Sete crianças ficam sem Ensino Especial

Os pais de sete crianças da Escola EB1 e Jardim-de-Infância da Pedra Mourinha, em Portimão, estão “indignados” com a falta de um professor de Ensino Especial que atenda às necessidades específicas dos seus filhos e lamentam “as respostas negativas” da Direcção Regional de Educação (DRE).

Até ao último ano lectivo existia uma professora especializada que acompanhava os nossos filhos, os quais registavam progressos significativos. Agora, as crianças estão entregues a um professor do ensino regular – quando este não tem outras ocupações – e há uma regressão”, lamentam Manuel e Maria Lopes, pais da Beatriz, de 10 anos, e António Catarino, pai das gémeas Márcia e Melissa, de 8 anos.

Esta semana os pais de uma outra criança apresentaram uma queixa na DRE, devido ao “passo atrás” que foi dado no presente ano lectivo, ficando “um vazio.”

“Estas crianças precisam de Ensino Especial e não o têm. Desde Setembro que desenvolvemos várias diligências, sem sucesso. Estamos cansados da insensibilidade demonstrada”, dizem os pais. Até ao ano lectivo passado “o ensino era excelente, mas a professora foi colocada noutra escola.”

O responsável pela DRE, Libório Correia, enviou ontem uma equipa de supervisão do ensino especial ao agrupamento de que faz parte a EB1 da Pedra Mourinha, no sentido de avaliar in-loco o problema e “de encontrar uma solução para as queixas dos pais”, pois, garantiu, “estão ali colocados dois professores do Ensino Especial e três professores de apoio”, o que, em condições normais, deveria ser suficiente para atender aos condicionalismos específicos das sete crianças.


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