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Educação: Fraca adesão dos alunos de Lisboa a manifestação do secundário

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Educação: Fraca adesão dos alunos de Lisboa a manifestação do secundário

31 de Janeiro de 2008, 16:11


Lisboa, 31 Jan (Lusa) - Os alunos do ensino secundário de Lisboa justificaram a fraca adesão à manifestação de estudantes convocada para hoje com as faltas e a realização de testes, tendo, ainda assim, reivindicado uma "escola pública gratuita, de qualidade e democrática".
Às 10:30, hora marcada para a concentração no Marquês de Pombal, era maior o número de agentes da polícia do que os cerca de 15 estudantes. No entanto, este número foi depois engrossando mas nunca ultrapassou a centena de alunos, que seguiram depois para o Ministério da Educação.
"Estamos numa época de testes e depois há a questão das faltas. Por outro lado, muitos alunos acham que não vale a pena participar porque não vai mudar nada, apesar de concordarem com as reivindicações", lamentou Sofia Lisboa, presidente da Associação de Estudantes da Secundária Rainha D. Leonor, em declarações à Lusa.
Os estudantes assinalam hoje o Dia Nacional de Luta do Ensino Secundário, exigindo "uma educação pública, gratuita e de qualidade" e defendendo "uma escola democrática". Reclamam ainda melhores condições humanas e materiais nas escolas e manifestam-se contra os exames nacionais, o novo estatuto do aluno e a retirada dos estudantes dos órgãos de gestão das escolas.
De acordo com Sofia Lisboa, estavam empenhadas no protesto as Secundárias Camões, Padre António Veiria, António Arroio e Gil Vicente, entre outras.
No Porto, uma centena de estudantes concentraram-se frente ao edifício dos Paços do Concelho do Porto, empunhando vários cartazes e gritando palavras de ordem, nomeadamente 'a luta continua, ministra para a rua', 'exames nacionais, nunca mais' e 'educação é um direito'.
Os estudantes afirmam que os protestos prendem-se ainda com a sobrecarga horária, a sobrelotação das turmas e as aulas de substituição, que afirmam não funcionar.
MLS/JAP.
Lusa/Fim
 
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