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Aurora Boreal
As auroras têm a aparência de cortinas de luz que descem do céu nocturno. Surgem normalmente acima das nuvens mais altas, nas regiões polares. Ocorrem tanto de dia como de noite, embora durante o dia não sejam visíveis, devido ao brilho do céu. Provocam no céu nocturno uma iluminação que pode ser confundida com o nascer do Sol, daí o seu nome -aurora - que era o da deusa romana do sol nascente. No norte chamam-se auroras boreais e no sul auroras austrais (das palavras latinas para norte e sul).
O ar é constituído por 21% de oxigénio e 78% de azoto. As auroras são causadas pelo choque de electrões contra estes átomos, acima dos 50km de altitude. O choque faz os átomos passar a estados excitados que, ao voltarem ao estado fundamental (o seu estado "normal"), emitem luz. O oxigénio irradia luz verde e vermelha, e o azoto uma luz rósea, azul ou violeta.
As auroras surgem perto dos pólos porque é para lá que os electrões, provenientes do vento solar, são guiados pelo campo magnético da Terra. Em fases de maior actividade solar, em que há mais erupções solares, as auroras são mais intensas, mas não interferem directamente com as telecomunicações.
No entanto, o vento solar mais forte que provoca as auroras pode causar tempestades magnéticas que, essas sim, podem avariar satélites, componentes da estação espacial ou de sondas espaciais (como as que vão para Marte ou Saturno), ou mesmo causar problemas de saúde nos astronautas se estes não estiverem protegidos. Quando muitos electrões bombardeiam os circuitos electrónicos ou as células solares que lhes fornecem energia, todo o aparelho é afectado. No corpo humano os efeitos podem ser prejudiciais ao nível dos olhos (cataratas) e do material genético em geral (por isso é suposto os astronautas não virem a ter filhos após terem estado no espaço). Até hoje nunca foi registado nenhum acidente com astronautas.
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Abraço
As auroras têm a aparência de cortinas de luz que descem do céu nocturno. Surgem normalmente acima das nuvens mais altas, nas regiões polares. Ocorrem tanto de dia como de noite, embora durante o dia não sejam visíveis, devido ao brilho do céu. Provocam no céu nocturno uma iluminação que pode ser confundida com o nascer do Sol, daí o seu nome -aurora - que era o da deusa romana do sol nascente. No norte chamam-se auroras boreais e no sul auroras austrais (das palavras latinas para norte e sul).
O ar é constituído por 21% de oxigénio e 78% de azoto. As auroras são causadas pelo choque de electrões contra estes átomos, acima dos 50km de altitude. O choque faz os átomos passar a estados excitados que, ao voltarem ao estado fundamental (o seu estado "normal"), emitem luz. O oxigénio irradia luz verde e vermelha, e o azoto uma luz rósea, azul ou violeta.
As auroras surgem perto dos pólos porque é para lá que os electrões, provenientes do vento solar, são guiados pelo campo magnético da Terra. Em fases de maior actividade solar, em que há mais erupções solares, as auroras são mais intensas, mas não interferem directamente com as telecomunicações.
No entanto, o vento solar mais forte que provoca as auroras pode causar tempestades magnéticas que, essas sim, podem avariar satélites, componentes da estação espacial ou de sondas espaciais (como as que vão para Marte ou Saturno), ou mesmo causar problemas de saúde nos astronautas se estes não estiverem protegidos. Quando muitos electrões bombardeiam os circuitos electrónicos ou as células solares que lhes fornecem energia, todo o aparelho é afectado. No corpo humano os efeitos podem ser prejudiciais ao nível dos olhos (cataratas) e do material genético em geral (por isso é suposto os astronautas não virem a ter filhos após terem estado no espaço). Até hoje nunca foi registado nenhum acidente com astronautas.
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Abraço