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Póvoa de Varzim

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Póvoa de Varzim é uma cidade portuguesa do distrito do Porto, Região Norte e sub-região do Grande Porto. Situada numa planície costeira arenosa, a sul do Cabo de Santo André, a meio caminho entre os rios Minho e Douro, é povoada por 42 396 h (2006) na área urbana, num total de 66 216 h (2006). Embora a porção urbanizada esteja alargada, a sul, para Vila do Conde, havendo uns 100 000 habitantes na zona de influência da cidade.

As primeiras populações fixaram-se no seu território entre quatro a seis mil anos atrás. Por volta de 900 a.C., a instabilidade na região levou à fundação de uma cidade fortificada. O mar sempre teve primazia na sua cultura e economia, primitivamente através do comércio marítimo, depois com a pesca, levando a que adquirisse um foral em 1308 e, consequentemente, tornou-se no principal porto de pesca do Norte de Portugal em pleno século XVIII. Desde os finais do século XIX, devido aos seus extensos areais, tornou-se numa das áreas principais turísticas da região.

A Póvoa de Varzim é uma das poucas zonas de jogo legal em Portugal e possuiu industrias têxtil e alimentar significativas.A cidade desfruta de uma cozinha piscatória rica e mantém tradições antigas, tais como siglas poveiras ou masseiras.

Localizada na planície litoral e aprisionada entre o mar e a serra, a cidade da Póvoa de Varzim é constituída por onze Partes, que são áreas significativas da cidade com diferenciação popular e topológica. Estes bairros são, por sua vez, parte de três estruturas administrativas formais conhecidas como freguesias: freguesia sede da Póvoa de Varzim, Aver-o-Mar e Argivai. Pelo sul, existe uma continuidade urbana com Vila do Conde, para onde a cidade cresceu no passado.

A cidade desenvolveu-se do interior para o litoral a partir do núcleo do Bairro da Matriz, onde ainda restam as ruelas estreitas e tortuosas da Póvoa primitiva do século XIV. Ainda hoje de caracter unifamiliar, encontram-se no bairro construções antigas tais como a casa seiscentista em frente à Igreja Matriz, os antigos Paços do Concelho (século XVII) e os oitocentistas Solar dos Carneiros, Casa do Capitão Leite Ferreira, Casa dos Limas e a Casa Coentrão. A população de pescadores foi concentrada junto à costa sul, em volta da Enseada da Póvoa, e já no século XVIII o Bairro Sul, sector piscatório com ruas estreitas paralelas à costa, encontrava-se razoavelmente desenvolvido.

Na margem norte, encontra-se o Bairro Norte, o sector balnear, e tal como o Bairro Sul caracteriza-se pelas ruas paralelas à costa, mas devido ao seu carácter tornou-se bastante urbanizado e o mais populoso.Contíguo a esta área encontra-se o Agro-Velho, também conhecido como Nova Póvoa, a zona da cidade que possui os edifícios mais altos, sendo o maior o Edifício Nova Póvoa, de 29 pisos e 85 metros de altura, construído na década de 1970 e ainda hoje um dos dez edifícios mais altos de Portugal. Muito próximo encontram-se Barreiros e Parque da Cidade, partes da cidade de planeamento mais recente.

O Centro é dominado pelo sector dos serviços e pelas movimentadas ruas de comércio tradicional da Junqueira e Avenida Mousinho de Albuquerque. Nesta última concentram-se vários serviços públicos e privados, enquanto que a Praça do Almada, o coração da urbe, é ladeada pelo edifício da Câmara Municipal, departamentos municipais, bancos e outros serviços. No meio da praça, a poente, o Pelourinho manuelino da Póvoa de Varzim, ergido em 1514, é monumento nacional e representa a emancipação municipal da Póvoa de Varzim.

No interior da cidade, a Giesteira, de feição rural, originou-se a partir da antiga aldeia da Giesteira que com Argivai constituía outrora o núcleo principal do povoamento antes do século XIV, cujos lavradores participaram na instalação da "póvoa" no litoral. A freguesia de Argivai é dividida ao meio pelo Aqueduto de Santa Clara, um notável aqueduto românico, monumento nacional, que foi construído entre 1626 e 1714. Ainda no interior, os núcleos residenciais da Mariadeira, Regufe, Penalves e Gândara têm desenvolvimento modesto, diferentes topologias e pequenas centralidades, apesar de serem lugares antigos. O Bairro de Regufe tem como símbolo o Farol de Regufe, exemplar da arte do ferro do século XIX.

Dos vários edifícios religiosos sobressaem a barroca Igreja Matriz e as seis capelas e Igreja de Nossa Senhora das Dores, no Bairro da Matriz e a piscatória Igreja da Lapa, em estilo barroco, no Bairro Sul.


Fonte: wikipédia
 
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