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Acalvaria,Acalasia,Acondroplasia,Aids ou Sida,Amebíase,Ancilostomose,Anemia,Anorexia;

migel

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Olá amigos;
Como é do vosso conhecimento, Saúde & Bem Estar consta de variadissimos temas divididos por vários tipos de

DOENÇA/INFORMAÇÃO e para que não se verifique dispersão de assuntos, convido todos os membros a postarem por ordem alfabética.

Sendo assim, a partir desta data, todo o tipo de Informação relacionado com a letra A, será lançado neste tópico.


A



Acalvaria
Acalasia
Acondroplasia
Aids ou SIDA
Amebíase
Ancilostomose
Anemia
Anorexia nervosa
Artrite reumatóide
Artrose
Asbestose
Ascaridíase
Outros


Com esta reorganização, pretendemos melhor consulta de quem nos visita, para que seja mais fácil obter o pretendido relativamente ao assunto, Saude & Bem estar.

O nosso muito obrigado a todos vós por cumprirem c/ o determinado
 
Última edição por um moderador:

isabel cardoso

GF Prata
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Acalvaria,Acalasia,Acondroplasia,Aids ou Sida,Amebíase,Ancilostomose,Anemia,Anorexia

Aprenda a evitar crises de asma e saiba como pode controlar a doença.


A asma afecta perto de 150 milhões de pessoas em todo o mundo. Em Portugal, estima-se que mais de 600 mil pessoas sofram de asma.

O que é?
A asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas que, em indivíduos susceptíveis, origina episódios recorrentes de pieira, dispneia (dificuldade na respiração), aperto torácico e tosse, particularmente nocturna ou no início da manhã.
Estes sintomas estão geralmente associados a uma obstrução generalizada, mas variável, das vias aéreas, a qual é reversível espontaneamente ou através de tratamento.

Quem pode ser afectado?
A asma pode afectar qualquer pessoa, mas tem maior prevalência na população infantil e juvenil.

Quais são os sintomas?
Suspeita-se de asma em presença de historial de um dos seguintes sinais ou sintomas: tosse com predomínio nocturno, pieira recorrente, dificuldade respiratória recorrente e aperto torácico recorrente.
Eczema, rinite alérgica, história familiar de asma ou de doença atópica estão frequentemente associados à asma.
Uma observação torácica normal não exclui a hipótese de asma.

O que provoca ou pode agravar a asma?
Os sintomas de asma podem ocorrer ou agravar-se em presença de:

Exercício físico;
Infecção viral;
Animais com pêlo;
Penas dos pássaros;
Exposição prolongada aos ácaros do pó doméstico (existentes principalmente em colchões, almofadas e carpetes);
Fumo, principalmente de tabaco e lenha;
Pólen, sobretudo na Primavera;
Alterações de temperatura do ar;
Emoções fortes, principalmente quando desencadeiam o riso ou choro;
Produtos químicos inaláveis;
Fármacos, principalmente ácido acetilsalicílico e beta-bloqueantes.
Como é feito o diagnóstico da asma?
O diagnóstico da asma tem por base:

A história clínica - para determinar a presença de sintomas e as suas características, relacionados com exposições a factores de agressão;
Exame específico - para determinar sinais de obstrução brônquica, embora um exame normal possa possibilitar o diagnóstico;
Avaliação funcional respiratória - para comprovação de obstrução brônquica, da presença de hiperreactividade brônquica e de limitação variável do fluxo aéreo;
Avaliação de atopia;
Exclusão de situações que podem confundir-se com a asma.
A asma é uma doença muito grave?
A asma pode ter vários graus de gravidade, consoante a frequência, a intensidade dos sintomas e a necessidade de utilizar medicamentos.

Grau 1: Asma intermitente
Os sintomas surgem menos de uma vez por semana ou o doente acorda com os sintomas duas ou menos vezes por mês, ficando assintomático nos períodos entre os sintomas.
Grau 2: Asma persistente ligeira
Os sintomas surgem uma ou mais vezes por semana, mas menos de uma vez por dia. O doente acorda com os sintomas durante a noite mais de duas vezes por mês.
Grau 3: Asma persistente moderada
Os sintomas são diários. O doente acorda com os sintomas durante a noite mais de uma vez por semana e necessita de utilizar diariamente agonistas ß2. As crises afectam a sua actividade diária habitual.
Grau 4: Asma persistente grave
Os sintomas são permanentes. O doente acorda frequentemente com os sintomas durante a noite e a sua actividade diária encontra-se limitada.
Como é possível identificar as crises de asma e determinar a sua gravidade?
As crises de asma podem ser ligeiras, moderadas, graves e com paragem respiratória iminente, consoante os sintomas.
Mas ter uma crise de asma significa, sobretudo, sentir dificuldade em respirar. As crises muito graves podem pôr a vida em risco, por isso devem-se tomar todas as medidas necessárias para as evitar e estar prevenido para as atacar o mais depressa possível.
Normalmente, as crises instalam-se lenta e progressivamente, pelo que, se a pessoa estiver atenta, tem tempo para usar a medicação (normalmente inalador) correspondente ao tratamento prescrito pelo médico e, assim, afastar o perigo.
Quando a crise persiste, dirija-se a um serviço de urgência.
Nas famílias com crianças asmáticas, a atenção e os cuidados devem ser redobrados.

Tipos de crise
Crise ligeira

Apresenta dispneia à marcha (a andar);
Tolera posição de decúbito (posição de quem está deitado);
Apresenta um discurso quase normal;
Está consciente;
Apresenta-se normalmente calmo, podendo mostrar alguma ansiedade;
Não apresenta habitualmente tiragem respiratória;
A frequência respiratória está habitualmente normal, podendo estar ligeiramente elevada;
A frequência cardíaca está habitualmente abaixo dos 100/min;
Apresenta sibilos (ruídos feitos ao respirar que indicam obstrução parcial dos brônquios) moderados;
Não apresenta pulso paradoxal.
Crise moderada

Apresenta dispneia a falar;
Adopta a posição de sentado;
Fala com frases curtas;
Está consciente mas ansioso;
Apresenta tiragem respiratória;
A frequência respiratória encontra-se elevada;
A frequência cardíaca encontra-se entre 100 e 120/min;
Apresenta sibilos evidentes;
Pode apresentar pulso paradoxal.
Crise grave

Apresenta dispneia em repouso;
Encontra-se inclinado para a frente;
Fala apenas através de palavras;
Encontra-se ansioso ou até agitado;
Apresenta tiragem respiratória;
A frequência respiratória é superior a 30/min;
A frequência cardíaca é superior a 120/min;
Apresenta sibilos muito evidentes;
Apresenta geralmente pulso paradoxal.
Crise com paragem respiratória iminente

Apresenta-se sonolento ou em estado de confusão;
Apresenta bradicardia (diminuição do número normal das contracções cardíacas);
Apresenta silêncio respiratório;
Não apresenta pulso paradoxal.

Quais são os sintomas de um doente asmático de alto risco?
Considera-se como sendo de alto risco o doente asmático que:

Tem uma asma grave, de duração prolongada;
Tem uma asma lábil (transitória), constatada pela grande variabilidade diária de sintomas e dos débitos respiratórios;
Tem uma história clínica que revela que a sua asma não está controlada, referindo idas frequentes ao serviço de urgência, visitas médicas de urgência frequentes, hospitalizações no último ano, necessidade de ventilação mecânica e alta hospitalar recente.
Como é que se trata a asma?
Os medicamentos para a asma têm de ser receitados pelo médico.
Há vários tipos de medicamentos: inaladores ou bombas e comprimidos ou xaropes. Só os médicos podem determinar que comprimidos, xaropes, inaladores ou aerossóis são adequados a cada caso, em que doses devem ser tomados e aplicados e qual a duração do tratamento.
Existem também vacinas, aplicáveis quando é determinado o agente que provoca a alergia, o que as torna uma possibilidade de tratamento eficaz.

Os doentes com asma de alto risco têm acesso facilitado às Consultas Diferenciadas de Asma, com atendimento nas primeiras 24 horas após a sua identificação.

Não espere pela crise. Informe-se sobre o centro de saúde ou hospital mais próximo da sua área de residência que tenham consultas diferenciadas de asma.
 

Senna ForEver

GF Prata
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Água oxigenada - muito util para higiéne

é tudo uma questão de preço. :unfair:
 
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MMAD

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Quando a articulação da anca precisa de ser substituída

A substituição da articulação da anca é a artroplastia mais frequentemente realizada e é, sem dúvida, aquela que alcança o maior índice de sucesso entre todas as articulações artificiais. A artroplastia total da anca pode ser muito importante para aqueles que sofrem há anos com dores intensas, que estão limitados nas suas actividades. A cirurgia é realizada primeiramente com o objectivo de aliviar a dor e melhorar a função.

Indicações para a artroplastia total da Anca

A implantação de uma prótese total da anca deve estar reservada aos doentes que sofrem de dores severas específicas e de transtornos funcionais graves, que o tratamento adequado parece ser insuficiente. As indicações para a artroplastia total da anca podem também ter origem pós-traumática (fractura grave do acetábulo, necrose cefálica pós traumática, fractura com ruptura da região trocanteriana ou subtrocanteriana), podendo estar ainda indicadas em casos de tumores da extremidade superior do fémur, coxite reumatóide e na espondilite anquilosante. O tempo de hospitalização necessário para a artroplastia total da anca tem a duração de 14 dias a três semanas.



Fisioterapia após substituição da articulação

O tratamento é determinado pelo tipo de cirurgia e abordagem cirúrgica que foi empregue.Com a substituição total da anca, a abdução deve ser mantida ao passo que a adução deve ser evitada até que ocorra cicatrização dos tecidos em volta da articulação e do grande trocânter. Contudo, a carga total deverá ser evitada durante as quatro/seis semanas após a cirurgia.

O fisioterapeuta tem um papel importante na reabilitação de um paciente que tenha sido submetido a uma cirurgia deste tipo. Inicialmente poderão ser empregues exercícios activos-assistidos para a flexão da anca e do joelho, e exercícios de abdução. Após as 48 horas, se o estado do paciente for satisfatório, inicia-se o suporte de carga, com o auxílio de um andarilho, podendo associar movimentos de transferência de peso e equilíbrio. Os exercícios activos-assistidos da anca podem ser progressivamente aumentados de intensidade no que diz respeito à amplitude articular. O suporte de peso e a marcha com canadianas deve ser incentivada dia-a-dia, em percursos cada vez mais longos. A presença do Fisioterapeuta nesta fase é importante, pois deve estar atento a qualquer alteração circulatória, dor ou desconforto nos músculos da anca e perna.

É importante que a anca não vá para além dos 90º de flexão até que as estruturas em redor da articulação estejam totalmente cicatrizadas. A marcha deve ser incentivada em frente ao espelho, para que o paciente possa interiorizar um padrão de marcha correcto.

Quando a cicatrização se completa, os pontos são retirados ao 12º/14º dias, e o paciente tem alta. Após este período, o paciente deverá continuar os tratamentos de Fisioterapia no sentido reabilitar todas as suas capacidades articulares, musculares, restabelecer um melhor equilíbrio, promover um melhor padrão de marcha.

Os resultados que se obtêm da artroplastia total da anca são bastante gratificantes: diminuição intensa da dor, maior funcionalidade da anca, sendo que as complicações são pouco frequentes, tendo em conta a importância desta cirurgia.

Com as técnicas actualmente disponíveis, a duração de vida das próteses pode ser estimada em quinze anos, tempo suficiente para que o paciente possa viver da melhor forma possível, sem dores, funcional e não estando limitado para as suas actividades.
 
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MMAD

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Exercício controlado: Os asmáticos devem praticar exercício?

Em muitos asmáticos o exercício é identificado como um dos diversos factores que provocam crises asmáticas. Noutras pessoas, a asma aparece exclusivamente associada à actividade física.

Durante o esforço físico surge a asma denominada “asma de esforço” e as razões apontadas são de vários tipos. Em primeiro lugar a importância da temperatura e da humidade do ar. A respiração do ar frio e seco pela boca está mais associada à asma de esforço, devido ao efeito de aquecimento e humidade do ar exercido pelas fossas nasais.

Por outro lado, actividades mais estáticas ou de menor exigência respiratória de esforço, não causam crises asmáticas com tanta frequência. A situação inversa acontece mediante o ar quente e húmido, que funciona como condição ambiental de redução dos ataques de asma durante a prática de exercício físico. Um dos exemplos é a natação em piscinas aquecidas, sem dúvida uma das razões porque tantos asmáticos escolhem a natação como actividade física preferencial.



Vantagens ou desvantagens do exercício?

Durante muito tempo reinou a ideia de que as pessoas com asma deveriam abster-se de praticarem exercício, o que é errado.

A questão é que vários estudos científicos mostram que o nível de condição física dos asmáticos é, em média, menor que o da população sem asma e da mesma idade. Isto leva a que quanto pior for a condição física, menos vontade tem o indivíduo para fazer exercício e quanto menos exercício faz, pior fica sua condição física. Daí resulta um cansaço para as tarefas da vida diária, que é mais devido à sua má condição física do que à asma. O asmático, como qualquer outro cidadão, deve ter a oportunidade de obter benefícios para a saúde e para a condição física que resultem de uma actividade física adequada.
 
M

MMAD

Visitante
A alimentação do desportista – o Segredo do equilíbrio

A alimentação personalizada e planeada é a chave do bem estar e metade do segredo do sucesso.

Uma correcta alimentação é aquela que proporciona um bom estado de saúde ao atleta , que se traduz numa melhoria do seu rendimento desportivo e numa melhoria do seu estado de saúde a longo prazo.

Para se estabelecer uma dieta para o desportista temos de entrar em linha de conta com o tipo de desporto, a idade, a raça, o sexo , o clima a altitude, os factores socio económicos, etc.

Não há uma dieta do desportista , há sim uma dieta do atleta.

Os glucidos têm uma função energética, mas também uma importante função plástica. O glicogénio e a glicose são os combustíveis que permitem maior rendimento ao músculo.

Os lipidos são importantes como fornecedores de energia e como factores de absorção das vitaminas liposolúveis. As proteinas têm uma função essencialmente plástica e participam nos sistema enzimáticos, imunológico e hormonal.

Também devemos contar com as necessidades em água, minerais, e vitaminas (B1, B6, B12 e C).

Os principios básicos para uma correcta alimentação do desportista, devem entrar em consideração, com as diversas etapas que o atleta atravessa .

Deve-se planear a ração de treino, a ração de competição e a ração de recuperação.

A ração calórica deverá ser constituída por 55% de hidratos de carbono ( arroz, massa, pão, batata, açúcar, bolos, etc. ), 30% de gorduras ( relação gordura vegetal / gordura animal = 1 ) e 15 % de proteínas ( relação proteínas animais / vegetais = 1 ).



ÁGUA

Uma boa hidratação é fundamental no desportista não só porque o rendimento de um atleta diminui com o aumento da desidratação mas também porque certas lesões desportivas ( roturas musculares e tendinites) são mais frequentes quando há desidratação. A quantidade deve ser no minimo ser 3 l / dia : 1,5 l como bebida e 1, 5 l incorporadas nos alimentos ).

O ideal será que o atleta nunca sinta sede, devendo-se administar pequenas quantidades de água quer na fase pré-competitiva quer durante a competição.



RAÇÃO DE TREINO

Corresponde à alimentação de base do atleta, devendo a ração calórica, proteínas, hidratos de carbono e gorduras serem administradas nas proporções atrás referidas.

Preferir alimentos cozidos e grelhados distribuidos em 6 refeições por dia.
As bebidas alcoólicas, se bem que não tragam qualquer benefício, podem ser consumidas nesta fase desde que moderadamente ( até 250 ml de vinho ou 500 ml de cerveja / dia ).



RAÇÃO DE COMPETIÇÃO

Incluem-se nesta rubrica a última refeição antes da competição, a ração de espera e a ração após a competição.



* ÚLTIMA REFEIÇÃO ANTES DA COMPETIÇÃO

Deverá ser uma refeição equilibrada nos seus constituintes ( proteínas, gorduras e hidratos de carbono ) de fácil digestão ( confecção à base de cozidos e grelhados , com pouca gordura e sem álcool ), e que não provoque flatulência ( evitar o feijão seco, o grão de bico, as favas e a batata ).

Esta refeição, que deverá ser sempre respeitada, deverá ser ingerida no minimo 3 horas antes da competição.

Entre o fim da ultima refeição e o inicio da competição deve-se administrar uma bebida açucarada com o objectivo de evitar as hipoglicémias secundárias à ansiedade.

Deve ser composta por água, açucar ( frutose ) e eventualmente sais minerais, e ser administrada na quantidade de 150 ml de ½ em ½ hora. A frutose não sendo metabolizada pela insulina , permite manter os niveis de glicemia estáveis sem o risco de hipoglicémia reaccional, por aumento da produção de insulina, como acontece com a glicose.



* RAÇÃO DURANTE A COMPETIÇÃO –

Desportos de média duração ( futebol, basquetebol, andebol, voleibol, etc.

Deve ser administrada no intervalo do jogo tendo por finalidade fornecer energia, água e sais minerais. A ração a administrar deverá conter água, de preferência bicarbonatada com 2 a 6% de frutose , cloreto de sódio ( sal ) e potássio. Há preparados comerciais já prontos a utilizar devendo estas bebidas ser ingeridas à temperatura de 10 a 15 graus nos climas quentes e mais aquecida nos climas frios.

Desporto de longa duração - ciclismos, alpinismo, caça submarina, sky de fundo, etc.

Neste caso, para além da água ( de preferência alcalina) e minerais a ração deverá ainda fornecer proteínas ( ou aminoácidos ) com o objectivo de promover a reparação celular e manter o tónus neurovegetativo. Assim em cada ½ hora deverá ser administrada uma ração igual à utilizada para os desportos de média duração e em cada duas horas uma pasta de carne ou de um concentrado de aminoácidos (preparação industrial ).



* RAÇÃO DE RECUPERAÇÃO ( Durante 48 horas a seguir à competição)

Objectivo - desintoxicar o organismo e reparar as perdas .

- anular a acidémia ( oferecendo alimentos alcalinizantes – queijo, leite, iogurte, fruta, saladas, vegetais)

Deve –se : ingerir muitos liquidos ( água e leite magro).

A primeira refeição post competição não deve conter nem peixe nem carne ( autorizado no jantar seguinte) mas apenas fruta e legumes.

No segundo dia até há que fazer uma refeição hipercalórica ( 4000 – 5000 Kcal) e rica em proteínas (20%), para reposição

Se cumprirem estas regras, é possível em segurança colher todos os benefícios do exercício físico e ir até onde a imaginação nos levar…
 
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TIN

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Alergias: as doenças da Primavera

A Primavera pode ser um período de alegria e beleza, pelo fim dos dias cinzentos do Inverno e pela chegada do colorido das flores. Porém, para alguns, esta época do ano pode ser o início de uma série de sintomas que se repetem ano após ano com as doenças da Primavera.

Atingem muitas pessoas e podem mesmo tornar-se um grave problema. Talvez seja por isso que todos as conhecemos e que viver com elas quase se torna num hábito.

Resta saber até que ponto a convivência é saudável, já que pensar-se em cura é prematuro, sendo a prevenção a única aposta ganha.

É a partir de Março e com a chegada da Primavera que as alergias atacam em força, atingindo crianças e adultos.

A alergia é uma doença que afecta um grande número de pessoas em todo o mundo. Não tem cura, mas se se conhecerem bem as suas formas e agentes causadores consegue-se facilmente tê-la sempre sob controlo.
 
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TIN

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Alergias: o que são

«É um estado de hipersensibilidade, ao qual a maioria das pessoas não reage, e a que determinado grupo de população reage. É um estado de hiper-reactividade mediado por mecanismos imunológicos», afirma o Dr. Pedro da Mata, imunoalergologista do Hospital Inglês.

São vários os tipos de alérgenos que provocam esta hipersensibilidade. Os mais frequentes são os ácaros do pó da casa e os pólenes das gramíneas. Eles podem atingir o nosso estado de equilíbrio biológico por quatro vias importantes: pela respiração (boca e nariz), pelas conjuntivas, pelo aparelho gastrintestinal e através da pele.

A alergia pode manifestar-se em qualquer parte do nosso corpo. É, pois, uma doença sistémica e não uma doença de órgão. Se for do foro respiratório, o paciente poderá ter rinite alérgica ou asma; se for nos olhos, o paciente terá conjuntivite alérgica; na pele, eczemas e dermatites atópicas; e se for gastrintestinal, alergias alimentares.

Estas são algumas das manifestações alérgicas que tanto incomodam e incapacitam as pessoas que delas sofrem.

Existem alguns factores que facilitam a sua manifestação. «O primeiro deles é conhecido por herança genética, pelo que é transmitida a “apetência” para se desenvolver determinado tipo de reacção (alérgica) por meio da linha familiar. Em segundo, vem o factor ambiental, as casas e todos os ambientes (out e indoor).

E, em último, o estilo de vida que cada população leva, como é o caso da população ocidental, onde a doença alérgica tem uma maior expressão.
 
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Alergias: um diagnóstico simples

Existem vários métodos de diagnóstico. O mais simples, sensível, específico e rápido é o teste cutâneo.

Através dele, pode detectar-se a presença de anticorpos específicos contra alérgenos (elementos aos quais a população alérgica reage).

Este teste consiste na aplicação de uma gota dos extractos alergénicos na pele. De seguida essas gotas são introduzidas na derme do paciente por intermédio de uma agulha.

Espera-se cerca de 20 minutos e depois procede-se à sua leitura, obtendo-se uma resposta que deve ser lida como positiva ou negativa conforme se verifica ou não a existência de uma pápula no local da picada.

Depois de diagnosticada, passa-se de imediato ao tratamento: «O tratamento depende do tipo de patologia que cada paciente tiver. Contudo, na doença alérgica o primeiro tratamento a ser efectuado deve ser a nível da evicção», refere o nosso entrevistado, acrescentando ainda que, «apesar de tudo, o único tratamento que pode mudar o decurso de uma doença alérgica são as vacinas hipossensibilizantes ou antialérgicas.

São tratamentos eficazes e que têm como objectivo diminuir a hipersensibilidade a certos alérgenos, passando o doente a suportar o contacto com aquelas substâncias para as quais se estão a praticar essas vacinas.

No entanto, as vacinas só deverão ser prescritas por um especialista, de acordo com os resultados dos testes cutâneos.»
 
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Alergias: ácaros - dormindo com o inimigo

De entre as inúmeras causas das alergias, os ácaros do pó da casa são, sem dúvida, um dos maiores deflagradores das alergias respiratórias, nomeadamente, da rinite e da asma alérgica.

São organismos minúsculos, com menos de meio milímetro de comprimento. Pertencem ao grupo dos aracnídeos e são invisíveis a olho nu. Existem várias espécies de ácaros, mas a que mais causa alergia é a Dermatophagoide.

Estes pequenos inimigos, parentes das aranhas, alimentam-se de escamas da pele humana. Pelo calor, humidade e nutrientes, eles encontram nas nossas camas as condições ideais para a sua sobrevivência e reprodução. Por isso, os colchões são os melhores viveiros para os ácaros.

Assim, o alérgico encontra e convive todas as noites, por um período de mais ou menos oito horas, com os seus principais inimigos», explica Pedro da Mata.

Mas, para além dos colchões, também se encontram presentes nas alcatifas e outros revestimentos têxteis, como bonecos de peluche, cobertores, almofadas, tapetes e sofás.

Contrariamente ao que muitas pessoas pensam, os ácaros não «mordem».

Na realidade, são alguns dos seus constituintes, nomeadamente presentes nas suas fezes, que possuem a proteína a que normalmente os alérgicos reagem, podendo provocar uma manifestação alérgica caso o alérgico lhes seja sensível e contacte ou inale uma quantidade suficiente desses alérgenos. Com os movimentos que uma pessoa faz, esses alérgenos são constantemente projectados, espalhando-se pelo ar e, posteriormente, pousando no chão.

É pela dificuldade que se tem a limpar os têxteis, onde estes alérgenos muitas vezes se fixam de novo depois de assentarem, que se explica a relação entre os têxteis e as reacções que muitos alérgicos experimentam quando contactam com este tipo de materiais.

É também por essa razão que os ácaros são um constituinte do pó da casa e daí que muitas vezes se diga que se é alérgico ao pó.

«O pó é um “cocktail” de alérgenos. Tem desde alérgenos alimentares a ácaros, fungos e pólenes. Não existe alergia ao pó enquanto pó, mas existe enquanto elementos que estão inseridos no pó», esclarece Pedro da Mata.

O diagnóstico da doença alérgica deve acontecer o mais precocemente possível, não havendo idade para se diagnosticar o facto de se ser ou não alérgico. Logo que diagnosticada a alergia, a primeira medida de tratamento é evitar o contacto com a substância à qual se é sensível – medidas de evicção.

No caso dos ácaros, e como estes não têm predadores, não existe qualquer bichinho que os destrua. A maneira que existe para os eliminar é criar condições para que estes não se desenvolvam e/ou diminuir o contactos com as nossas mucosas.

Algumas medidas de prevenção
Utilizar capas antiácaros nos colchões e almofadas;
Arejar diariamente os quartos;
Lavar regularmente as roupas a temperaturas elevadas (60ºC);
Aspirar regularmente toda a casa, principalmente os quartos.
 
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Alergias: rinite alérgica

Por detrás de um espirro...

De entre as inúmeras alergias que se conhecem, há uma que desencadeia os sintomas quando o contacto com o agente alérgeno é realizado por via respiratória. É a denominada rinite alérgica.

É mais fácil procurar um médico quando se tem um problema pulmonar do que se o motivo for de origem nasal. Habitualmente, as pessoas não valorizam o seu nariz e conseguem, por isso, conviver e tolerar um incómodo nasal por bastante tempo. Isto acontece porque, no fundo, estas pessoas acreditam, erradamente, que o problema, aparentemente «normal», não requer atenção nem grandes cuidados.

Mas, estamos perante uma das alergias respiratórias mais frequentes, que afecta cerca de 20% da população, entre adultos e crianças.

«A rinite é uma inflamação da mucosa do nariz, e alérgica, quer dizer que é uma resposta exagerada, inflamatória, habitualmente, a substâncias do meio ambiente», afirma o Prof. Palma-Carlos, imunoalergologista.

A rinite alérgica é causada quando o indivíduo entra em contacto com alérgenos inalantes do meio ambiente. Os agentes mais frequentes são os ácaros do pó da casa (poeira) e os pólenes das plantas.

Ao entrar em contacto com estes agentes, o indivíduo, que já possui uma predisposição genética para a alergia, desenvolve uma reacção alérgica e inflamatória que, por sua vez, desencadeia uma série de reacções por parte do organismo.

Esta alergia respiratória pode ser do tipo perene, ou seja, acomete a pessoa durante todos os meses do ano, ou sazonal, quando os sintomas aparecem somente em algumas estações do ano, como é o caso da Primavera.

Do ponto de vista clínico, a rinite apresenta sintomas como a «obstrução nasal (nariz entupido, falta de ar), rinorreia (corrimento nasal), espirros e prurido (comichão no nariz)», descreve o imunoalergologista. Muitas vezes, associado a estes sintomas há um envolvimento ocular, com lacrimejo, comichão e olhos meio avermelhados.

Nas crianças, os sintomas tendem a ser notados mais tardiamente que nos adultos porque, em geral, as crianças queixam-se menos e, além disso, passam o dia longe dos pais, levando a uma demora na sua identificação. Geralmente estes sinais surgem após a inalação da substância à qual se é sensível. Em muitos casos, devido aos indicativos, esta alergia é facilmente confundida com as gripes ou com as constipações.
 
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TIN

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Alergias: asma alérgica

A asma constitui um importante problema de saúde pública, uma vez que se trata de uma das doenças crónicas mais frequentes na criança e no adulto.

Com tendência para o crescimento da sua incidência e prevalência, a asma é uma importante causa de absentismo escolar e laboral, condicionando a actividade normal do doente e, portanto, a sua qualidade de vida.

«A asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas. É uma reacção de hiper-reactividade do organismo, em que por detrás desta reactividade exagerada do nosso aparelho respiratório pode existir uma alergia», explica o Dr. Jorge Guimarães Fernandes, imunoalergologista.

A asma é uma doença que, em indivíduos susceptíveis, origina episódios recorrentes de pieira (sibilos), dispneia (falta de ar), aperto torácico e tosse. Sintomas estes que estão geralmente associados a uma obstrução generalizada, mas variável, das vias aéreas, o que é reversível, espontaneamente ou após tratamento.

Esta patologia pode surgir em qualquer idade, mas o seu aparecimento é mais frequente no início da vida de uma pessoa, ou seja, enquanto criança. Na maioria dos casos desenvolve-se antes dos 5 anos de idade.

São vários os factores implicados no desencadeamento desta doença. Os mais comuns são os factores genéticos, pois a maioria dos doentes asmáticos tem algum familiar com esta patologia ou com patologias de foro respiratório alto, como o caso da rinite alérgica.

Os factores ambientais, tais como a exposição passiva ou activa ao tabaco, os ácaros do pó da casa, o contacto com animais domésticos, os pólenes, os fungos, a poluição, as infecções respiratórias e alguns alimentos, como os ovos, o peixe, o leite e os amendoins, são também muito importantes.

Educar para controlar

A prevalência da asma tem vindo a aumentar a nível mundial, nos últimos anos, especialmente nas crianças. São vários os métodos utilizados para diagnosticar, tratar e controlar a asma e sabe-se que os custos da doença, a nível individual e social, apesar de elevados, podem, hoje, ser minimizados com os tratamentos adequados.

Uma vez que os sintomas desta patologia são semelhantes aos de outras, «o diagnóstico médico desta patologia consiste, essencialmente, no conjunto de queixas características referidas pelo doente asmático e no historial familiar do doente.

Trata-se de um interrogatório que o médico faz ao paciente e é fundamentalmente através da história clínica pessoal e familiar que se consegue estabelecer o diagnóstico da doença. No entanto, existem outros métodos complementares que podem ser igualmente usados, como exames laboratoriais, testes cutâneos e provas funcionais respiratórias», afirma o imunoalergologista.

A asma é uma doença complexa e são várias as abordagens necessárias para o seu controlo, todas passando, em primeiro lugar, pela compreensão do paciente acerca da sua doença. Esta pode ser controlada na grande maioria dos casos, sendo o tratamento um factor importante na morbilidade e mortalidade da doença.

O objectivo do tratamento é aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do doente asmático.

«Existem dois tipos de medicamentos que podem ser prescritos pelo médico, com o intuito de melhorar as queixas do paciente: os broncodilatadores e os anti-inflamatórios.

Os broncodilatadores são fármacos que dilatam as vias respiratórias, melhorando o fluxo de ar, e são utilizados com o intuito de aliviar os sintomas.

Os anti-inflamatórios são fármacos de carácter preventivo e visam reduzir a inflamação das vias aéreas, que é a base patológica da asma.

Os corticóides são os anti-inflamatórios mais usados nesta doença crónica, tendo surgido mais recentemente os antileucotrienos. Estes últimos podem ser usados em casos específicos de asma ou associado aos corticosteróides, com o objectivo de reduzirem a dosagem destes últimos», refere o nosso entrevistado.

Também a educação do paciente acerca da sua doença é essencial. A educação e capacitação do doente asmático contribuem, de forma decisiva, para o sucesso da terapêutica. O conhecimento adequado, pelos pacientes, da sua patologia e do seu tratamento melhora o seu controlo e permite que o doente asmático tenha uma vida normal.
 
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TIN

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Alergias: as intolerâncias

As alergias e intolerâncias alimentares produzem sintomas semelhantes, mas envolvem mecanismos diferentes.

As intolerâncias alimentares são causadas pelo sistema imunológico, que reage de maneira anormal a um determinado alimento ingerido. Determinar que um alimento faz bem a todos é um grande erro. O que faz bem a uns pode causar sérios problemas a outros.

Todos sabemos que os alimentos são indispensáveis à vida, pois fornecem-nos as substâncias necessárias para o nosso desenvolvimento e para a manutenção da nossa vida diária. No entanto, estes só podem ser utilizados pelo organismo após a sua digestão e absorção.

Há, contudo, alguns indivíduos que não suportam determinados alimentos e quando isso acontece diz-se então que existe uma intolerância alimentar a um certo alimento, que pode ser ao peixe, ao marisco, ao leite, ao glúten. No caso do glúten, pode-se também chamar de doença celíaca.

O glúten é a principal proteína presente no trigo, centeio, cevada e aveia, cereais amplamente utilizados na composição de alimentos.

«Existe intolerância alimentar quando determinadas pessoas consomem produtos que contêm glúten e, após esta substância ter entrado em contacto com a mucosa intestinal, vai desencadear uma reacção.

Em primeiro lugar dirigida contra as próprias células intestinais, mas que pode ser também contra outros órgãos, e leva a que haja uma alteração da função do intestino, um atrofiamento das células de absorção», afirma o Dr. Gonçalo Cordeiro Ferreira, pediatra no Hospital de Amadora-Sintra.

A predisposição genética é a principal causa apontada para a existência desta intolerância e para o desenvolvimento da patologia.

É uma doença que se pode manifestar em qualquer idade, desde que o glúten já tenha sido incluído na sua alimentação, embora, na maioria dos casos, surja durante os primeiros anos de vida de uma pessoa.

Habitualmente, os primeiros sintomas surgem no segundo ou terceiro semestre de vida, entre os 6 e os 20 meses de idade, algum tempo depois da introdução das farinhas, do trigo, pão ou bolachas na alimentação.

«A criança começa a perder o apetite, torna-se irritável e triste, deixa de aumentar de peso, há o aparecimento de uma diarreia e a barriga torna-se mais saliente e distendida», descreve Gonçalo Cordeiro Ferreira.

Se o diagnóstico não for feito nesta fase e a dieta específica não for iniciada, a situação pode-se agravar e a criança pode atingir estados de malnutrição muito grave.

Num pequeno número de casos, a doença pode manifestar-se de forma diferente. Às vezes aparecem vómitos de repetição, dores abdominais de intensidade variável, obstipação ou, apenas, um simples atraso no crescimento, sem razão aparente. Situações que só um especialista associa à doença celíaca e que podem levar algum tempo a serem diagnosticadas.

Um diagnóstico correcto

Para se chegar ao diagnóstico da doença celíaca são realizados exames especializados que analisam se o intestino está absorvendo adequadamente os alimentos.

«É feita uma pesquisa de anticorpos “marcadores“ da doença celíaca, o antigliadina, o antiendomísio e o antitransglutaminase tissular, o qual provavelmente está na base dos mecanismos patológicos da doença.

Estes anticorpos prestam-se, além de marcadores diagnósticos, à investigação de familiares e indivíduos de risco, e como marcadores da transgressão dietética, pois estão associados à persistência de actividade da doença», refere o nosso entrevistado, acrescentando ainda que, «se os anticorpos forem positivos, deve-se fazer uma biopsia intestinal.

É absolutamente necessário e indispensável fazer este exame para se alcançar o diagnóstico correcto».

Uma vez feito o diagnóstico, o paciente deve eliminar da sua alimentação qualquer alimento que contenha glúten.

A dieta sem glúten é a base do tratamento, embora na criança haja, durante o seu crescimento, pequenas alterações.

«Na criança, a dieta é feita, inicialmente, durante dois anos, depois há uma provocação, ou seja introduz-se novamente o glúten na dieta e espera-se que a criança tenha uma recaída, quer nas análises, quer pelo reaparecimento de sintomas.

Entre a dieta e a provocação repete-se a biopsia, para ver se está tudo dentro dos parâmetros normais e, depois da provocação, faz-se uma terceira biopsia, que deve revelar alterações intestinais e aí faz-se o diagnóstico definitivo da doença», esclarece Gonçalo Cordeiro Ferreira.

Em muitos casos, à medida que o tempo passa, os sintomas relacionados com as falhas na dieta vão-se tornando cada vez mais discretos e às vezes quase que desaparecem.

Mas isto não quer dizer que o doente esteja curado, como erradamente algumas pessoas pensam, podendo apresentar disfunções de outros órgãos extradigestivos, como anemia, infertilidade, abortos frequentes, alterações do fígado, das articulações, diabetes ou problemas dermatológicos.

A intolerância ao glúten é para a vida inteira, mas, apesar das muitas limitações, o doente celíaco consegue levar uma vida inteiramente normal.
 

MNM

GF Ouro
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Boas amigo,

Não desejo a ninguém o sofrimento que é esta porcaria das alergias. É HORRÍVEL!

Chego a pontos que só em casa é que estou bem, os olhos estão sempre a chorar, com a impressão que tenho alguma coisa lá dentro, o que origina o famoso coçar, o que ainda faz pior, o nariz sempre a correr, expirros com fartura, bem sem comentários.

Há dois anos cheguei a um estado tão lastimável que deixei de conduzir, e olha que eu tenho que fazer todos os dias mais de 100 Km's, porque não conseguia encarar com a luz do sol.

Os medicamentos que me receitaram AERIUS e outros assim, foi a mesma coisa que nada, pareciam o melhoral, que não faz bem nem mal :msnm_com_br007-03: .

Só consegui resolver o problema dos olhos com o Ronik (mas sem poder abusar porque tem curtizona), mas quando se está tão desesperado não há nada que não se faça.

Nesta altura já está a começar a apertar, vamos lá ver como é que me vou safar.

Aquele abraço
 

Matapitosboss

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Só te queria dar os parabéns por este post/ amigo, excelente mesmo. :36_2_51: :36_2_51: :36_2_51:



Cumps
Matapitosboss
 
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MMAD

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Doenças Reumáticas Inflamatórias: ARTRITE REUMATOIDE

A artrite reumatóide é uma doença que exige terapêuticas dispendiosas e prolongadas e muitas vezes torna-se difícil ou completamente impossível ao indivíduo afectado desenvolver uma actividade laboral normal.
Segundo os dados do primeiro estudo italiano sobre os custos directos e indirectos da doença na qualidade de vida dos doentes, diagnosticar e tratar a artrite reumatóide (custos directos) custa, em média, 7 milhões de liras por ano e por doente. A este custo acrescem cerca de 20 milhões de lucros cessantes (os custos indirectos), causados pela doença ao doente e aos familiares que têm de o tratar. Este valor pode atingir os 45 milhões por ano nos casos em que a doença se torna incapacitante.

O que é?

A artrite reumatóide é uma inflamação das articulações, que provoca a alteração das estruturas ósseas e das cartilagens. O ponto de partida da doença é a inflamação da membrana sinovial, uma estrutura que reveste a parede interna da cápsula fibrosa que envolve a articulação e cuja função é produzir o líquido sinovial, que nutre a cartilagem e lubrifica a sua superfície, permitindo o movimento normal da articulação. Quando, porém, a membrana inflama, torna-se mais espessa, aumenta de volume e deixa de produzir o líquido sinovial normal, para produzir um líquido inflamatório que destrói progressivamente as cartilagens que revestem as articulações, prejudicando a sua função, limitando os movimentos articulares e causando dor.

Como se Manifesta

Normalmente começa por atingir as pequenas articulações das mãos e dos pulsos, de forma simétrica. Nos casos não controlados com a terapêutica, a doença pode afectar todas as articulações, danificando-as progressivamente e, em certos casos, causar uma invalidez total.

As causas

Na base da doença está uma alteração do sistema imunitário que determina a auto-agressão dos tecidos. Normalmente, o sistema imunitário do organismo tem como missão defender-se dos agentes externos potencialmente perigosos, mas na artrite reumatóide erra o alvo e reconhece como estranho qualquer componente do organismo, atacando-o e desencadeando inflamação.
Na prática, a artrite reumatóide surge quando, por motivos ainda não esclarecidos, um determinado número de células T do sistema imunitário estimula outras células a produzirem citoquinas e a agredirem a cartilagem das articulações. As citoquinas são potentes "mensageiros" químicos, na medida em que, ligando-se a receptores presentes na superfície das células imunitárias, estimulam a secreção de outras citoquinas e de moléculas implicadas na inflamação das articulações ou dos processos degenerativos dos ossos, das cartilagens e dos outros tecidos conjuntivos.
Destas, a citoquina TNF (Factor de Necrose Tumoral), produzida no decurso da resposta imunitária desencadeada ao nível das articulações, parece ter um papel primordial na origem da doença, amplificando o processo inflamatório.
A artrite reumatóide não é hereditária nem contagiosa, mas pensa-se que no seu aparecimento podem estar implicados diversos factores desencadeantes, como vírus, bactérias, etc. Além disso, estudos recentes demonstraram que a presença de alguns genes que regulam o funcionamento do sistema imunitário implicam uma maior susceptibilidade no desenvolvimento da doença.

Os sintomas

A artrite reumatóide tem uma evolução mais rápida nos jovens e nas mulheres, sendo mais lenta quando surge nos homens ou em idade tardia (depois dos 50 anos).
O início da doença manifesta-se por rigidez, inchaço, vermelhidão e tumefacção das pequenas articulações das mãos.
Seguidamente, com o passar do tempo, as mãos perdem a agilidade natural e verifica-se uma agudização da dor, que é particularmente intensa durante a noite e ao despertar e que se intensifica quando o indivíduo tenta agarrar um objecto ou executa determinados movimentos que requerem agilidade.
Em seguida (ao longo de 3-5 meses), a doença pode estender-se aos pulsos, joelhos, dedos dos pés e tornozelos, podendo levar progressivamente à deformação das partes do corpo atingidas. Na sua forma avançada, as mãos podem adquirir um aspecto deformado, com os dedos virados para fora, enquanto os joelhos, pulsos e tornozelos podem engrossar e os dedos dos pés dobrar-se e/ou encavalitar-se.

Factores de Risco

* O envelhecimento, só por si, não é considerado um factor de risco. De facto, os dados actualmente disponíveis indicam que a doença se manifesta inicialmente entre os 20 e os 60 anos, com um pico entre os 35 e os 45 anos.


* Factores genéticos: foi demonstrada uma predisposição genética no seio de diversos núcleos familiares.


* Sexo e factores hormonais: as mulheres são mais atingidas do que os homens.

O diagnóstico

Para obter um diagnóstico seguro, o especialista pede numerosos exames, entre os quais um exame específico, o teste RA, que tem por objectivo evidenciar o factor reumatóide, um anticorpo anómalo presente nos doentes. Todavia, nem mesmo este elemento é determinante, já que está presente apenas em 75% dos doentes e pode ser encontrado noutras doenças, reumáticas ou não. Assim, é o conjunto de todas as averiguações, como a VS (velocidade de sedimentação, ou seja, de sedimentação dos glóbulos vermelhos no sangue), o doseamento da proteína C-reactiva e as alfa-2 globulinas, que confirmam a existência de um estado inflamatório. Por fim, também pode ser necessária uma radiografia, a fim de avaliar a extensão da lesão ou averiguar se os ossos e as cartilagens apresentam alterações. Convém sublinhar, no entanto, que para um diagnóstico precoce correcto é essencial uma avaliação específica, atenta e completa.

A terapêutica

O tratamento da artrite reumatóide deve ser iniciado o mais rapidamente possível e difere de pessoa para pessoa, consoante a idade e a gravidade das perturbações. Embora não exista uma cura definitiva, há muitas substâncias que podem mantê-la sob controlo, abrandando o processo inflamatório.

O tratamento prevê o uso de uma série de fármacos com características diversas. Os "fármacos de fundo", para retardar a evolução da doença e recuperar, no todo ou em parte, a funcionalidade das articulações; os anti-inflamatórios, para combater a dor; e as cortisonas, para as fases de agudização. Os progressos recentes da biotecnologia levaram à identificação de uma nova classe de fármacos, os chamados "modificadores da resposta biológica", que se destinam a representar uma nova abordagem no tratamento da doença. Entre estes fármacos, os inibidores da TNF foram experimentados com êxito nos Estados Unidos e demonstraram bloquear a progressão da doença controlando os sintomas.

Fármacos de fundo

São administrados durante períodos de tempo prolongados, sob controlo médico, e requerem exames periódicos ao sangue, a fim de prevenir eventuais efeitos secundários. A sua selecção depende das características individuais do doente e do estadio da doença. A esta categoria pertencem:

* Os sais de ouro: entre os efeitos secundários estão o prurido e a irritação da mucosa da boca. Além disso, são desaconselhados aos doentes com insuficiência renal, pois podem agravar o problema.

* Antimaláricos: são úteis sobretudo nas fases iniciais da doença. Podem provocar perturbações gástricas e da visão. Os doentes submetidos a esta terapêutica devem consultar um oftalmologista de seis em seis meses, para efectuarem um controlo.

* Metotrexato: é um imunosupressor que actua, nomeadamente, reprimindo os sistemas de defesa natural, de modo a evitar que desencadeiem mecanismos susceptíveis de agravar a doença. É geralmente bem tolerado, mas pode irritar as mucosas da boca e provocar distúrbios hepáticos. É o fármaco actualmente mais utilizado.

* Ciclosporina: é um imunosupressor, geralmente bem tolerado, embora, em certos casos, possa provocar um aumento da pressão sanguínea e problemas renais.

Anti-inflamatórios não esteróides (AINE)

Quase todos os doentes são obrigados a tomá-los para controlar a dor, a inflamação e a rigidez articular. Por vezes provocam perturbações gástricas, náuseas, vómitos e diarreia. Por isso, devem ser tomados durante as refeições ou associados a um fármaco que proteja o estômago. Além disso, não podem ser utilizados durante períodos prolongados nas pessoas que sofrem de úlcera gástrica ou gastrite.

Cortisonas

São úteis nas fases de agudização da doença; quando utilizadas em doses elevadas e durante períodos prolongados podem provocar úlcera péptica, hipertensão e diabetes e favorecer o aparecimento da osteoporose.

As novidades

Os inibidores do TNF são os primeiros de uma nova classe de fármacos para o tratamento da artrite reumatóide (sobretudo grave) conhecidos por "modificadores da resposta biológica", e que, durante os estudos realizados em vários centros dos Estados Unidos, demonstraram ser seguros e eficazes ao longo do tempo. Os inibidores do TNF actuam ligando ou capturando o TNF em excesso; tornam a citoquina TNF inactiva e permitem uma importante redução da inflamação e da sintomatologia típica da artrite reumatóide.
Uma outra categoria de fármacos são os inibidores selectivos da COX-2, um tipo inovador de AINE, muito melhor tolerado do ponto de vista gastrointestinal e, por conseguinte, isento dos pesados efeitos secundários exercidos sobre a mucosa gástrica. Assim, não só garantem uma boa qualidade de vida ao doente, como um benefício do ponto de vista económico (evitando a necessidade de aquisição de fármacos protectores da mucosa gástrica). Na prática, estas moléculas procuram bloquear a actividade da enzima da ciclooxigenase-2 (COX2), a substância responsável pela inflamação e, ao mesmo tempo, não inibem (como os AINE) a enzima gémea COX-1, responsável pela protecção da mucosa gástrica.
 

Lavalar

GF Ouro
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Quais os cuidados a ter com crianças infectadas pelo VIH

Saiba que cuidados deve ter com uma criança infectada pelo VIH ou com sida

Que cuidados se devem ter com crianças com SIDA?

- As crianças e os jovens infectados pelo VIH ou com SIDA, embora possam necessitar de cuidados específicos devido à doença, necessitam, sobretudo, de serem amados, como qualquer outra criança ou jovem.

- É fundamental que a família, em especial, lhes dê todo o carinho e apoio. Abracem-nos, peguem-lhes ao colo, beijem-nos, levem-nos à escola, enfim, façam tudo para que as crianças e os jovens se sintam integrados no meio familiar e social.

No entanto, há situações que merecem especial atenção:

- É importante estar atento ao estado de saúde e ao comportamento da criança. Se verificar alguma situação fora da rotina deverá avisar o médico;
-É fundamental dedicar especial atenção aos problemas respiratórios, febre, diarreia ou alterações do sono e do apetite. Esclareça os sinais de alarme com o médico assistente;
- Converse com o profissional de saúde antes da criança fazer qualquer vacina, uma vez que algumas vacinas podem provocar sinais de doença;
- É preferível optar por brinquedos de plástico e laváveis. Bonecos de pano ou peluche sujam-se facilmente e podem transportar germes que provocam doenças. Caso a criança brinque com este tipo de bonecos, deve lavá-los na máquina, de modo a mantê-los o mais limpos possível;
- Não deixe a criança aproximar-se do cesto, cobertor ou jornal onde costuma estar o animal de estimação;
- No caso da criança conviver com animais de estimação (cães, gatos, pássaros, etc.), pergunte ao médico como proceder;
- Proteja a criança ao máximo, evitando o contacto com doenças infecciosas, especialmente a varicela. Se a criança com VIH esteve próximo de alguém com varicela, contacte imediatamente o seu médico. A varicela pode agravar o estado da criança infectada;
- Se a criança se arranhar, cortar ou fizer uma ferida, lave a pele com água quente e sabão e coloque, imediatamente, um penso ou ligadura em função da dimensão da ferida.
 
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Como manter vivo o amor com o passar dos anos?

"O actual monopólio de histórias de desamor provoca em muitos jovens uma desconfiança no casamento". Assim afirmou o professor Gerardo Castillo durante a apresentação de seu último livro “A camisa do casado feliz. O segredo dos matrimónios que funcionam “ (Editorial Amat, Barcelona). O autor explicou que na obra tenta "dar resposta à "pergunta do milhão": como manter vivo o amor com o passar dos anos?".

Segundo o perito, "hoje muitos jovens casam-se mais tarde e nem sempre por impossibilidades de tipo económico". Na sua opinião, existem pelo menos três causas mais: «A substituição do amor romântico pelo "amor" utilitarista baseado no cálculo; o medo ao amor comprometido; e o pessimismo em relação à possibilidade de uma vida conjugal feliz».

O professor do departamento de Educação afirmou que "muitos jovens trocaram a confiança pela desconfiança no amor e no casamento em grande parte, porque a informação que lhes chega não é de histórias de amor, mas sim de desamor e de fracasso conjugal". Referiu-se, por exemplo, às tramas das séries de televisão: "Muitas delas giram em torno da infidelidade e do divórcio. Os jovens, desse modo, acabam por acreditar que já não existem amores fiéis e casamentos felizes. Têm medo de que o amor não dure, de se cansarem da vida em comum e de fracassarem no casamento".



100 pesquisas a casais



Entretanto, o autor do livro “A camisa do casado feliz. O segredo dos matrimónios que funcionam” acredita em que existem milhares de casais felizes que permanecem no anonimato e que "terão que se converter em boa notícia". Por isso, propôs-se averiguar quais são, na vida real, as chaves do sucesso do amor conjugal. Deste modo, pesquisou cem casais de diferentes países que se consideravam felizes. Uma felicidade que, no seu entender, "não é incompatível com conflitos e crises que podem e devem ser consideradas "normais".

Aos pesquisados, com um mínimo de dez anos de vida conjugal, não lhes era pedido que dessem opiniões e receitas mas, simplesmente, que contassem sua experiência. "Pretendia conhecer o que de facto (e não em teoria) dá resultado. Como no velho conto atribuído a León Tolstoy, queria encontrar "a camisa do homem feliz"; no meu caso, a camisa do casado feliz". Apoiando-se neste estudo, destaca no seu livro 20 factores a que os cônjuges consultados atribuem o êxito do seu matrimónio.

"A finalidade deste trabalho é, por um lado, ajudar, com a informação obtida, noutros casamentos", indicou. Em segundo lugar, pretende "infundir optimismo: fazer ver que existem muitos casais felizes; que não há que ter medo a casar-se se as coisas se fazem bem, porque o casamento não é o que muitas vezes se diz com frivolidade: uma loteria".



20 FACTORES DO ÊXITO NO AMOR CONJUGAL:



• Amor comprometido e de entrega que requer esforço diário:

1. Casar-se para toda a vida: ter claro que o matrimónio é para sempre.

2. Entrega total ao outro cônjuge na vida diária: contar desde o principio com que terão dificuldades e estas se podem superar utilizando todos os meios.

• Amor crescente, sempre vivo e renovado:

3. Ser consciente de que o amor não é um facto completo no momento da boda: é algo que se constrói cada dia, é uma conquista permanente. Terá que recomeçar sempre, fazer ressurgir o amor cada manhã, evitar o "acostumar-se" a viver com o outro caindo na rotina. O verdadeiro amor sabe inventar, sabe renovar-se com criatividade.

4. Utilizar recursos para manter a relação em bom estado e prevenir possíveis conflitos: falar a tempo, reconhecer enganos, saber desculpar-se, saber ceder ("dar o braço a torcer"), chegar a acordos, etc.

• Amor humilde, não auto-suficiente, que se deixa formar e ajudar, que sabe aprender:

5. Contar com as ajudas sobrenaturais próprias do matrimónio cristão, que ajudam a cumprir os deveres conjugais e a superar os momentos difíceis.

6. A boa lembrança de uns pais que se amavam de verdade como esposos.

7. Um bom namoro: tratamento pessoal, diálogo, sinceridade, conhecimento e respeito mútuo; orientado a um possível casamento

• Amor que supera o "eu" e o "tu" para chegar ao "nós":

8. Ver sempre o outro cônjuge como o primeiro ou prioritário na própria vida; dar - lhe atenção preferencial sobre outras pessoas e interesses.

9. Ser feliz como efeito de fazer feliz o outro cônjuge; viver para o(a) fazer feliz.

10. Compartilhar experiências, problemas, estados de ânimo. Interessar-se pelas coisas do outro. Saber entrar no seu mundo. Contar com o outro na tomada de decisões.

11. Expressar abertamente os sentimentos vencendo possíveis falsos pudores e o medo de confiar totalmente no outro cônjuge

12. Ser amigos além de cônjuges

13. Admirar o outro e mostrar-lhe que o admira.

14. Aceitar e querer o outro como ele é, sem pretender mudar-lhe nada ou adaptá-lo à sua maneira de ser

15. Conviver como pessoas que se amam: sinceridade (não ter segredos com o outro), confiança, compreensão, respeito, boas maneiras, delicadeza no tratamento, saber calar, saber escutar, não dizer sempre a última palavra

16. Procurar um momento em cada dia para estarem os dois a sós e conversarem. Desfrutar da companhia íntima. Falar de tudo e passar bem o tempo juntos. Criar situações agradáveis que venham a ser boas recordações no futuro.

17. Cuidar em cada dia os pequenos detalhes que fazem mais grata a vida ao outro

• Amor positivo e flexível:

18. Resolver os conflitos no próprio dia; não se deitar com os problemas; dar o primeiro passo para falar; saber reconhecer enganos, pedir perdão e perdoar.

19. Nas discussões e confrontos apelar às boas lembranças e recorrer ao bom humor, que desdramatiza os problemas e ajuda a ver a realidade pelo lado mais favorável

20. Saber ajustar e afinar a relação amorosa diante das sucessivas mudanças que, com o passar do tempo, se vão produzindo na vida conjugal e familiar
 
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Anorexia tem componente genético, indica estudo

Pessoas que sofrem de anorexia nervosa têm uma predisposição genética para a doença, indica um estudo chamado de Genética de Anorexia Nervosa, realizado simultaneamente em oito cidades e financiado por Institutos Nacionais de Saúde.

Uma pessoa com a doença na família tem 12 vezes mais chances de desenvolver o transtorno, afirmou o pesquisador Craig Johnson .

– Os fatores genéticos carregam a pistola. O ambiente puxa o gatilho – disse Johnson, diretor do departamento de transtornos alimentares do Hospital Psiquiátrico de Tulsa, nos Estados Unidos, e um dos principais pesquisadores do estudo.

Johnson disse que a ciência tem dedicado uma grande atenção nos últimos 40 anos a descobrir como a cultura que promove dietas provoca esse mal.

– Sabemos agora que a enfermidade ocorre quando se forma uma tormenta de eventos que incluem vulnerabilidade genética e uma cultura que promove a magreza por meio de dietas e exercícios – afirmou.

Anoréticas – a maioria mulheres jovens – desenvolvem uma profunda aversão à comida e têm uma visão distorcida do próprio corpo. Johnson disse que o estudo está ajudando a identificar os grupos de mais risco a desenvolver o transtorno, como meninas de 11 e 14 anos.
 
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