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O gosto «à grega» em França numa exposição na Gulbenkian
«A Vendedora de Cupidos», uma pintura do século XVIII, é uma das obras mais emblemáticas do gosto «à grega« da exposição sobre o neoclassicismo em França que abre ao público sexta-feira na Fundação Gulbenkian.
Da autoria de Joseph-Marie Vien, a pintura representa três figuras femininas, uma das quais, ajoelhada, tira «cupidos» de uma cesta e mostra-os às duas mulheres que estão em frente, uma sentada e outra de pé.
Esta peça foi influenciada directamente por uma pintura antiga descoberta por ocasião das escavações de Herculano e figura em lugar de destaque na Galeria de exposições Temporárias da Fundação Calouste Gulbenkian.
São 126 as obras reunidas na exposição «O gosto à grega», que evoca 25 anos da história do neoclassicismo em França (de 1750 a 1775) e que estará patente até 4 de Maio.
A mostra foi organizada pelo Museu do Louvre, em colaboração com o Património Nacional de Espanha, e já esteve patente em Madrid, entre 24 de Outubro e 6 de Janeiro.
Na apresentação da exposição, o director do Museu Gulbenkian, João Castel-Branco Pereira, destacou a importância do trabalho de investigação da comissária científica da mostra, Marie-Laure de Rochebrune, Conservadora do Departamento das Artes Decorativas do Louvre, sobre um tema «até agora quase desconhecido».
Esculturas em mármore, pinturas, gravuras ornamentais, porcelanas orientais e de Sèvres, bronzes, peças de mobiliário (escrivaninhas, cadeiras, mesas de apoio), peças decorativas (vasos, relógios de mesa) e de ourivesaria podem ser vistos nesta exposição, que evoca o retorno aos modelos artísticos da Antiguidade.
As peças pertencem maioritariamente ao Museu do Louvre, mas também há algumas que pertencem à colecção da Gulbenkian, como é o caso de um retrato de madame du Barry, uma das favoritas do rei Luís XV.
Na pintura, Jeanne du Barry surge com o seu pajem favorito, Louis-Benoit Zamore, que, mais tarde, nos anos conturbados da revolução francesa, viria a testemunhar contra a ama, que acabou na guilhotina, explicou Marie-Laure de Rochebrune aos jornalistas.
A exposição destaca o papel de algumas personalidades que pertenciam ao círculo da corte enquanto precursores deste «gosto à grega» e enquanto dinamizadores de reuniões e «salões literários» em que se debate a arte.
Madame de Pompadour, o duque de Choiseul e madame du Barry são algumas dessas personalidades.
Fonte:Lusa
«A Vendedora de Cupidos», uma pintura do século XVIII, é uma das obras mais emblemáticas do gosto «à grega« da exposição sobre o neoclassicismo em França que abre ao público sexta-feira na Fundação Gulbenkian.
Da autoria de Joseph-Marie Vien, a pintura representa três figuras femininas, uma das quais, ajoelhada, tira «cupidos» de uma cesta e mostra-os às duas mulheres que estão em frente, uma sentada e outra de pé.
Esta peça foi influenciada directamente por uma pintura antiga descoberta por ocasião das escavações de Herculano e figura em lugar de destaque na Galeria de exposições Temporárias da Fundação Calouste Gulbenkian.
São 126 as obras reunidas na exposição «O gosto à grega», que evoca 25 anos da história do neoclassicismo em França (de 1750 a 1775) e que estará patente até 4 de Maio.
A mostra foi organizada pelo Museu do Louvre, em colaboração com o Património Nacional de Espanha, e já esteve patente em Madrid, entre 24 de Outubro e 6 de Janeiro.
Na apresentação da exposição, o director do Museu Gulbenkian, João Castel-Branco Pereira, destacou a importância do trabalho de investigação da comissária científica da mostra, Marie-Laure de Rochebrune, Conservadora do Departamento das Artes Decorativas do Louvre, sobre um tema «até agora quase desconhecido».
Esculturas em mármore, pinturas, gravuras ornamentais, porcelanas orientais e de Sèvres, bronzes, peças de mobiliário (escrivaninhas, cadeiras, mesas de apoio), peças decorativas (vasos, relógios de mesa) e de ourivesaria podem ser vistos nesta exposição, que evoca o retorno aos modelos artísticos da Antiguidade.
As peças pertencem maioritariamente ao Museu do Louvre, mas também há algumas que pertencem à colecção da Gulbenkian, como é o caso de um retrato de madame du Barry, uma das favoritas do rei Luís XV.
Na pintura, Jeanne du Barry surge com o seu pajem favorito, Louis-Benoit Zamore, que, mais tarde, nos anos conturbados da revolução francesa, viria a testemunhar contra a ama, que acabou na guilhotina, explicou Marie-Laure de Rochebrune aos jornalistas.
A exposição destaca o papel de algumas personalidades que pertenciam ao círculo da corte enquanto precursores deste «gosto à grega» e enquanto dinamizadores de reuniões e «salões literários» em que se debate a arte.
Madame de Pompadour, o duque de Choiseul e madame du Barry são algumas dessas personalidades.
Fonte:Lusa