas, causadores de doenças, denominadas micoses ( Candida albicans que causa a candidíase ou sapinho e Tinea pedis que causa a frieira ou pé-de-atleta), ou então desenvolverem ação fermentativa, sendo qualificados como leveduras.
Os fungos pluricelulares são formados por filamentos, denominados hifas. O conjunto de hifas forma o micélio.

Os fungos ou eumicetos (eu, bem, verdadeiro; mykes, cogumelos) dividem-se em diversas classes:
Ficomicetos - microscópicos, algumas espécies são parasitas de plantas (batatas) e de animais (peixes). Outras espécies provocam o mofo ou bolor nos alimentos, como o Rhizopus stolonifer causador do mofo no pão.



Ascomicetos - classe mais numerosa, apresentam esporos chamados ascóporos, que formam hifas especiais chamadas ascos, que têm a forma de bolsas ou sacos. Alguns são comestíveis (pluricelulares), outros são microscópicos, como o Penicilium notatum (extração da penicilina) e o Saccharomyces cerevisiae ou leveduras - anaeróbios facultativos - (empregados na fabricação de cerveja e vinho; realizam a fermentação alcoólica, convertendo o açúcar em álcool etílico), empregados como fermento na fabricação de bolos, biscoitos e pães, pois o crescimento do gás carbônico liberado durante a fermentação provoca o crescimento do bolo.



Basidiomicetos - maioria dos cogumelos de jardim e comestíveis (Agaricus campestiris ou champignons), que apresentam hifas especiais chamadas basídios, que assumem aspecto de clava.







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Liquens
São associações mutualisticas entre fungos e algas. As hifas (células dos fungos) revestem e protegem as gonídias (células das algas), formando com elas um conjunto harmonioso que dá ao líquen o aspecto de um organismo único. O fungo absorve água e sais minerais do meio, cedendo para alga, que por sua vez, realiza a fotossíntese, cedendo alimento para si e para o fungo.


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Micorrizas
São associações do tipo mutualismo de fungos (maioria basidiomicetos) com raízes de plantas. As hifas dos fungos envolvem as raízes ou então chegam a penetrar nas células. O fungo aumenta a superfície de absorção de água e sais minerais das ra[izes, além de converter certos sais minerais em formas que são mais facilmente absorvidas pelas plantas. Em troca, a planta fornece sibstãncias orgânicas aos fungos.


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As Micoses
  • As micoses são toda e qualquer infecção provocada pela atividade de fungos microscópicos.
  • As micoses podem ser classificadas em:
  • Micoses superficiais e cutâneas
  • Micoses sistêmicas ou profundas
  • Micoses oportunistas.

As micoses superficiais e cutâneas são aquelas que atingem a epiderme e às vezes a derme, compreendendo as dermatofitoses ou tinhas. Os fungos mais comuns causadores desses distúrbios são:
Trichophyton purpureum que ataca a pele das regiões interdigitais dos pés, sendo o agente etiológico do “pé-de-atleta” ou “frieira”.
Piedraia hortai, causa a dermatofitoses do couro cabeludo ou “peladas”.

As micoses que atingem as unhas são chamadas de onicomicoses, sendo causadas por diversos gêneros e espécies de fungos.

As micoses sistêmicas ou profundas compreendem as infecções que atingem os órgãos internos do corpo ou se difundem pela circulação sanguínea.
Entre elas temos:
A candidíase do tubo digestivo ou “sapinho” causada pelo fungo Cândida albicans, que pode se localizar somente na boca ou se alastrar por todo sistema digestivo.

A blastomicose pulmonar ou micose de Lutz causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis, que podem chegar ao SNC causando meningite e encefalite grave.

As micoses oportunistas compreendem afecções que sobrevêm a outras doenças, como:
Candidíase ou “sapinho” e as mucormicoses e a leucorréia (corrimento vaginal), cujo um dos agentes etiológicos é a Cândida albicans.

As mucormicoses são doenças extremamente graves, disseminando pelo organismo provocando lesões, causadas entre eles pelo Rhizopus stolonifer, uma levedura, conhecida como “bolor de pão”.
 
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