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Questões culturais têm ganho significado
O ministro da Cultura declarou hoje, em Coimbra, que as questões culturais têm ganho significado no discurso político e estratégico, mas não têm tido igual correspondência no empenhamento público e económico privado.
Ao participar no lançamento de um programa de formação avançada em questões culturais para agentes das autarquias, José António Pinto Ribeiro salientou que a cultura é um «instrumento estratégico» do actual governo.
«É preciso colocar a cultura no centro enquanto objectivo estratégico. Tudo terá de ser enquadrado culturalmente para termos uma identidade e um desenvolvimento sustentável», observou, ao presidir à apresentação pública do programa de seminários «O Mais ou O Menos - O Espaço Público de Cultura nas Autarquias Locais».
Na sua intervenção, Pinto Ribeiro exortou à criação de redes, à coordenação estratégica, à cooperação, à economia de meios, ao evitar-se os erros de programação e o desperdício.
«Temos de passar de uma cultura de saber para uma cultura de saber fazer, para uma cultura da acção», observou, frisando ser possível também «trabalhar mais com políticas de proximidade».
Ao presidir à sessão de lançamento público do ciclo de seminários, a decorrer entre inícios de Abril e meados de Outubro, o ministro da Cultura elogiou o percurso «de excelência» das duas entidades que os irão levar a cabo - a Fundação de Serralves, do Porto, e o Centro de Estudos e Formação Autárquica (CEFA), de Coimbra.
Eduardo Cabrita, secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, outro dos oradores na sessão, salientou que a educação e a cultura estão no centro das novas políticas das autarquias, que vivem actualmente um «virar de página, de reformulação de vocações».
António Gomes de Pinho, presidente do conselho de administração da Fundação de Serralves, considerou que o envolvimento da sua instituição significa colocar ao serviço do país e das autarquias uma experiência acumulada na formulação de políticas culturais.
«A cultura pode ser gerida com tanto ou mais eficácia do que as outras áreas», defendeu.
Os seis seminários programados, com especialistas nacionais e estrangeiros, decorrerão na Fundação de Serralves e visam contribuir para a qualificação das autarquias locais no domínio da cultura e ampliar o número de agentes da sociedade civil com competências neste sector.
«No crescimento do 'lugar político' da Cultura é fundamental apostar na qualificação das equipas decisoras e de gestão dos municípios. A área da cultura é uma das que maior crescimento terão na Europa durante os próximos anos, em termos económicos e de empregabilidade», lê-se numa nota justificativa da acção.
«É perceptível - acrescenta a nota - a importância das políticas culturais: influem, por vezes de forma decisiva, na comunicação, no tipo de visitantes do município, na fixação das populações, na criação de novas exigências e padrões, na criação de serviços e indústria, nas perspectivas de gestão do edificado e da paisagem, nas dinâmicas educacionais e nos tempos livres».
O ministro da Cultura declarou hoje, em Coimbra, que as questões culturais têm ganho significado no discurso político e estratégico, mas não têm tido igual correspondência no empenhamento público e económico privado.
Ao participar no lançamento de um programa de formação avançada em questões culturais para agentes das autarquias, José António Pinto Ribeiro salientou que a cultura é um «instrumento estratégico» do actual governo.
«É preciso colocar a cultura no centro enquanto objectivo estratégico. Tudo terá de ser enquadrado culturalmente para termos uma identidade e um desenvolvimento sustentável», observou, ao presidir à apresentação pública do programa de seminários «O Mais ou O Menos - O Espaço Público de Cultura nas Autarquias Locais».
Na sua intervenção, Pinto Ribeiro exortou à criação de redes, à coordenação estratégica, à cooperação, à economia de meios, ao evitar-se os erros de programação e o desperdício.
«Temos de passar de uma cultura de saber para uma cultura de saber fazer, para uma cultura da acção», observou, frisando ser possível também «trabalhar mais com políticas de proximidade».
Ao presidir à sessão de lançamento público do ciclo de seminários, a decorrer entre inícios de Abril e meados de Outubro, o ministro da Cultura elogiou o percurso «de excelência» das duas entidades que os irão levar a cabo - a Fundação de Serralves, do Porto, e o Centro de Estudos e Formação Autárquica (CEFA), de Coimbra.
Eduardo Cabrita, secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, outro dos oradores na sessão, salientou que a educação e a cultura estão no centro das novas políticas das autarquias, que vivem actualmente um «virar de página, de reformulação de vocações».
António Gomes de Pinho, presidente do conselho de administração da Fundação de Serralves, considerou que o envolvimento da sua instituição significa colocar ao serviço do país e das autarquias uma experiência acumulada na formulação de políticas culturais.
«A cultura pode ser gerida com tanto ou mais eficácia do que as outras áreas», defendeu.
Os seis seminários programados, com especialistas nacionais e estrangeiros, decorrerão na Fundação de Serralves e visam contribuir para a qualificação das autarquias locais no domínio da cultura e ampliar o número de agentes da sociedade civil com competências neste sector.
«No crescimento do 'lugar político' da Cultura é fundamental apostar na qualificação das equipas decisoras e de gestão dos municípios. A área da cultura é uma das que maior crescimento terão na Europa durante os próximos anos, em termos económicos e de empregabilidade», lê-se numa nota justificativa da acção.
«É perceptível - acrescenta a nota - a importância das políticas culturais: influem, por vezes de forma decisiva, na comunicação, no tipo de visitantes do município, na fixação das populações, na criação de novas exigências e padrões, na criação de serviços e indústria, nas perspectivas de gestão do edificado e da paisagem, nas dinâmicas educacionais e nos tempos livres».