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Gestão Escolar: Professores devem ter a possibilidade de presidir ao Conselho Geral -

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Gestão Escolar: Professores devem ter a possibilidade de presidir ao Conselho Geral - CNE

7 de Fevereiro de 2008, 20:57


Lisboa, 07 Fev (Lusa) - O Conselho Nacional de Educação (CNE) considera que um professor deve poder presidir ao Conselho Geral da escola, se os membros deste órgão assim o decidirem, ao contrário do que prevê o novo diploma sobre gestão escolar proposto pelo Governo.
"O CNE não concorda que se imponha que a presidência do Conselho Geral seja assumida por um não docente. Entendemos que deve ser o próprio órgão a decidir sobre quem assume a presidência e não o dispositivo legal a excluir os professores", afirmou o presidente do CNE.
Júlio Pedrosa falava hoje à Agência Lusa após o plenário do CNE, no qual foi aprovado o parecer relativo ao novo diploma sobre autonomia, gestão e administração escolar, cuja discussão pública termina sexta-feira.
O documento proposto pelo Governo generaliza a figura do director da escola, em detrimento dos actuais conselhos executivos, e cria o Conselho Geral, futuro órgão máximo de direcção estratégica dos estabelecimentos de ensino.
Este órgão, com competência para escolher e destituir o director, não poderá ser presidido por um docente, apenas por um encarregado de educação, um elemento da autarquia ou um representante da comunidade local.
Segundo Júlio Pedrosa, ministro da Educação no segundo Governo de António Guterres, os membros do CNE concordam com a possibilidade de existir uma direcção unipessoal, mas consideram que "também devia ser deixado à consideração do Conselho Geral a opção por um Conselho Executivo".
No parecer hoje aprovado, que "deverá sofrer apenas alterações substanciais de redacção" antes de ser entregue ao Ministério da Educação, o CNE deixa ainda clara a sua discordância com o facto de o director tomar posse perante a respectiva Direcção Regional de Educação.
"Deveria tomar posse perante o órgão que o escolheu e elegeu, portanto o Conselho Geral", acrescentou.
Por outro lado, Júlio Pedrosa assegurou que o parecer do CNE vinca o seu acordo com o sentido geral de reforçar a autonomia das escolas e a participação dos membros mais próximos das escolas (pais, autarquias e comunidades locais), desde que nenhum membro "esteja em maioria".
"O parecer considera que há lugar e justificam-se intervenções no decreto-lei em vigor, contempladas por esta proposta, no sentido de reforço da autonomia e participação dos pais e comunidades locais", afirmou.
Por outro lado, acrescentou, considera ainda que tendo em conta "as dinâmicas já implantadas", como os contratos de autonomia e o novo sistema de avaliação, "deverão existir outras alterações num tempo oportuno".
MLS.
Lusa/Fim
 
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