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«Contaminação» é hoje inaugurada em São Paulo

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«Contaminação» é hoje inaugurada em São Paulo

«Contaminação», a maior obra criada pela artista plástica portuguesa Joana Vasconcelos, é hoje apresentada na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no âmbito do Projecto Octógono Arte Contemporânea.

Construída com vários materiais - desde tecidos coloridos a fios para crochet - tem cerca de quinze metros de diâmetro e foi montada por uma equipa de 12 pessoas em dois pisos da Pinacoteca de São Paulo, museu que recebe pela primeira vez um projecto de um artista português.

«Fico muito satisfeita porque sou a primeira portuguesa a expor aqui, e esta é a maior obra que já criei», disse esta semana a artista num contacto telefónico da Agência Lusa para a Pinacoteca.

«Contaminação» é um corpo têxtil colorido e disforme, tentacular, que se estende pelo espaço, «contaminando ou invadindo» os elementos arquitectónicos existentes na Pinacoteca «como um tronco cujos ramos cresceram em várias direcções», descreveu a artista.

De acordo com Joana Vasconcelos, o convite da Pinacoteca surgiu há três anos, através do curador Ivo Mesquita, e a artista deslocou-se ao Brasil - onde já esteve cinco vezes a expor em galerias e a participar em workshops - para avaliar as condições do espaço e idealizar a instalação.

O projecto «Contaminação» foi realizado no âmbito do protocolo celebrado entre a Direcção-Geral das Artes, tutelada pelo Ministério da Cultura português, e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, que tem vindo a apresentar, desde 2003, remontagens de obras importantes para o conhecimento e difusão da arte contemporânea, e também trabalhos inéditos realizados especialmente para o local.

Joana Vasconcelos tornou-se mais conhecida do público português depois da participação, em 2005, na Bienal Internacional de Arte de Veneza, onde apresentou «A Noiva», um lustre feito com vinte mil tampões higiénicos femininos escolhido como peça principal daquela exposição.

As suas obras - que resultam da apropriação e subversão de objectos do quotidiano - têm sido apresentadas em exposições na Europa, América Latina e Estados Unidos, e no ano passado o Museu Colecção Berardo adquiriu duas peças para a entrada e a saída do edifício onde está instalado.
 
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