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Jovens portugueses abaixo da média em conhecimentos científicos

nita_vsc

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O desempenho dos alunos portugueses no liceu está abaixo da média dos colegas de 57 países a nível de conhecimentos em ciência, leitura e matemática, alerta OCDE.
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) apresenta as conclusões do estudo Programme for International Student Assessment (PISA) 2006. Um estudo que envolveu 400 mil estudantes de 57 países, entre os quais 5109 portugueses que estão a terminar ou já concluíram o ensino obrigatório.

Os conhecimentos científicos foram o principal alvo de análise na 3ª edição do PISA, que em 173 escolas portuguesas, classificou os alunos portugueses com uma pontuação de 474, o que coloca Portugal no 37º lugar entre os 57 países oriundos de todos os continentes, envolvidos no estudo.

A Finlândia lidera a lista dos jovens com mais conhecimentos com uma média de 534 pontos, enquanto que Portugal, EUA, Brasil, Espanha e Itália apresentam resultados inferiores à média da OCDE (500 pontos).

De acordo com dados do ‘PISA 2006’ a média dos conhecimentos dos jovens oriundos dos países da União Europeia, envolvidos no estudo, foi de 497 pontos. Destes, apenas a Grécia com 473 pontos, Bulgária com 434 e Roménia com 418, registam pontuações inferiores à de Portugal.

Apesar de negativos, os 497 pontos obtidos pelos estudantes portugueses na área das Ciências revelam uma melhoria comparativamente ao ano de 2000, em que os portugueses alcançaram os 459 pontos, e ao ano de 2003 em que a pontuação foi de 468.

Ainda assim, o estudo revela que 38,8% dos alunos portugueses com 15 anos, ou seja, quase quatro em cada dez, desejam seguir uma carreira na área das Ciências. Uma tendência que se revela a mais elevada de todos os estudantes oriundos dos países da OCDE.

Segundo o relatório ‘PISA 2006’, os alunos portugueses além de serem os que mais desejam uma carreira nesta área, superam também a média dos colegas na importância que atribuem à Ciência.

De entre as áreas de importância científica para os jovens portugueses estão as questões ambientais (com 97%), sobre as quais demonstram preocupação com a poluição do ar, comparativamente com 92% da média de jovens da OCDE. No que diz respeito às questões de escassez da água, 96% dos portugueses apresentam apreensão em comparação com 76% da média da OCDE. A destruição da floresta é outro dos temas de atenção para 95% dos jovens portugueses face aos 83% da média da OCDE.

Os conhecimentos matemáticos também são avaliados no relatório PISA 2006. Nesta área, o desempenho dos portugueses fica abaixo da média dos restantes países, colocando-se na 37ª posição com 466 pontos. Um valor que se traduz em menos 32 pontos do que a média da OCDE e 18 pontos abaixo da média total que é de 484 pontos. Nesta análise, só os estudantes da Itália, Grécia, Turquia e México se situam abaixo dos portugueses.

Em matéria de cálculos matemáticos, 55,8% dos estudantes portugueses situam-se nos níveis mais básicos que correspondem ao 1 e 2, e apenas 0,8% demonstra conhecimentos correspondentes ao patamar mais elevado (nível 6).

O relatório refere ainda que, na generalidade dos paíeses, os rapazes são ligeiramente melhores do que as raparigas nas áreas da ciência e da matemática, à semelhança do registado no relatório de 2003, sendo que o único país em que as raparigas têm um desempenho superior na matemática é no Quatar.

Os Sistemas de Ensino também são analisados e o estudo que conclui que os alunos das escolas privadas obtêm melhores resultados do que os que frequentam o ensino público. Os dados revelam que em média nos países da OCDE, o ensino privado ascende o público em 25 pontos.

by: tv ciencia​
 
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