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José Ramos Horta

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José Manuel Ramos-Horta (Díli, 26 de Dezembro de 1949) é um político e jurista timorense, actual presidente de seu país, tendo assumido o cargo em 20 de Maio de 2007, após quezilias civis originárias em problemas étnicos. Foi previamente o Ministro de Negócios Estrangeiros de Timor-Leste desde a independência em 2002. Antes disto foi o porta-voz da resistência timorense no exílio durante a ocupação indonésia entre 1975 e 1999.

Nascido de mãe timorense e pai português (exilado em Timor), foi educado numa missão católica em Soibada. devido à actividade política pró-independência, esteve exilado por um ano (1970-1971) durante a época colonial em Moçambique.

Considerado como moderado, ocupa o cargo de Ministro das Relações Exteriores no governo autoproclamado em 28 de Novembro de 1975, apenas com 25 anos de idade. Deixou Timor-Leste apenas três dias antes da invasão indonésia, em viagem até Nova Iorque para apresentar às Nações Unidas o caso timorense. Aí expõe a violência perpretada pela Indonésia na ocupação do território, tornando-se o representante permanente da Fretilin na ONU nos anos seguintes.

Em Dezembro de 1996, José Ramos Horta partilha o Prémio Nobel da Paz com o compatriota Bispo Carlos Filipe Ximenes Belo. O Comité Nobel laureou-os pelo contínuo esforço para terminar com a opressão vigente em Timor-Leste, esperando que o prémio despolete o encontro de uma solução diplomática para o conflito em Timor-Leste com base no direito dos povos à autodeterminação.

José Ramos Horta estudou Direito Internacional na Academia de Direito Internacional da Haia, nos Países Baixos (1983) e na Universidade de Antioch (Estados Unidos) onde completou o mestrado em Estudos da Paz (1984), bem como uma série de outros cursos de pós-graduação sobre a temática do Direito Internacional e da Paz.

Em 2003, José Ramos Horta apoiou a invasão do Iraque pelas tropas anglo-norte americanas, criticando o regime ditatorial de Saddam Hussein e a Al Qaeda, lembrando que Osama bin Laden tinha justificado o ataque terrorista de Bali entre outros argumentos com o facto de Timor-Leste ter sido supostamente vítima de ataques contra o islão pelos países ocidentais (a Indonésia tem a maior população islâmica no mundo).

No fim de Junho de 2006, renunciou ao cargo de Ministro de Negócios Estrangeiros e da Defesa ao saber que o questionado Primeiro-Ministro Mari Alkatiri permaneceria no cargo.

Em 8 de Julho de 2006, assumiu o cargo de Primeiro-Ministro junto com Estanislau da Silva, como vice-primeiro-ministro, e Rui Araujo como segundo vice-primeiro-ministro.

José Ramos-Horta era apontado pela imprensa portuguesa como um dos sucessores de Kofi Annan no cargo de secretário-geral da ONU. Ramos-Horta não confirmou o seu interesse no cargo, mas também não excluiu a hipótese.

Na segunda volta das eleições de 9 de Maio de 2007, Ramos-Horta foi eleito Presidente da República de Timor-Leste, em disputa com Francisco Guterres Lu Olo, sucedendo a Xanana Gusmão no cargo.



Abraço
 
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