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Ai nosso ... CABO VERDE

Navarra

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CABO VERDE​

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As cordilheiras vulcânicas de algumas das ilhas do arquipélago de Cabo Verde, como o Fogo, Santiago, Santo Antão e São Nicolau oferecem-nos paisagens imponentes e sempre inesperadas.

As águas cristalinas e calmas de algumas praias onde se pratica a natação e o mergulho desportivo sobre recifes de corais e destroços de navios contrastam com o mar bravio de outras praias muito concorridas pelos praticantes de desportos aquáticos radicais.



Cabo Verde é um arquipélago composto por dez ilhas e oito ilhéus dispostos em forma de elipse e que se agrupam em dois conjuntos consoante a posição das ilhas relativamente aos ventos alísios predominantes de Nordeste: o do Barlavento, constituído pelas ilhas da Boa Vista, Sal, Santa Luzia, Santo Antão, São Nicolau e São Vicente; e o do Sotavento, constituído pelas ilhas Brava, Fogo, Maio e Santiago.



Localiza-se em pleno Oceano Atlântico, entre os paralelos 15 e 17 de latitude Norte, na encruzilhada de três continentes – nomeadamente África, América e Europa – e distante 450 km da costa do Senegal.



Geografia​




O arquipélago de Cabo Verde tem uma área total de 4.033 km2. As suas ilhas são de origem vulcânica e têm, por isso, o relevo muito acidentado e um aspecto ressequido e árido.
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Na maior parte das ilhas predominam as paisagens montanhosas no interior, praticamente despidas de vegetação, alternando com vales mais exuberantes, onde se pratica a agricultura. O litoral é escarpado e de aparência inacessível.

As ilhas do Sal, Boa Vista e Maio constituem uma excepção à regra; são planas, com longas praias de areia fina e água verde-esmeralda.



Clima



O clima é tropical seco, com média de temperatura anual a rondar os 25º graus, e uma amplitude que raramente excede os 10º, devido à influência do oceano.



Existem duas estações, nomeadamente, a das chuvas, de Agosto a Outubro, e a estação seca, de Dezembro a Junho, quando os ventos alísios sopram com maior intensidade. Julho e Novembro são meses de transição. A chuva é irregular e não são raros os anos de seca. Situado na zona sudano-saheliana, o arquipélago de Cabo Verde é muito influenciado pelos ventos que sopram do grande deserto continental. A ‘bruma’, poeira atmosférica trazida pelo vento, quando acontece, tem duração incerta. Entre Janeiro e Março sopra a ‘lestada’, muito apreciada pelos praticantes de vela e windsurf.
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Flora e fauna




A vegetação natural de Cabo Verde é muito escassa devido, essencialmente, a três factores: os períodos de seca prolongados, os ventos secos que sopram do deserto e o uso de técnicas ineficazes no aprovisionamento e distribuição de água.
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A única espécie vegetal sobrevivente da época das descobertas é o dragoeiro, cuja maior concentração se situa em São Nicolau, Brava e Santo Antão. Têm sido levados a cabo programas para proteger as espécies endémicas e de reflorestamento, com especial incidência na ilha de Maio, que tem actualmente o maior perímetro florestal do país.
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As principais espécies animais existentes são marinhas ou aves migratórias. Estima-se em 75 o número de espécies de aves raras que habitam, sobretudo, os ilhéus protegidos como reservas naturais. As tartarugas também são visitantes assíduas. No interior da ilha de Santiago existe uma pequena comunidade de babuínos.
 

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Fundo Marinho​

As águas territoriais de Cabo Verde ultrapassam os 600 mil km2, uma área muitíssimo superior à dimensão do arquipélago. É um potencial de riquezas inesgotável.

A pureza e temperatura da água, que varia entre os 21º e os 25º, associadas à existência de plataformas submarinas de corais, atraem uma fauna muito variada de espécies permanentes e migratórias.
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Os mariscos também são abundantes. Por outro lado, algumas praias do Sal, Boavista e Maio são hoje autênticos viveiros de tartarugas marinhas que as procuram na época da desova.



Um pouco de história​



As ilhas de Cabo Verde eram desertas quando o genovês António Noli e o português Diogo Gomes, ao serviço da Coroa portuguesa, descobriram as cinco primeiras ilhas, em 1460. Diogo Afonso, em 1462, descobriu as restantes ilhas. Numa primeira fase o povoamento das ilhas foi feito por europeus livres e escravos oriundos da costa africana. A primeira ilha a ser colonizada foi Santiago. Com a expansão das rotas comerciais do comércio de escravos, as ilhas de Cabo Verde conquistaram um importante papel como entreposto comercial esclavagista, devido à sua localização privilegiada. O lucrativo e crescente comércio de escravos, assim como os progressos agrícolas alcançados na ilha do Fogo, fizeram esquecer as dificuldades do início do povoamento. No entanto, durante o séc. XVII e XVIII, Cabo Verde foi alvo de constantes ataques e saques de piratas. O famoso corsário Francis Drake, ao serviço da coroa de Inglaterra, honrou Cabo Verde com a sua famigerada atenção.
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Mais tarde, já no século XIX, as excepcionais condições da Baía do Mindelo, transformaram-na numa das mais movimentadas placas giratórias do comércio transatlântico mundial, conferindo-lhe o cunho cosmopolita que ainda hoje esta cidade tem. Já na segunda metade do séc. XX, o elevado grau educacional e cultural das elites cabo-verdianas, fez com que ocupassem posições destacadas na cúpula do PAIGC (partido que chefiou a luta de libertação de Cabo Verde e da Guiné-Bissau) até à independência do território, que foi alcançada a 5 de Julho de 1975. A 13 de Janeiro de 1991, o sistema multipartidário foi institucionalizado no país.
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Cabo Verde é hoje um país com um regime parlamentar estável, onde funciona uma democracia moderna ao estilo ocidental, gozando de paz e estabilidade social e política, sem qualquer conflito interno ou externo no horizonte... e com boas perspectivas de desenvolvimento económico.



População



Segundo informação divulgada pelo I.N.E (Instituto Nacional de Estatística), a população residente em Cabo Verde está estimada em 484.904 habitantes (2006). É uma população jovem em que 42% tem menos de 14 anos e com uma média etária de 17,3 anos. Tem 109 habitantes por km2, sendo que 53 em cada 100 cabo-verdianos vivem em áreas urbanas. Os cabo-verdianos da díaspora superam o número dos habitantes da terra natal – cifrando-se em mais de 600 mil indivíduos.
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O grau de educação tem melhorado a um ritmo apreciável; 88% das crianças frequentam a escola primária (6 a 14 anos); no ensino secundário (12 a 17 anos), a percentagem de frequência é de 78%. De 1990 a 1995 o grau de ileteracia desceu de 37% para 25%. Por outro lado, o cruzamento entre negros e brancos verificado desde o início da povoação do arquipélago, originou um novo tipo humano com forte identidade cultural. O processo de formação social cabo-verdiano operou-se mais por uma africanização do europeu do que por uma europeização do africano. Hoje, cerca de 70% da população é mestiça, 28% negra e 2% branca.
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Cabo Verde também não tem doenças contagiosas nem maleitas tropicais endémicas e como tal não é necessário tomar precauções médicas nem vacinação para entrar no país.



Economia​




Desde 1975 que Cabo Verde apresenta índices de crescimento económico muito elevados, estimando-se actualmente que o rendimento médio/anual per capita se situe nos US$ 2.000 e a inflação se fique pelos 1,5% anuais. A estabilidade política, o investimento na Educação e as receitas dos emigrantes são as principais razões deste êxito. Cabo Verde foi desde sempre uma terra de emigrantes, gozando por isso da entrada de divisas enviadas pelos seus filhos que, apesar de fisicamente ausentes, mantêm a alma e o sonho na sua terra natal. Actualmente Cabo Verde está cotado com o quarto melhor índice de qualidade de vida dos países africanos.
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Apesar disso, 25% da força activa do arquipélago está no desemprego, 14% da população é muito pobre e cerca de 30% é pobre – são estimativas do Banco Mundial. O sector primário (agricultura) ocupa 80% da força de trabalho, satisfazendo apenas 15% das necessidades, o que demonstra a forte dependência da economia do arquipélago das importações. Estas provêm maioritariamente de países europeus (80%), com destaque para Portugal (38%) – países esses que absorvem 33% das exportações do país. A pesca, ainda pouco desenvolvida, tem condições para se transformar numa actividade produtiva de grande importância, não só ao nível das capturas, como também das indústrias derivadas. Mas a

"jóia da coroa" do desenvolvimento económico cabo-verdiano é a indústria hoteleira cujo crescimento, nos últimos anos, tem sido notável; de19 mil turistas em 1991 passou para 230 mil em 2005.
 

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Gastronomia​




Cabo Verde oferece uma variada escolha gastronómica de carácter marítimo. Escusado será dizer que a oferta a nível de peixe e marisco é a mais variada possível. Lagosta, perceves, lapa, búzio, sem esquecer as famosas ‘bafas’ fazem as delícias dos apreciadores de marisco. O atum fresco, cozinhado em caldeirada, cebolada ou simplesmente grelhado é uma excelente alternativa A base da cozinha popular cabo-verdiana é o milho que, preparado de diferentes maneiras, acompanha, normalmente, a carne de porco, o feijão, a mandioca e a batata-doce. O mais conhecido e apreciado prato é a ‘Cachupa’ – a receita nacional, emblemática de Cabo Verde. Não esquecer o xerém, o cuscuz e os pastéis de milho. Prove também o potente e famoso grogue local e os licores caseiros.


Catchupa Rica



Ingredientes
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1 Litro de milho cutchido (pilado, sem farelo)

¼ Litro de fava

¼ Litro de feijão pedra

¼ Litro de feijão sapatinha (feijão encarnado)

½ Kg de frango

½ Kg de carne de porco salgada

2 Chouriços de carne

3 Linguiça de terra

1 pé de porco

150 grs de toucinho entremeado

3 dentes de alho

2 cebolas grandes

2 folhas de louro

¼ Kg de tomate maduro

½ Kg de couve

½ Kilo de repolho

300 grs de batata-doce

300 grs de batata inglesa

300 grs de banana verde

200 grs de cenoura

200 grs de abóbora

200 grs mandioca

Óleo q.b.

Sal q.b.

Piripiri q.b.

1 ramo de salsa

Obs: Pode-se utilizar o milho de terra (milho branco) ou o milho amarelo.



Confecção
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De véspera demolham-se os feijões junto com o milho e numa panela à parte a carne salgada. No dia seguinte cozem-se os feijões e o milho com 2 folhas de louro.

Numa panela faz-se um refogado com cebola picada, tomate, alho e óleo. Colocam-se as carnes, chouriços, linguiça, toucinho e deixa-se estufar sem atingir a cozedura total.

Quando os feijões e o milho estiverem cozidos, acrescenta-se as carnes, assim como os legumes. Deve-se verificar para que o caldo não seque. Deixa-se cozer tudo junto até os legumes estarem cozidos e o caldo apurar. Se for necessário rectificam-se os temperos.

Para servir coloca-se as carnes numa travessa à parte, assim como os legumes. A cachupa com o caldo deve ser servida numa travessa funda.




Artesanato e artes plásticas​



O artesanato cabo-verdiano reflecte, naturalmente, o quotidiano da população, não só através dos materiais que usa como também dos temas que trata.



A cestaria em caniço, a tecelagem em algodão e a tapeçaria são áreas expressivas privilegiadas pelos artesãos locais. Também o barro vermelho, retratando o homem/tipo cabo-verdiano, merece menção especial. Finalmente, os trabalhos com casca de coco, o batik, a bijutaria com conchas e as bonecas de trapos dão testemunho da criatividade dos artistas do arquipélago.
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O trabalho criativo dos artesãos populares de Cabo Verde tem sido merecidamente apoiado pelo Centro Nacional de Artesanato (que será reinaugurado em 2007), sedeado no Mindelo, e cuja função consiste em investigar, formar, produzir, comercializar e divulgar as diversas expressões do artesanato cabo-verdiano.


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Como sociedade cosmopolita que é integrada nos ventos da mundialização e intercâmbio de experiências, Cabo Verde tem artistas plásticos de reconhecido mérito a nível internacional. Em primeiro lugar citemos Leão Lopes, uma referência incontornável da cultura actual; ceramista, gráfico, fotógrafo, animador da galeria Alternativa, mentor da revista "Ponto e Vírgula", enfim, artista polivalente que pensa o presente já projectado para o futuro. Mas também merecem menção os pintores Kiki Lima, Tchalé Figueira, Bela Duarte (tapeçaria), Luísa Queiroz e Manuel Figueira - haveria muitos mais a citar - cuja obra reflecte sobre a dimensão social cabo-verdiana enquadrada num imaginário fantástico.
 

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Festas​


O povo cabo-verdiano é muito dado à folia e à alegria e os dias de festa são dignos desse nome. A principal festa cabo-verdiana é o Carnaval. Com grandes semelhanças com o Carnaval brasileiro, além dos bailes, os cortejos de rua com mascaradas, formados espontaneamente pelo povo, são o ponto alto da festa. O Carnaval é festejado em todas as ilhas de Cabo Verde. No entanto, o mais exuberante, concorrido e animado é, tradicionalmente, o do Mindelo, seguido, em notoriedade, pelo de São Nicolau.

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Para além do Carnaval, existem muitas outras festas regionais em Cabo Verde, a maioria das quais de carácter religioso, associando ao espírito devocional a descontracção lúdica da festa em si mesma. Normalmente começam com a celebração de uma missa ou uma procissão realizada em honra de um santo, mas a alegria dos cabo-verdianos acrescenta-lhes a música e a dança, colorindo estas manifestações com um carácter festivo muito particular.

No espaço dedicado a cada ilha damos contas das festas populares que lhe estão associadas.




Língua​


Embora a língua oficial seja o português, a comunicação oral entre os

habitantes das várias ilhas faz-se em crioulo. Numa explicação muito sucinta, o crioulo é um dialecto resultante do cruzamento do português

com as línguas das costas da Guiné (ramo mandinga). Ou dito de outra maneira, é o português profundamente alterado pelos africanos,

tanto na fonética, como na morfologia, semântica e sintaxe.


Português
Krioulo (Santiago)
Crioulo (São Vicente)

Sim
Sin
Sin

Não
Nau
Nau

Talvez
Talves
Talves

Por favor
Pur favor
D’favor

Com Licença
Kon Lisensa
kolsensa

Desculpe
Disculpam
Dsculpam

Obrigada
Obrigadu
Brigadu

De nada
Es é ka nada
Es ne nada

Falas Português (Inglês, Francês…)?
Bu ta papia Português (Inglês, Francês…)?
Bo ta falá Português (Inglês, Francês…)?

Fale devagar, por favor
Pur favor, papia divagar
Fala d’vagar, d’favor

Eu não entendo
N ka ta konprende
Un ka intende

Eu não sei
N ka sabi
N ka sabe

Repita, se faz favor
Torna fla, pur favor
Fala ot vez, d’favor

O que queres?
Kuzé ki bu kre?
Cze ke bo kre?

Quanto custa?
E kantu?
Ê tonté ?

Vem cá.
Ben li.
Ben li

Espere um minuto
Spera un momentu
Esperá um minut

Como te chamas?
Mó ki bu tchoma?
Mané ke bo nome?

Meu nome é…
Nha nomi ê….
Nha nome ê…

Porque? Quando?
Pamódi? Kuandu?
Purque? Kondé?

Quem? O que?
Ken? Kuzé?
Ken? O ke?

Está bem / Não está bem
Sta dretu / Ka sta dretu
Ta dret / Ka ta dret

Muito / Pouco
Txeu / Poku
Tcheu / Pok

Mais / Menos
Mas / Menus
Mas / Mens

Agora
Gosi li
Grinhasin

Ouve / Olha
Obi li / Djobe li
Uvi li / Oiá

Pode ajudar-me?
Bu pode djuda-m?
Bo pode jdame

Quer?
Bu kre ?
Bo kre?

Não quero
N ka kre
N ka kre

Eu não sei
N ka sabi
N ka sabê

Onde é?
Ê na undi?
Ondê?

Como estás?
Modi ki bu sta?
Ke Mane bo stâ?




Literatura​


A cultura cabo-verdiana tem o seu coração a pulsar na poesia, espelhada nas mornas, nas histórias de sabor popular e nas novelas... a sua alma gira em torno da ‘sodade’, termo que deriva da ‘saudade’ portuguesa.



O primeiro movimento poético cabo-verdiano eclodiu em 1890, não reflectindo ainda, propriamente, sobre a identidade cabo-verdiana, mas como estrita derivação do gosto português. O movimento nasceu em São Nicolau, à época o centro intelectual de Cabo Verde. Este período, dito clássico, durou até 1930. O compositor e poeta Eugénio Tavares, que recriou e popularizou a morna, introduzindo as letras da música em crioulo, foi um ilustre representante desta corrente literária.



Em 1936 um novo movimento literário veio substitui-lo. Estava centrado na revista literária ‘Claridade’ e tinha como ponto de referência a cultura Crioula e as condições de vida da população. Baltazar Lopes, Jorge Barbosa e Manuel Lopes, três nomes fundamentais da literatura das ilhas, introduziram um novo estilo no labor poético, reflectindo sobre o paradoxo que sempre atormentou o cabo-verdiano e que consiste no desejo de sair quando é forçado a ficar e no desejo de ficar quando é obrigado a partir...



Actualmente, os escritores cabo-verdianos estão ocupados em recriar o seu enraizamento africano. Entre eles destacam-se Germano de Almeida e Corsino Fortes.
 
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Música​

Se o mais conhecido género musical de Cabo Verde é a morna, existem outros tipos de músicas dançáveis, como a coladeira, o funaná e a mazurca. Na música, como em todas as formas de expressão da cultura cabo-verdiana, nota-se uma combinação entre as raízes africanas e europeias, quer nos ritmos, quer ao nível dos instrumentos em si. Aconselhamos-lhe a adquirir discos de alguns dos artistas que a seguir citamos: Não vale a pena mencionar a incontornável Cesária Évora. Também os Tubarões, Tito Paris ou Bana são sobejamente conhecidos. No entanto, se é curioso, oiça artistas conhecidos como: Lura, Mayra Andrade, Tcheka, Paulino Vieira, Titina, Frank Mimita, Jacqueline, Leonel de Almeida, Marino Silva, Celina Pereira, Morgadinho, Longino e Luís Morais.
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Não deixe de escutar também os artistas locais que tocam ao vivo em numerosos restaurantes e bares das ilhas. Erga a orelha e aguce o ouvido.



Vida nocturna


Para os amantes da noite, não faltam locais de divertimento. Pode começar com um jantar da rica e saborosa cozinha cabo-verdiana ou internacional e depois seguir pelos bares e discotecas até de madrugada. Pode escolher os locais de música tradicional, onde a música ao vivo é uma presença quase constante, ou optar por locais que debitam música internacional actual; a escolha é sua.

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Em Cabo Verde é fácil passar umas férias calmas, agitadas ou mesmo uma mistura das duas situações. Venha descansar, divirta-se...e... até para o ano, pois estamos certos que vai querer voltar.



Desporto e Lazer


Cabo Verde proporciona inúmeros pontos de interesse relacionados com a natureza. Podemos dividi-los em três categorias: aquáticos, montanhistas e nocturno/gastronómicos. No que diz respeito aos primeiros, os visitantes podem gozar as maravilhosas praias de areia branca e fina onde preguiçosamente se podem estender sob o esplendoroso sol cabo-verdiano, aproveitando para dar um mergulho em águas tépidas e azuis.
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Aqueles que pretendem mais agitação têm ao seu dispor inúmeras actividades náuticas, como a pesca, onde se inclui a pesca de alto mar, às grandes espécies; o mergulho, que vai do simples mergulho até à pesca submarina, passando por safaris fotográficos entre as inúmeras espécies piscícolas e a visita aos corais ou mesmo aos navios afundados nas costas de Cabo Verde.

Não precisa de levar equipamento, pois existem muitas empresas que alugam este material. Se quiser iniciar-se nestas actividades pode contratar instrutores que o formam nestas artes.

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Pode praticar ou iniciar-se no windsurf, bodyboard, ou surf com as mesmas facilidades e comodidades referidas em relação ao mergulho. Quem prefere o campo, ou alternar o campo com a praia, tem numerosos itinerários ao seu dispor, principalmente em zonas montanhosas e de vales profundos, com ou sem guia.

Pode ainda optar por passear a cavalo ou de bicicleta, ou ainda praticar ténis ou golfe, estas duas modalidades em São Vicente.



Informações Úteis​



Como chegar

O Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal e o Aeroporto Internacional da Praia, na ilha de Santiago, garantem o transporte directo desde África, Europa, América do Norte e América do Sul. Já se iniciaram as obras para o Aeroporto Internacional de São Vicente e está previsto também o da Boa Vista, de forma a facilitar ainda mais o acesso às ilhas. A chegada ao país por via marítima é possível, pois existem portos em todas as ilhas. A comunicação inter ilhas é feita por via aérea e por via marítima, sendo que quase todas as ilhas possuem aeroportos /aeródromos.

Passaporte, Vistos e Alfândegas

Para entrar no Arquipélago, o turista deve possuir passaporte e um visto emitido por um consulado de Cabo Verde no país de origem (também pode adquirir o seu visto à chegada).

Os grupos organizados de turistas são isentos de vistos quando comunicam com antecedência a sua visita através de uma agência de viagens local. A entrada de animais de estimação, plantas, armas e veículos de importação temporária está condicionada por legislação apropriada.

A movimentação de barcos de recreio é controlada pelas Capitanias dos Portos.


Seguros

Existem duas companhias de seguros no país, ambas com filiais nas principais ilhas. As seguradoras praticam várias modalidades e cobrem todo o território Nacional, no caso de alguma eventualidade.

Vestuário

Devido ao clima tropical seco, e com a temperatura a rondar -os 25º, é aconselhável vestuário ligeiro durante todo o ano. Roupas práticas e leves não podem faltar e não deve esquecer dos biquinis e fatos de banho. Os meses mais quentes são os de Junho, Julho, Agosto e Setembro. Um agasalho leve, à noite, durante a estação dos ventos, pode ser necessário.

Língua

Apesar do português ser a língua oficial, o crioulo é a língua -mais falada em todo o arquipélago. Nos centros urbanos e principais pontos turísticos do país o inglês, francês, espanhol e italiano são razoavelmente compreendidos por parte da população.

Água

Em Cabo Verde a água é um bem precioso, razão pela qual -se deve evitar o desperdício. Para consumo é aconselhável beber água engarrafada.

Transportes

As principais ilhas do arquipélago dispõem de uma rede de transportes públicos equipada para garantir ligações aos diversos locais. Pode-se, também, contar com uma boa frota de táxis (de uma forma geral, dotados de taxímetros) e ainda pequenos autocarros (vulgarmente chamados de HIACE). Existem também diversas empresas de rent-a-car disponíveis.


Itinerário e Agências de Viagem

Existe uma variada gama de Agências de Viagens em todo o país que, conjuntamente com os TACV (Transportes Aéreos de Cabo Verde), estão ligados a operadores turísticos e companhias aéreas de todo o mundo.


Alojamento

Existem várias opções, desde Pensões, Residenciais, Bungalows, Aparthotéis, até Hotéis. Todas as ilhas dispõem de infra-estruturas para hospedagem de turista. Algumas unidades hoteleiras aceitam os principais cartões de crédito internacionais, apesar do uso dos cartões não ser generalizado no país. As divisas continuam a ser a escolha de maior parte dos turistas o que não exclui o uso de travellers--checks. Quanto à electricidade, é de 220 V e as tomadas são europeias.

Compras e gorjetas

Os centros urbanos oferecem uma vasta gama de lojas e -também feiras com uma enorme variedade de produtos. Nestes centros os supermercados costumam ser bem abastecidos. O horário normal de funcionamento dos estabelecimentos comerciais é o seguinte:

De Segunda a Sexta

8:00hs – 12:30hs e de 15:00hs – 19:00hs

Sábados

9:00hs – 13:00hs

Regra geral o comércio encerra ao Domingo, mas alguns supermercados funcionam Sábado à tarde e Domingo pela manhã. As lojas de conveniência dos postos de gasolina, regra geral, estão abertas todos os dias das 8:00hs às 22:30hs. As gorjetas não são obrigatórias, mas praticam-se de acordo com a qualidade do atendimento.


Moeda e câmbio

moeda é o escudo cabo-verdiano. O câmbio pode ser -efectuado em qualquer agência bancária ou em casa de câmbio.

Alguns hotéis também fazem a troca de moedas.

O escudo cabo-verdiano tem um acordo de paridade com o Euro, pelo que a sua cotação é fixa:

1 Euro = 110.265 ECV - 1 USD (Média) = 83.871 ECV (Fonte: BCV - 29/12/06)

Horário de funcionamento dos Bancos:

De Segunda a Sexta

8:00hs – 15:00hs


Telecomunicações e Correios

As evoluções tecnológicas permitem a comunicação directa -de qualquer lugar do país para o mundo inteiro, seja por telefone, fax ou Internet. A rede móvel cobre todo o país. Se preferir existem cartões pré-pagos e cabines telefónicas em todas as ilhas.

Distribuídas por todo o país, existem estações de correio que já contam com um serviço postal rápido e eficaz, nomeadamente através do Express Mail Service.

Existem também empresas de correio acelerado.

O acesso à Internet pode ser feito num dos Cyber Cafés espalhados pelas ilhas, apesar de encontrar mais opções nos maiores centros urbanos.

Chamadas de longa distância

Para uma chamada internacional, marque 00 seguido do código do país (Portugal 351; Espanha 34,…) e o número de telefone. Para ligar do estrangeiro para Cabo Verde marque o código internacional, depois o 238 para Cabo Verde e o número do telefone.


Hospitais e Farmácias

Em Cabo Verde pode encontrar Postos Sanitários e Centros de Saúde de fácil acesso, em caso de necessidade, e Hospitais nos principais centros urbanos.

Existem também Farmácias e postos de venda de medicamentos em todos os concelhos.


Segurança

O povo cabo-verdiano distingue-se por ser pacífico e sociável, sendo que o país destaca-se ainda pela estabilidade e ausência de qualquer tipo de conflito. Em termos de segurança deve-se apenas reger pelas precauções básicas das normas gerais de segurança em qualquer país.
 
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Hi, Conega
Parabéns pelos seus muito bem elaborados posts. Fiquei com vontade de ir passar umas férias a Cabo Verde e fazer uns mergulhos em apneia, de preferência nos corais.
Aquele abração
 
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