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Dos 23 M€ de Francis Bacon aos 25 € de Benjamín Torres

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Dos 23 M€ de Francis Bacon aos 25 € de Benjamín Torres

Arte para todos os gostos e para todos os bolsos é o que se dá a ver nos milhares de metros quadrados da ARCO 2008, com preços que vão entre os 23 milhões de euros por um Francis Bacon e os 20 euros por um 'desconhecido' Benjamín Torres.

Quem queira apostar no crescente mercado de arte contemporânea tem de estar em Madrid nos próximos cinco dias, e muitos coleccionadores e profissionais aproveitaram o dia de hoje, antes da inauguração oficial, para verem as novas, e não tão novas, colecções.

Lourdes Fernández, directora do certame, disse aos jornalistas que este é um encontro «extraordinário» com a arte contemporânea, uma renovada aposta na «qualidade» e na crescente internacionalização.

São maioritariamente estrangeiras as 86 galerias estreantes e a par do Brasil aumenta o espaço dedicado à América Latina e à Ásia.

Antes da inauguração oficial, quinta-feira, pelos reis de Espanha, hoje foi a oportunidade, para as centenas de jornalistas acreditados, de conhecerem o que «de mais novo» se faz na arte contemporânea, um mercado em que as cotações cresceram 230 por cento em seis anos.

O sucesso medir-se-á nas vendas que os organizadores e muitos dos galeristas estimam possam ser altas e que, em grande parte, já foram concretizadas hoje.

Pouco tempo depois da abertura, já eram visíveis muitos dos pequenos pontos vermelhos que marcam as obras vendidas.

De entre as ofertas, destaque para a potencialmente mais cara: uns «meros» 23,2 milhões que a Galeria Marlborough pede por «Mana the Washbasin», de Francis Bacon.

Há ainda o «Retrato de mulher em cadeira», de Picasso - por três milhões de euros da Galeria Oriol - e os dois milhões que a suíça Karsten Greve pede pelo «Concetto Spaziale 1962», de Lucion Fontana.

Mas também há para os coleccionadores com menos capacidade financeira, como a obra «Contenido Neto 2006», de Benjamin Torres, que La Caja Negra vende por 25 euros.

A reformulação do próprio espaço onde este ano se desenvolve a ARCO - os pavilhões 12 e 14 da Feira de Madrid - é outro dos atractivos para público e galeristas.

Fala-se em mais democracia, com espaços idênticos e menos separação entre galerias de obras históricas e de modernas, sem protagonismo de nenhuma no programa geral.

Sobe de importância a fotografia, com muitas galerias a oferecerem uma gama diversa de trabalhos e, comparativamente, parece perder importância o vídeo, que nos últimos dois anos parecia merecer mais espaço.

Evidente parece ser também a menor presença de projectos arriscados e polémicos que noutras alturas atraíram mais público mas também, segundo os organizadores, monopolizaram excessivamente o certame.




Fonte:Lusa
 
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