• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

eólico da Neo na Europa é de cerca de 4 mil MW

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
"Pipeline" eólico da Neo na Europa é de cerca de 4 mil MW

O "pipeline" eólico da Neo, empresa do grupo EDP para o desenvolvimento da energia eólica no mercado europeu, é de cerca de 4.060 megawatts (MW), sendo que destes 678 MW são em Portugal. 51% deste "pipeline" europeu tem uma grande probabilidade de sucesso, entre os 90 e os 100%, refere a empresa na apresentação do Dia do Investidor.

--------------------------------------------------------------------------------

O "pipeline" eólico da Neo, empresa do grupo EDP para o desenvolvimento da energia eólica no mercado europeu, é de cerca de 4.060 megawatts (MW), sendo que destes 678 MW são em Portugal. 51% deste "pipeline" europeu tem uma grande probabilidade de sucesso, entre os 90 e os 100%, refere a empresa na apresentação do Dia do Investidor.

A empresa liderada por João Paulo Costeira frisa o sucesso com que atingiu os seus objectivos de capacidade eólica para 2006 e 2007, sendo que esperava totalizar os 2.200 MW brutos de capacidade, em 2007, e alcançou 2.150 MW brutos.

A Neo acrescenta que "espera que 2.000 MW de capacidade eólica bruta entre em operação no período 2008-2010". Prevê, também, construir uma média de 600 MW por ano, entre 2011 e 2013. Na Península Ibérica, o capex/MW deverá situar-se no intervalo entre 1,2 e 1,4 milhões de euros.

Relativamente à capacidade instalada na Europa, a Neo espera um crescimento de 140%, no período entre 2007 e 2015, o que corresponde a uma subida de 56.057 MW para mais de 81.152 MW. Em Portugal, o aumento esperado de capacidade instalada é 2.416 MW para 6.075 MW. Na apresentação relativa ao Dia do Investidor, a empresa frisa que está presente em países que representam cerca de 50% do crescimento previsto na Europa entre 2007 e 2015.

Em Portugal, encontra-se em segundo lugar no ranking de capacidade instalada, sucedendo à Babcock & Brown, e em Novembro de 2007, detinha uma capacidade de cerca de 400 MW, o que representa um crescimento de 23% face a Dezembro de 2006. Esta subida deve-se à participação no Consórcio Eólicas de Portugal, onde detém uma participação de 40%. Quanto à quota de mercado detida pela subsidiária da EDP, esta é de 18%, o que a coloca novamente abaixo da Babcock & Brown.

Na apresentação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), é referido que a capacidade do mercado português, em 2007, é de 2.170 MW e que a meta governamental para 2012 é de 5.700 MW.

A Neo sublinha que tem já um grande nível de necessidades de turbinas coberta para 2008 e 2009 e que o conjunto diversificado de turbinas possibilita um baixo risco, a utilização de várias tecnologias e o aumento do poder negocial.

Em relação à regulação eólica nacional, o sistema aprovado em 2005 é considerado "estável e atractivo", uma vez que define tarifas para os próximos 15 anos actualizadas à inflação. A empresa frisa, também, a presença da EDP em outros mercados que proporcionam igualmente uma "remuneração estável e atractiva", devido aos esquemas regulatórios que apresentam.

Na Península Ibéria, ocupa o primeiro lugar na lista de capacidade eólica construída em 2006, tendo descido dois postos em 2007 e colocando-se na terceira posição.


Nos últimos cinco anos, 78% do crescimento da capacidade instalada da EDP é proporcionada por crescimento orgânico e pela aquisição de "pipeline" em desenvolvimento.

No mercado europeu, a Neo é o terceiro "player" eólico na Europa seguindo-se à Iberdrola que encabeça a lista e à Acciona & Endesa. Por outro lado, apresenta uma das maiores taxas de crescimento entre Dezembro de 2006 e Outubro de 2007, tendo avançado 25 % em termos de capacidade instalada, neste período.


Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
 
Topo