• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Hanseníase,Hemofilia,hepatite,Herpes,Hipercolester olemina,Hiperparatiroidismo...

migel

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Olá amigos;
Como é do vosso conhecimento, Saúde & Bem Estar consta de variadissimos temas divididos por vários tipos de DOENÇA/INFORMAÇÃO e para que não se verifique dispersão de assuntos, convido todos os membros a postarem por ordem alfabética.


Sendo assim, a partir desta data, todo o tipo de Informação relacionado com a letra H, será lançado neste tópico.



H


Hanseníase
Hemofilia
Hepatite
Herpes
Herpes genital
Hipercolesterolemia
Hiperparatiroidismo
Hipertensão
Hipertensão arterial
Hipertensão portal
Hipertensão pulmonar
Hipertiroidismo
Hipotiroidismo
Outros


Com esta reorganização, pretendemos melhor consulta de quem nos visita, para que seja mais fácil obter o pretendido relativamente ao assunto, Saude & Bem estar.

O nosso muito obrigado a todos vós por cumprirem c/ o determinado.
 
Última edição por um moderador:

Lavalar

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As hepatites virais são infecções do fígado causadas por vírus. Existem outras hepatites provocadas por bactérias, por tóxicos e por medicamentos. Este folheto refere-se às principais hepatites causadas por vírus.


As hepatites virais podem ser agudas ou crónicas. A maior parte das hepatites agudas curam-se, no entanto, algumas podem evoluir para hepatite crónica. Chama-se crónica à hepatite que não cura ao fim de 6 meses. A hepatite crónica pode dar origem a cirrose e, mais raramente, a cancro do fígado.

As hepatites virais podem não causar qualquer sintoma, podem originar queixas semelhantes às da gripe, ou então causar cor amarelada dos olhos e da pele (icterícia), urina escura cor do vinho do Porto, falta de apetite, náuseas, vómitos, cansaço...

A maior parte das pessoas com hepatite crónica nunca teve qualquer sintoma, mas é possível saber se se tem hepatite, através de análises ao sangue.

Não existe tratamento específico para a maioria das hepatites virais agudas, mas existe tratamento para as hepatites virais crónicas.

As hepatites virais podem afectar qualquer ser humano, independentemente da idade, do sexo, da raça e do estrato sócio-económico. As hepatites virais são doenças frequentes, mas é possível a sua prevenção.



Hepatite A

O vírus da hepatite A só provoca hepatite aguda, e quase todos os doentes se curam. Uma vez curada a infecção, o fígado regenera totalmente.

Raramente a hepatite A aguda pode ter uma evolução muito grave (hepatite fulminante).


» Como se pode ficar infectado pelo vírus da hepatite A?

A infecção pelo vírus da hepatite A faz-se pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Os vírus são eliminados nas fezes dos doentes, o que toma o contágio fácil dentro da família ou nas instituições onde o contacto entre as pessoas é próximo (infantários, escolas, quartéis...) As viagens a países menos desenvolvidos aumentam o risco de contrair a doença, tomando fundamentais as medidas de prevenção.


» Como prevenir a hepatite A ?

- lavar as mãos após ir à casa de banho, antes da preparação dos alimentos e antes das refeições. Beber água tratada, lavar as frutas e os vegetais;

- vacina: existe uma vacina contra o vírus da hepatite A que é muito eficaz na prevenção da doença, e é recomendada nalgumas situações.



Hepatite B

O vírus da hepatite B pode causar hepatite aguda que muitas vezes se cura, mas pode também evoluir para hepatite crónica.


» Como se pode ficar infectado pelo vírus da hepatite B ?

A transmissão do vírus da hepatite B faz-se principalmente através do sangue de uma pessoa infectada. Os modos principais de transmissão são:

- as relações sexuais sem preservativo;

- a gravidez de uma mãe infectada para o seu filho;

- a partilha de agulhas, seringas ou material utilizado na preparação de drogas e que esteja infectado;

- as tatuagens, " piercings ", acupunctura, perfuração das orelhas realizados com material não esterilizado;

- a partilha de objectos de uso pessoal: escovas de dentes, lâminas de barbear ou outros que possam estar contaminados com sangue.

A hepatite B não se transmite pela convivência social, apertos de mão, abraços, beijos, utilização de pratos ou talheres de pessoas infectadas.


» Como prevenir a hepatite B ?

- vacina: para prevenção da hepatite B existe uma vacina que é muito eficaz e que está incluída no plano nacional de vacinação (PNV);

- usar preservativos;

- usar luvas quando se entra em contacto com sangue ou objectos com sangue;

- não partilhar objectos de uso pessoal cortantes ou perfurantes.


» Tratamento da hepatite B crónica:

A hepatite B crónica tem tratamento, que em muitos casos, é eficaz e impede a evolução para cirrose e cancro do fígado.



Hepatite C

O vírus da hepatite C pode provocar hepatite aguda ou crónica. Algumas hepatites agudas curam-se mas a maior parte evolui para hepatite crónica.

O vírus da hepatite C é a principal causa de hepatite crónica em Portugal.


» Como se pode ficar infectado pelo vírus da hepatite C ?

O vírus da hepatite C pode ser transmitido principalmente pelo sangue de uma pessoa infectada, nomeadamente:

- pela partilha de agulhas, seringas, e material utilizado na preparação de drogas e que esteja infectado;

- pelas tatuagens," piercings ", acupunctura, perfuração das orelhas realizados com material não esterilizado;

- pela partilha de objectos de uso pessoal: escovas de dentes ou lâminas de barbear contaminados;

- através das transfusões de sangue ou transplante de órgãos realizados antes de 1992, pois não se dispunha de testes para o diagnóstico.

A transmissão da mãe para o filho, através da gravidez é possível, embora pouco frequente, ao contrário do que se passa na hepatite B. O mesmo se verifica em relação à transmissão sexual.

A hepatite C não se transmite pela convivência social, apertos de mão, abraços, beijos, utilização de pratos ou talheres de pessoas infectadas.


» Como prevenir a hepatite C ?

- não partilhar objectos cortantes ou perfurantes;

- usar luvas quando se entra em contacto com sangue ou objectos com sangue;

- o uso de preservativos reduz o risco de transmissão sexual;

- vacina: não existe vacina contra o vírus da hepatite C.


» Tratamento da hepatite C crónica

É possível tratar a hepatite C crónica e assim reduzir o aparecimento de lesões graves do fígado: cirrose e cancro do fígado.



Hepatite D ou Delta

A hepatite D só surge em pessoas infectadas pelo vírus da hepatite B e agrava a doença.

As vias de transmissão e as medidas preventivas são idênticas às da hepatite B.



Hepatite E

A hepatite E é uma hepatite aguda e tal como a hepatite A nunca evolui para hepatite crónica. Pode ser grave nas grávidas.

Tem uma forma de transmissão semelhante à da hepatite A, mas é muito rara em Portugal. Por ser frequente na Ásia e em alguns países da África e da América Latina, os viajantes que aí se deslocam devem respeitar os mesmos cuidados de higiene aconselhados para a prevenção da hepatite A.

Se tem dúvidas, consulte o seu médico.


Fonte: GAER - Instituto Médico de Radiologia Clínica
 

ssyssy

GF Ouro
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Hepatite B

Hepatite B: o que é?

A hepatite B é provocada pelo vírus da hepatite B (VHB), descoberto em 1965 e é, de entre todos os tipos de hepatite viral, a mais prevalente no mundo.

Os indivíduos com infecção crónica pelo VHB podem desenvolver doenças hepáticas graves, como a cirrose e o cancro no fígado, responsáveis pela morte de um milhão de pessoas por ano em todo o planeta.

Contudo, a prevenção contra este vírus está ao nosso alcance através da vacina da hepatite B que tem uma eficácia de 95 por cento.

O vírus provoca hepatite aguda num terço dos atingidos e um em cada mil infectados pode ser vítima de hepatite fulminante.

Quando a infecção ocorre na idade adulta, em cinco a dez por cento dos casos a doença torna-se crónica, sendo esta situação mais frequente nos homens.

Em Portugal, calcula-se que existam 150 mil portadores crónicos do VHB enquanto no mundo são 350 milhões de pessoas.




Hepatite B: sintomas

A infecção aguda pelo vírus da hepatite B é habitualmente assintomática.

Quando há sintomatologia as primeiras manifestações a surgir são febre, mal-estar, desconforto, dor abdominal, dor nas articulações e erupções na pele.

Mais tarde, pode aparecer icterícia, a urina tornar-se escura e as fezes mais claras do que o habitual.

Também na sua forma crónica esta doença não apresenta quaisquer sintomas específicos, embora frequentemente provoque alguma debilidade associada a cansaço.



Hepatite B: transmissão

O contacto com sangue infectado e as relações sexuais desprotegidas são as duas formas principais de transmissão do VHB no mundo industrializado.

Nos países em desenvolvimento, a transmissão de mãe para filho é também uma forma importante de contágio, chegando a atingir uma taxa de 90 por cento nas zonas hiperendémicas.

A hepatite B não se transmite através do suor ou da saliva (a menos que esta tenha estado em contacto com sangue infectado), não sendo possível o contágio através de um aperto de mão, abraços, beijos nem pela utilização de pratos ou talheres utilizados por pessoas infectadas.




Hepatite B: formas de prevenção

Para prevenir a transmissão do vírus da hepatite B devemos evitar o contacto com sangue infectado ou de quem se desconheça o estado de saúde, não partilhar objectos cortantes e perfurantes, nem instrumentos usados para a preparação de drogas injectáveis, e usar sempre preservativo nas relações sexuais.

A realização de tatuagens, colocação de «piercings» e os tratamentos de acupunctura só deve ser feita se os instrumentos utilizados estiverem adequadamente esterilizados.



Hepatite B: tratamento

A hepatite B aguda trata-se com medidas gerais como repouso. O doente é aconselhado a não consumir bebidas alcoólicas e alimentos ou medicamentos que possam ser tóxicos para o fígado.

Se a hepatite B evolui para a forma crónica pode fazer-se o tratamento com interferão ou com medicamentos designados por análogos dos nucleósidos, que têm como objectivo interromper a multiplicação do vírus e estimular a destruição das células infectadas.

O tratamento com peguinterferão dura, em geral, 12 meses e tem uma eficácia na ordem dos 30 por cento, sendo mais alta nos doentes com transminases mais elevadas e com carga vírica mais baixa.

Se a hepatite crónica evoluir para cirrose e esta para insuficiência hepática, pode estar indicado o transplante hepático.

O doente que é candidato a receber o novo fígado não deve ter mais de 65 anos nem sofrer de outra doença grave que afecte outros órgãos como os rins, os pulmões ou o coração.
 

nita_vsc

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Hipertensão Arterial ou Pressão Alta

O que é?
É um aumento da pressão dentro dos vasos sanguíneos, o que pode fazer com que o coração faça um esforço maior para bombar o sangue.

Como age:
Cerca de 90% dos casos não tem causa conhecida. O restante contrai a enfermidade como conseqüência de doenças renais, problemas na aorta, tumores, uso de alguns contraceptivos orais, etc. Ocorre com mais freqüência em pessoas acima de 60 anos. A hipertensão arterial pode provocar derrame e ataque cardíaco. É um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares como insuficiência cardíaca, insuficiência coronária, derrame e infarto agudo do miocárdio.

Sintomas
Na maioria dos casos, não apresenta sintomas. Quando a pressão arterial está elevada, a pessoa pode sentir dores de cabeça, náuseas, tonturas e cansaço. Dependendo da causa, provoca palpitação, ansiedade, fraqueza e vômitos.

Prevenção
A pessoa deve se preocupar em ter uma alimentação saudável, com redução de sal e gordura e com maior quantidade de frutas e verduras, principalmente ricos em potássio. Além disso, a prática regular de exercícios físicos e o combate ao tabagismo ajudam bastante na prevenção.

Como tratar?
Cada tipo de hipertensão requer um tratamento específico. Geralmente, é um problema crônico que pode ser resolvido quando o paciente usa contínua e regularmente os remédios adequados. Por não causar sintomas na maioria dos casos, o paciente hipertenso geralmente abandona o uso dos medicamentos, o que pode ser muito danoso à sua saúde.

A quem recorrer?
Em caso de sintomas, procure seu cardiologista.

ATENÇÃO: Estas são informações gerais sobre o assunto, descritas em literatura médica ou por médicos especializados. Este texto não deve ser usado para qualquer tipo de diagnóstico ou automedicação. Em caso de qualquer suspeita, procure imediatamente seu médico.
 
T

TIN

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Herpes na origem de Alzheimer

O vírus do herpes labial (VHS-1) pode estar associado à doença de Alzheimer. Esta a conclusão de uma investigação realizada por cientistas da Universidade Autónoma de Madrid (Espanha), que encontraram aquele vírus no cérebro de pessoas com a doença neurodegenerativa. Especialistas portugueses mostram-se cautelosos com a descoberta e lembram que até ao presente os estudos efectuados ainda não puderam confirmar a relação entre os vírus e o aparecimento de Alzheimer.

Fernando Valdivieso é o investigador que lidera o grupo de cientistas que há dez anos estuda a eventual relação do vírus da herpes labial no aparecimento de casos de Alzheimer em pessoas sem factores genéticos, os chamados casos esporádicos, os quais envolvem “mais de 90 por cento dos doentes”.

Os investigadores referiram que o principal gene usado pelo vírus do herpes labial para “ludibriar” o sistema imunitário (o TAP2) “está associado geneticamente ao risco de Alzheimer”.

A investigação realizada no país vizinho revelou ainda que uma proteína (denominada PKR), muito comum no cérebro de quem sofre de Alzheimer e que é activada pelo vírus da herpes, também está associada geneticamente ao risco daquela doença.

Os ensaios clínicos foram realizados em ratinhos de laboratório que foram infectados com o vírus do herpes labial e aos quais foi introduzido um gene humano que impede a formação de placas no cérebro que produzem danos irreparáveis. São aguardados os resultados da continuação das investigações.

O médico neurologista português Fernando Morgado sublinhou ao CM a existência de alguns vírus que causam infecção no cérebro. Deu como exemplo os vírus do sarampo e herpes que provocam encefalite, uma infecção de evolução rápida e grave que se não for tratada destrói o cérebro e leva à morte.

Contudo, sublinhou a falta de investigações que comprovem a relação do vírus do herpes labial e da doença de Alzheimer, que pode ser desencadeado por factores genéticos ou pela susceptibilidade individual face a factores externos como o tabaco, álcool ou ingredientes alimentares, caso dos conservantes.

“Não se conseguiu até hoje correlacionar a doença de Alzheimer com nenhum vírus de maneira consistente, apesar de muitos estudos feitos em vários países do Mundo”, concluiu Fernando Morgado.

APONTAMENTOS

O QUE É?

A doença de Alzheimer é uma forma de demência causada pela morte das células cerebrais que começa por aniquilar a memória e, subsequentemente, as outras funções mentais, determinando completa ausência de autonomia. A doença é frequentemente confundida com arteriosclerose embora não tenha relação com problemas circulatórios.

QUAIS OS SINTOMAS?

Os dez sinais de alerta da doença são perda de memória, dificuldade em realizar tarefas domésticas, problemas de linguagem, perda da noção do tempo e desorientação, discernimento fraco ou diminuído, problemas relacionados com o pensamento abstracto, trocar o lugar das coisas, alterações de humor e comportamento, alterações na personalidade e perda de iniciativa.

QUANTOS EXISTEM?

Esta doença afecta 70 mil em Portugal. Nos Estados Unidos, mais de cinco milhões de pessoas, cerca de 1,5% da população, tem Alzheimer. Prevê-se que estes números aumentem.
 

ssyssy

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Hemofilia

O QUE É A HEMOFILIA?

A Hemofilia é uma deficiência congénita no processo de coagulação do sangue, de transmissão genética, ligada ao cromossoma X, que se manifesta quase exclusivamente nos indivíduos do sexo masculino e se caracteriza pela ausência ou acentuada carência de um dos factores da coagulação. Por este motivo, esta é mais demorada ou quase inexistente, provocando hemorragias frequentes, especialmente a nível articular e muscular.
Actualmente, graças aos grandes avanços da investigação científica na área da Hemofilia por um lado e por outro ao papel preponderante desempenhado pelas Associações de Hemofílicos que existem em quase todos os países, pode-se afirmar que as pessoas com hemofilia, na maioria dos casos, quando devidamente orientadas e tratadas com produtos derivados do plasma humano ou por terapia génica (recombinantes), seguros e eficazes, podem manter uma vida activa muito próxima do normal.
Por outro lado, os hemofílicos adultos e seniores, que na idade do crescimento não tiveram acesso ao tratamento adequado e atempado, para as suas crises hemorrágicas, sofrem actualmente de lesões articulares e musculares que, na maioria dos casos, leva a incapacidades físicas irreversíveis.


TIPOS DE HEMOFILIA
Os factores da coagulação do sangue, numerados convencionalmente de I a XIII, existem normalmente no sangue, mas na Hemofilia A existe uma diminuição ou ausência do Factor VIII, enquanto na Hemofilia B há uma diminuição ou ausência do Factor IX.
No grupo das hemofilias ainda se considera a Doença de von Willebrand, em que há uma combinação de deficiente actividade do factor VIII e da função plaquetária.



INCIDÊNCIA DA HEMOFILIA EM PORTUGAL
A Hemofilia atinge quase exclusivamente os indivíduos do sexo masculino, numa razão aproximada de 1 caso por cada 5.000 rapazes que nascem. Extrapolando para o nosso País e considerando 10 milhões de habitantes, o número teórico rondaria os 1.000, admitindo uma igual repartição de sexos.
Dado que nos ficheiros da Associação Portuguesa dos Hemofílicos constam cerca de 600 hemofílicos recenseados, concluiu-se que provavelmente devido à falta, quer de um registo nacional de hemofílicos, quer de esclarecimento da doença, alguns hemofílicos estão ainda sem diagnóstico e portanto sem a assistência médica apropriada.


A PROBLEMÁTICA DA HEMOFILIA
São ainda de referir os impactos psicológicos e sociais que esta deficiência provoca nas pessoas com hemofilia e nos seus familiares.
O diagnóstico da Hemofilia geralmente confirmado durante o primeiro ano de vida da criança, origina sempre tensões no agregado familiar, especialmente nos pais e na criança afectada.
O aparecimento ou não de problemas psicológicos relacionados com estas tensões, depende fundamentalmente dos seguintes factores:
• Da maior ou menor susceptibilidade emocional e da capacidade para suportar tensões;
• Da qualidade da assistência médica disponível, da rapidez na obtenção do tratamento e do grau de comunicação entre o pessoal dos serviços de saúde e a família;
• Da disponibilidade de oportunidades para educação e orientação profissional de bom nível;
• Da aplicação e implementação de medidas de higiene mental preventiva, quando necessárias.



A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS HEMOFÍLICOS
É uma Organização Não Governamental, fundada em 1976 e oficialmente reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social, na área da saúde, sem fins lucrativos.
Colabora com as entidades governamentais na solução dos problemas que se deparam aos hemofílicos, a nível médico, social, escolar e laboral, de forma a melhorar a sua qualidade de vida, com especial relevância para a implementação de medidas, tendo em conta um correcto e atempado tratamento das crises hemorrágicas que caracterizam esta deficiência.
• Edita trimestralmente e envia gratuitamente, o Boletim “O HEMOFÍLICO”, com diferentes informações, nomeadamente sobre as actividades desenvolvidas e artigos médicos e científicos sobre a problemática da hemofilia, a todos os hemofílicos registados, serviços oficiais e particulares no âmbito da saúde, da educação e social, num total de 1.800 exemplares.
• Disponibiliza gratuitamente documentação em português, com vista à formação e esclarecimento dos hemofílicos e seus familiares, como seja:
- Livro “Viver com Hemofilia”
- Livro “A Hemofilia e a Reabilitação”
- Livro “Hemofilia, VIH e SIDA - Opções de Vida”
- Livro “Hemofilia -Terapêutica Domiciliária”
- Série de 3 livros para crianças com Hemofilia (“O Que é a Hemofilia?”)
- Diversos Ensinamentos Sumários para as Escolas e Famílias (4 Brochuras)
- Presta serviços de Apoio Social, Logístico e Jurídico à comunidade hemofílica, a nível nacional.
• Aloja, temporariamente, os hemofílicos e seus familiares directos, quando da sua deslocação a Lisboa para efectuarem tratamentos.
• Organiza anualmente programas de “Férias Desportivas” e promove a prática da “Natação Orientada” para pessoas com hemofilia e seus familiares directos, a nível nacional.
• Teve um papel preponderante na obtenção das compensações para os hemofílicos que, nos anos 80, ficaram infectados com o vírus da imunodeficiência humana (VIH), através de produtos derivados do plasma humano, em hospitais públicos.
• Faz parte da Direcção do Fundo de Apoio Social para Hemofílicos Infectados com o Vírus da SIDA, da Comissão Nacional de Hemofilia e da Comissão de Análise de Propostas para Concursos Públicos de Produtos Derivados do Plasma Humano, do Ministério da Saúde.
• Como Organização não Governamental, na área da deficiência, está representada no Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (SNRIPD) e nas suas Comissões Permanentes de Acompanhamento (CPAs) da Saúde e da Segurança Social, no Conselho Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (CNRIPD), e no Secretariado de Apoio ao Fórum Europeu de Deficientes.
• Integra a “Plataforma Mais Diálogo Farmácia/Utentes de Saúde”, em colaboração com Organizações de Utentes de Saúde, Doentes e Consumidores, Entidades e Instituições com Objectivos de Promoção para a Saúde, no âmbito da Associação Nacional das Farmácias.
• A nível nacional é membro da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes e da União das Instituição Particulares de Solidariedade Social.
• A nível internacional, é membro da Federação Mundial de Hemofilia e do Consórcio Europeu de Hemofilia e participa, sempre que lhe é possível, nos seus Congressos Internacionais e nas Conferências Europeias, respectivamente.
 

ssyssy

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Hipertensão pulmonar: pulmões à espera de ar

Se os lábios ganharam uma cor azulada, se anda cansado e com uma tosse persistente, o melhor é procurar um médico. O diagnóstico de hipertensão pulmonar é grave e só identificado a tempo pode adiar a morte.

Maria João Saraiva começou a sentir que não conseguia subir escadas como noutros tempos. O facto de ser «gordinha» poderia explicar a fadiga súbita, contudo, a tosse persistente e os desmaios repetidos não se encaixavam no diagnóstico.

Só depois de uma viagem ao estrangeiro é que sentiu necessidade de fazer alguns exames complementares. Inesperadamente, foi detectada uma mancha no pulmão e uma artéria dilatada.

«Felizmente, o meu problema foi detectado a tempo, o que tornou possível que os tratamentos impedissem a progressão dos sintomas», conta a professora da Mealhada.

Mas nem sempre é assim, o que acaba por explicar o porquê de muitos doentes viverem dependentes de uma bomba de oxigénio e, nos casos mais graves, que não tivessem resistido à pressão de ar nos pulmões.

Como explica o Dr. Carvalheira Santos, pneumologista do Hospital de Pulido Valente, SA, em Lisboa, a hipertensão pulmonar consiste num aumento da pressão com que o sangue circula na artéria pulmonar até chegar aos pulmões.

«Temos duas grandes artérias: a aorta, que leva o sangue do coração para todo o corpo, e a pulmonar, que encaminha o sangue do coração para os pulmões para poder ser purificado. A hipertensão pulmonar não é mais do que uma manifestação da dificuldade que existe para que o sangue chegue aos pulmões e seja oxigenado», elucida o pneumologista.
 

ssyssy

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Hipertensão pulmonar: atenção aos sinais

Se o sangue encontra obstáculos para seguir o seu percurso normal, facilmente se percebe porque motivo as manifestações mais comuns incluem as dores no tórax, o edema (inchaço) nos membros inferiores, os desmaios, a cianose labial (lábios de cor azulada) e a fadiga persistente, muitas vezes, mesmo em situações de repouso.

Em termos estatísticos, apesar da inexistência de valores exactos, dados não oficiais referem que existem 70 a 100 casos por milhão de habitantes.

Mais comum nos jovens adultos e, sobretudo, nas mulheres, os doentes acabam por viver angustiados, uma vez que são confrontados com uma doença crónica que, se não for travada atempadamente, pode conduzir a uma morte prematura.

Mas, afinal, quais os factores de risco que podem conduzir à hipertensão pulmonar?

«No meu caso, os médicos não foram capazes de identificar as razões. Por isso, e apesar de ser bastante rara, foi-me diagnosticada uma hipertensão pulmonar primária», comenta Maria João Saraiva, também presidente da recém-criada Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar (APHP).

Segundo Carvalheira Santos, existem dois tipos de diagnóstico. Originando as mesmas complicações de saúde, no caso da hipertensão primária não é possível identificar as causas.

No que concerne a hipertensão pulmonar secundária, os factores de risco estão bem descritos. Como fundamenta o especialista, «antigamente esta incapacidade estava associada ao consumo de anorexizantes – fármacos para emagrecer. Retirados do mercado, hoje as causas estão associadas a uma doença cardíaca congénita ou adquirida, ou ainda a doenças crónicas de origem reumática, respiratória ou hepática».
 

ssyssy

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Hipertensão pulmonar: oxigénio precisa-se

Não é fácil um diagnóstico de hipertensão pulmonar. Tal como no caso de Maria João Saraiva, a panóplia de manifestações pode originar falsas verdades que só agravam e retardam o tratamento da doença.

Apesar de uma intervenção precoce poder tornar a doença menos incapacitante, podendo a pessoa manter uma vida o mais normal possível, a verdade é que existem vários estádios da doença.

«Existem quatro graus. Num primeiro, falamos de um pequeno cansaço. No segundo, o doente fica fatigado mais facilmente. No terceiro, basta uma pequena actividade física para originar alguma falta de ar, que é recuperada após o repouso. No estádio mais grave, o quarto, bastam pequenos movimentos para que a pessoa fique exausta», refere Carvalheira Santos.

Sendo uma doença crónica e evolutiva, o doente corre sempre o risco de ficar impossibilitado de tomar banho ou vestir-se sozinho e, nos casos mais graves, até mesmo de respirar.

Com a situação limite a exigir um transplante de pulmão, existem terapêuticas eficazes que ajudam a controlar a evolução da doença. Para além dos vasodilatadores – dilatam os vasos facilitando a passagem do sangue –, e dos anticoagulantes, é muito comum a oxigenoterapia nos casos de graus três e quatro.

Com as terapêuticas condicionadas à gravidade da patologia, o especialista do Pulido Valente reforça a ideia da necessidade de um diagnóstico o mais precoce possível:

«O doente deverá procurar o médico de família que, posteriormente, deverá encaminhá-lo para um pneumologista ou cardiologista, uma vez que a hipertensão também interfere no sistema cardíaco.»

De facto, mais vale jogar pelo seguro!
 

ssyssy

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Doença pulmonar obstrutiva crónica: respiração limitada

A DPOC é caracterizada por limitações na fluidez respiratória, acompanhada por dificuldade respiratória, tosse e aumento da produção de expectoração.

Os doentes tornam-se incapazes de desenvolver as suas actividades diárias normais, como passear o cão, brincar com crianças, cozinhar ou pentear-se.

Esta doença está, normalmente, associada ao tabagismo. Aliás, mais de 90% dos casos são provocados pela inalação de fumo, que acaba por inflamar as vias respiratórias. Trata-se de uma patologia que progride com a idade, levando à incapacidade e morte prematuras.

Verifica-se que a DPOC é mais prevalecente no sexo masculino e em idades avançadas. A mortalidade por DPOC parece ser mais elevada na raça caucasiana.

A poluição urbana poderá contribuir para o desenvolvimento desta enfermidade, bem como a poluição doméstica resultante de sistemas de aquecimento, entre outros.
 

ssyssy

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Doença pulmonar obstrutiva crónica: tarde demais...

Segundo a Prof.ª Cristina Bárbara, pneumologista no Hospital Pulido Valente, «a maior parte dos doentes recorre ao médico demasiado tarde, quando já está instalado o cansaço recorrente. E quando isso acontece a DPOC já está numa fase avançada, em que pouco se pode fazer para estancar a sua evolução».

A especialista é coordenadora nacional do Projecto GOLD (Global Obstructive Lung Disease) e esclarece que «o Projecto GOLD tem por objectivo aumentar, a nível mundial, o conhecimento da população acerca da DPOC e melhorar as condições de diagnóstico e tratamento destes doentes, reduzindo-se assim a mortalidade e morbilidade associadas. Em Portugal, é levado a cabo em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Pneumologia».

A espirometria é o exame que se utiliza para medir a capacidade respiratória do indivíduo. É também através deste exame que se consegue diagnosticar a DPOC.

«Até agora, os espirómetros estão eminentemente sedeados nos hospitais que têm a especialidade de Pneumologia, o que revela uma cobertura manifestamente insuficiente do território nacional», acusa Cristina Bárbara.

Na opinião da pneumologista, é preciso fazer crescer a oferta de espirómetros, sobretudo nos centros de saúde. Além do aparelho em si, Cristina Bárbara considera fundamental «criar postos de trabalho para técnicos de cardiopneumologia», que se encontram especialmente habilitados para manusear o espirómetro.

Adoptando estas medidas, «estou segura de que haverá uma boa relação custo/ /eficácia», diz a especialista, frisando que «agir no campo da prevenção é a melhor estratégia para travar o crescimento da DPOC».

Actualmente, a DPOC, por si só, tem um tremendo impacto financeiro no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

«A maior parte dos doentes, cerca de 80%, que chegam ao especialista hoje em dia já apresentam um estado avançado da doença», garante Cristina Bárbara, avançando: «Só em 2002 consumiram-se 30 milhões de euros em internamentos motivados pela DPOC em Portugal.»

Em termos de custos directos, podem ser contabilizadas consultas, atendimentos urgentes, internamentos (há doentes que chegam a ser internados entre três a quatro vezes por ano) e medicação.

«Cerca de 80% dos custos do SNS com a DPOC são provocados pelos doentes que, com exacerbações, acorrem à urgência hospitalar», frisa Cristina Bárbara.

Por outro lado, há as perdas, incontabilizáveis, ao nível da qualidade de vida e relacionadas com o absentismo laboral, reformas antecipadas e mortes precoces.

«Estudos em curso mostram que a DPOC está a crescer em todo o mundo. Quer queiramos, quer não, este é um problema que vamos ter de enfrentar, até porque o tabagismo não pára de crescer, especialmente nas faixas etárias mais jovens e no sexo feminino», sublinha Cristina Bárbara.
 

migel

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Doença de Huntington

Doença de Huntington

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Descoberta da doença pode vir a ser feita precocemente

A identificação de uma anomalia sanguínea ligada à perda de peso observada na doença de Huntington pode servir para melhor seguir a evolução desta doença neurodegenerativa, segundo um estudo.

Este estudo “abre as vias para novas abordagens terapêuticas”, afirma a equipa de Alexandra Durr, do Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica (Inserm), cujos trabalhos surgem na revista PLoS One, com data de hoje.

Estes investigadores identificaram uma anomalia plasmática (uma diminuição da ácidos aminados, componentes que formam as proteínas) associada à perda de peso nos doentes ainda numa fase precoce da doença.

A anomalia sanguínea foi também detectada em pessoas portadoras da anomalia genética mas que não apresentavam ainda sinais neurológicos.

Este parâmetro biológico simples - a diminuição da taxa de ácidos aminados (ditos ramificados) cada vez mais evidente ao longo do avanço da doença, medido graças a uma recolha de sangue - poderia permitir “seguir melhor a evolução da doença, quem sabe até detectá-la precocemente”, afirmam os investigadores.

A doença de Huntington é uma doença neurodegenerativa herditária incurável, que chega a ser fatal.

Geralmente a doença surge entre os 30 e os 50 anos através de perturbações de comportamento e movimentos anormais, seguidos de perturbações intelectuais e demência.

O estudo abrangeu um grupo de 32 pacientes num estado precoce da doença e também pessoas portadoras de anomalias genéticas mas que não apresentavam ainda sinais neurológicos (estado da doença chamado de pré-sintomático) e 21 individuos saudáveis que serviram como grupo de comparação.

Fonte:Lusa
 

ssyssy

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Hálito fresco

Hálito fresco


Estratégias para derrotar um dos maiores adversários da sua imagem: a halitose
Quando se fala em qualidade de vida, qual é a primeira imagem que lhe ocorre? Uma ilha paradisíaca, uma suite com vista para o mar ou um automóvel topo de gama? Estas são talvez algumas das hipóteses que lhe passaram pela cabeça mas e se lhe dissermos que a tal qualidade de vida pode depender de algo invisível?

De algo tão pessoal e essencial como o ar que expira? Segundo uma pesquisa realizada no Brasil, cerca de 50 milhões de pessoas não tem um hálito fresco e a maioria dos inquiridos que sofre deste problema admite que afecta a sua auto-estima, intimidade, vida social e até profissional.

As causas são múltiplas e ninguém está totalmente imune. Por isso, nada como conhecer bem o inimigo para melhor o enfrentar. Para consultar o nosso guia prático para uma higiene oral exemplar clique aqui.

O que é?

Embora tenha uma designação específica, a halitose não é uma doença. Pode, aliás, ser o reflexo de outras patologias ou quadros clínicos como, por exemplo, infecções bacterianas na boca e garganta, diabetes, problemas digestivos, renais ou respiratórios (como a rinite ou bronquite).


Sabe-se também que ter a boca seca é outra das causas. Isto porque a falta de saliva, responsável pela limpeza
natural da boca, permite que as células mortas se
depositem na língua e cavidade bucal e causem mau odor.

Para além disso, alguns tipos de alimentos ou uma
deficiente higiene oral figuram como as principais razões
do indesejável mau hálito.

Maus hábitos

Cada vez que comemos, ficam depositadas na boca, sobretudo na língua e dentes, partículas responsáveis pelo aparecimento de placa bacteriana e odores desagradáveis. Para além dos famosos alho e cebola, cuja composição penetra no fluxo sanguíneo e se manifesta através da respiração até ser eliminada do organismo, existem outros suspeitos.

É o caso das especiarias e dos lacticínios, carne e peixe, cujas proteínas fornecem alimento às bactérias que se desenvolvem na boca. O consumo de bebidas alcoólicas e de tabaco é também nocivo, já que não só deixa resíduos denunciadores como seca a boca.

Quebrar o tabu


Avaliar o sabor da sua boca, perguntar a opinião ao parceiro ou
verificar se a saliva é bastante viscosa podem ser formas de
detectar um problema que figura no top três de características
menos atraentes numa pessoa.

Existem outros truques que podem ajudar a analisar o próprio hálito, como raspar a zona anterior da língua com uma colher para avaliar o odor. Mas, para os especialistas da British Dental Association, o
principal passo para erradicar este problema, que atinge um quarto
da população adulta, é uma higiene oral exímia.

Contra-ataque

Na grande maioria dos casos, é possível restaurar o hálito fresco com uma boa higiene oral (complementada com o uso regular de fio dental e elixir) e apostando numa dieta rica em vegetais e fibra e evitando os refrigerantes, café e alimentos condimentados.

Para prevenir a secura da boca, deve-se beber água com frequência e mastigar pastilhas elásticas (sem açúcar) que favorecem a salivação. Se o situação persistir deve consultar um dentista. Caso a halitose não seja de origem dentária, o diagnóstico pode ser feito recorrendo a outros exames médicos.
 

ssyssy

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Hipnoterapia

Hipnoterapia

Os benefícios da hipnose


A Hipnose é uma experiência psicológica que induz um indivíduo ao estado de inconsciência, ou transe, podendo ser feita individualmente (auto-hipnose) ou em grupo. A Transe é um estado natural que ocorre quando a atenção de uma pessoa está extremamente focada e livre de distrações. A atenção pode estar focada em algo interno, como um pensamento ou uma imagem, ou em algo externo, como um livro, um filme, etc.

A hipnoterapia é uma psicoterapia que utiliza como ferramenta principal a técnica da hipnose. Esse tipo de tratamento vem se destacando cada vez mais como um recurso muito importante na melhoria da qualidade de vida das pessoas, curando doenças e problemas existenciais. Alguns problemas que essa técnica pode tratar:

fobias
depressão
síndrome do pânico
obesidade
disfunções sexuais
Stresse
dificuldade de aprendizagem
distúrbios conjugais
memória
preparação para procedimentos médicos
criatividade
insônia
O segredo da hipnoterapia é a utilização dos recursos do próprio paciente em seu benefício. É uma abordagem científica, que depende muito do grau de sensibilidade hipnótica de cada um. Estatisticamente, somente 5% da população não é sensível.

Lembre-se, porém, que mesmo com o uso da hipnose, talvez seja necessário que o paciente esteja consciente das mudanças que esse tipo de tratamento vai lhe causar e saiba quais as mudanças ele quer que aconteça. Além do mais, a hipnose não resolve todos os problemas, é muito importante a força de vontade do paciente.
 

Luana

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Doenças Infantis-HEPATITE A

HEPATITE A

Agente infeccioso: vírus da hepatite A

Descrição clínica: início súbito de febre, anorexia, náuseas, desconforto abdominal, seguidos de icterícia

Período de incubação: 14-45 dias

Reservatório: homem doente

Via de transmissão: fecal-oral, geralmente directa, ou mais raramente indirecta, através da água ou alimentos mal cozidos

Período de transmissão: desde a 2ª metade do período de incubação, até 7 dias após o início da icterícia ou pico das transaminases

Controlo do doente ou portador:

Precauções relativamente às fezes

Evicção escolar até 7 dias após o início da icterícia

Terapêutica sintomática e de manutenção

Controlo dos contactos:

Um único caso de doença: apenas vigilância dos contactos e reforço das precauções de higiene (ex.: lavagem das mãos, cozedura dos alimentos, consumo de água potável)

Vários casos de doença: imunoglobulina inespecífica (0,02ml/Kg IM) até 15 dias após a exposição aos contactos domésticos e companheiros de carteira
 

Luana

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Doenças Infantis-HEPATITE B

HEPATITE B

Agente infeccioso: vírus da hepatite B

Descrição clínica: geralmente com sintomatologia mais insidiosa, mas também mais grave que a hepatite A – 1% de letalidade imediata e 10% de cronicidade. Nos doentes crónicos, cerca de 30% desenvolvem cirrose hepática; destes, metade morre ao fim de 5 anos

Período de incubação: 60-180 dias

Reservatório: homem doente ou portador

Via de transmissão: hemática, sexual e perinatal. Raramente através do contacto directo com outros líquidos orgânicos (saliva, leite materno, urina, suor, lágrimas)

Período de transmissão: enquanto tiver AgHBs+ ou AgHBc(IgM)+

Controlo do doente ou portador:

Precauções com o sangue

Relações sexuais com preservativo ou abstinência sexual, até à cura ou vacinação dos parceiros

Terapêutica: interferão

Controlo dos contactos:

Contactos não imunizados, sem exposição sexual ou percutânea/mucosa ao sangue: vacinação (não é uma urgência)

Contactos não imunizados, com exposição sexual ou percutânea/mucosa ao sangue: vacinação + imunoglobulina HB (0,06ml/Kg até 5ml, IM) até 48h após a exposição
 

nita_vsc

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Homeopatia

O que você diria de um medicamento que contém 1,0g de extrato vegetal misturado com 100000g de água? Isso é praticamente água pura, não é mesmo? No entanto, medicamentos desse tipo são comuns em homeopatia, campo da medicina cujo princípio fundamental pode ser descrito da seguinte maneira: toda substância que, em quantidades apreciáveis, provoca algum distúrbio em uma pessoa sadia, ajudará a combater esse mesmo distúrbio quando for prescrita em doses extremamente pequenas.

Veja, por exemplo, o caso da beladona, material extraído de um arbusto de mesmo nome e rico em uma substância chamada atropina. Em doses excessivas, a beladona é tóxica, causa febre e dilata os vasos sanguíneos. No século XVII, esse efeito causado pela beladona era bastante utilizado pelas mulheres, que ingeriam o chá dessa substância para ficarem com as faces avermelhadas, criando assim a impressão de maquiagem. Daí a origem do nome ,bella donna, que, em italiano significa mulher bonita.

No entanto, quando diluída em grande quantidade de água, a beladona combate os mesmos efeitos negativos, serve como relaxante gastrintestinal e é também usada no combate à amigdalite.

As primeiras idéias sobre a medicina homeopática surgiram a partir de 1790, com o médico alemão Christian Samuel Hahnemann.

Até essa época Hahnemann era um médico convencional, que acreditava no princípio básico de que os opostos se curam . Assim, acreditava que os efeitos nocivos de uma substância deveriam ser combatidos com outras substâncias que tivessem efeitos contrários.

Hahnemann observou, porém, que o quinino (extraído da casca da quina), usado para combater a febre, os delírios e tremores da malária, provocava esses mesmos sintomas quando aplicado em uma pessoa sadia. Isso significa que o remédio provoca os mesmos sintomas da doença para a qual ele é utilizado como cura. Mas como explicar esse acontecimento? Seria coincidência?

Após muitas pesquisas com outros medicamentos, Hahnemann publicou, em setembro de 1790, um artigo que marcaria o início da homeopatia. No entanto foi somente em 1810 que ele publicou a obra, intitulada O organon, na qual descreve em detalhes os princípios gerais da medicina homeopática.

Observe a seguir o resumo de alguns desses princípios:

· Os medicamentos seriam sempre muitos diluídos em solventes apropriados, geralmente água ou uma mistura de água e álcool. Nesse caso, o grau de diluição deveria ser cuidadosamente estudado para cada paciente.

· O pensamento da homeopatia postulava que os sintomas de uma mesma enfermidade deveriam variar de acordo com o estado físico e emocional de cada pessoa, sendo influenciados até mesmo por fatores sociais. Assim, acreditava-se que não existiam doenças, mas sim doentes.

· Baseando-se na idéia de que o remédio seria parecido com a doença, o médico homeopata tentaria eliminar os efeitos de uma doença com remédios que causassem os mesmos sintomas em uma pessoa sadia.

Por essa descrição, descrição nota-se que os estudos de Hahnemann foram de grande importância para a época. Mas, atualmente, qual a situação da homeopatia?

Considerada em muitos casos uma espécie de medicina alternativa, a homeopatia continua sendo investigada por muitos grupos de cientistas. Daí a ocorrência de alguns questionamentos: seria a ação da homeopatia um efeito placebo, ou seja, provocado por agentes de ordem psicológica? Em caso positivo, como poderiam ser explicados os resultados da medicina homeopática no campo veterinário, no tratamento de gatos, cães e cavalos?

A discussão está cada vez mais acirrada, o que não impede que as artes homeopáticas sejam ensinadas até em cursos de pós-graduação de grandes universidades no mundo inteiro.

Extraído do livro de Química
Antônio Lembo​
 

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Doenças hereditárias em análise

Doenças hereditárias em análise




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A Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas protestou contra a falta de um especialista na área das doenças hereditárias metabólicas. A Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas protestou contra a falta de um especialista na área das doenças hereditárias metabólicas na definição do projecto do novo plano nacional para as doenças raras.
O presidente da SPDM, Aguinaldo Cabral, defendeu que devem ser aproveitadas as actuais estruturas e os técnicos na criação do plano e definido um “financiamento próprio e adequado” para a área das doenças hereditárias metabólicas, dadas as “suas especificidades e custos de tratamento”. Estas doenças crónicas deverão afectar três mil portugueses, segundo a Sociedade Portugesa de Doenças Metabólicas, que queria participar na definição daquele plano nacional. As posições da SPDM foram transmitidas numa reunião com a Direcção-Geral da Saúde, entidade responsável pelo projecto de definição de estratégias de intervenção nas doenças raras.


Fonte:Açoriano Oriental

 

migel

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Médico de família é muito importante na prevenção da hipertensão

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O papel do médico de família é mais importante para a prevenção da hipertensão e doenças cardiovasculares do que o dos especialistas, assegura o cardiologista Luís Martins, presidente do Congresso Português de Hipertensão, que começa quinta-feira em Vilamoura. "O médico de família é que tem o papel mais importante, pois quando os doentes vêm ter comigo, que sou cardiologista, já vêm em busca de tratamento", acrescentou o também presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH).

O especialista procura assim chamar a atenção para a importância do aconselhamento médico no sentido de evitar a doença, pois compete ao clínico familiar "explicar ao doente que tem que emagrecer, deixar de fumar ou fazer exercício físico".

O papel do aconselhamento médico na prevenção das doenças cardiovasculares, no seguimento das recentes recomendações da Sociedade Europeia de Hipertensão (SEH) e da Sociedade Europeia de Cardiologia (SEC), é o mote principal da reunião magna que decorre de quinta-feira a domingo num hotel da vila algarvia.

"Temo-nos demitido desta responsabilidade de induzir hábitos saudáveis aos pacientes, com esta visão curativa que existe na medicina em Portugal", criticou Luís Martins.

"As pessoas acham que controlar a tensão arterial é tomar uma pastilha, porque é mais fácil tomar um medicamento do que ir à raiz do problema", acentuou, acrescentando que "normalmente falamos de doença, mas precisamos de começar a falar de saúde".

Censurou também a visão redutora da doença, "em que se tem uma visão dos pacientes como se eles tivessem apenas determinada doença e não tivessem mais nada", para se passar a olhar o paciente "como uma realidade global".

As novas orientações das SEH e SEC devem ser colocadas no terreno "ajustadas às realidades da população portuguesa", que apresenta uma elevada prevalência de acidentes vasculares cerebrais.

Outra novidade daquelas sociedades europeias são os novos exames para a avaliação do risco cardiovascular, que faz a medição do sangue nas artérias.

"Em Portugal, este exame ainda não está suficientemente implementado e é tão importante quanto a medição arterial", disse o presidente do congresso.

A SPH quer divulgar amplamente aquelas recomendações junto dos médicos de Medicina Geral e Familiar, que são os principais responsáveis pelo seguimento dos doentes hipertensos, de forma a limitar a expansão da doença, diagnosticar mais doentes e controlá-los.

Embora se trate de uma doença controlável, cerca de 40 por cento da população é hipertensa, dois terços dos hipertensos não sabem que o são e, dos que são tratados e medicados, só 11 por cento estão realmente controlados.

Na reunião que começa quinta-feira, participam cerca de 750 congressistas, portugueses e estrangeiros.


Fonte:Açoriano Oriental/Lusa


 

migel

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Balanço do Congresso em Vilamoura

Balanço do Congresso em Vilamoura

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Mais de 800 especialistas discutiram hipertensão O Hotel Marinotel em Vilamoura, no Algarve, acolheu o 2º Congresso Português de Hipertensão, nos dias 21 a 24 de Fevereiro de 2008. Este ano o enfoque do congresso foram as novas orientações clínicas europeias para tratar a hipertensão. 848 Profissionais de saúde de todo o país e de áreas tão variadas como a Medicina Geral e Familiar, a Cardiologia, a Ginecologia Obstetrícia, a Medicina Interna, a Neurologia e a Endocrinologia reuniram-se para trocar experiências e debater a melhor forma de combater a hipertensão. A média habitual de trabalhos e resumos apresentados quadriplicou: 18 trabalhos escolhidos para comunicação oral e 36 para Comunicação de Poster.

O Prof. Luís Martins, Presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão e do Congresso destacou a temática das “normas clínicas da European Society of Hypertension que foram apresentadas pela primeira vez em Portugal. A discussão centrou-se no diagnóstico e na terapêutica, para depois particularizar em populações específicas como os adolescentes, as mulheres e as grávidas”.

O Congresso promoveu ainda um grande debate interdisciplinar com a jornalista Judite de Sousa como moderadora dos médicos de diferentes especialidades (cardiologia, cirurgia geral, medicina interna, endocrinologia, nefrologia, neurologia e saúde pública). Insistir na comunicação entre médicos e para a população em geral foi a mensagem principal. Muitas vezes, há uma grande dificuldade do médico em convencer o doente a ter um estilo de vida saudável e a ser persistente no tratamento da doença. “Temos de actuar mais cedo, em vez de retardar os efeitos finais da hipertensão e de gastar 97% do orçamento com a doença e apenas 3% com a saúde”, sublinhou o Prof. Luís Martins durante o debate.

Temas como a importância da variabilidade da tensão arterial (TA) na avaliação do hipertenso, a importância do factor económico na adesão ao tratamento, a auto medicação, as reacções adversas, entre outros foram abordados durante os quatro dias de trabalhos.

Reconhecendo o papel fundamental que os médicos de clínica geral desempenham na prevenção e tratamento da hipertensão, na sessão de casos clínicos foi realizada uma reunião conjunta entre a Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) e a Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral (APMCG), que contou com a presença do Dr. Luís Pisco, Presidente da APMCG. O Congresso teve ainda pequenos-almoços de trabalho onde foi discutido como abordar o doente hipertenso numa primeira consulta e o doente hipertenso na urgência.

A hipertensão é um problema de saúde pública em Portugal. Apenas cerca de metade dos hipertensos (no total são perto de 2 milhões) sabe ter a pressão arterial elevada. A Hipertensão Arterial (HTA) é um factor de risco de doença cardiovascular, e a principal causa de morte e incapacidade no nosso País. Hoje sabe-se que a adopção de um estilo de vida saudável pode prevenir, pelo menos em parte, o aparecimento de HTA. Por outro lado, sabe-se que existe um enorme potencial para reduzir a incidência de doença e de morte cardiovascular se a HTA for detectada precocemente e controlada de forma adequada.

Fonte:pharmaedia


 
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