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Criada borracha que se auto-repara e repara objectos e calçado sem ajuda de cola
Investigadores franceses vão divulgar amanhã a descoberta de uma
matéria elástica que repara, por exemplo, pequenos objectos e calçado sem precisar de cola e que ambiciona abrir uma nova dimensão na indústria dos produtos "auto-reparadores".
A descoberta, que será divulgada na revista científica Nature, consiste na criação de uma matéria sintética a partir de um ácido gordo de origem vegetal. A substância, composta por pequenas moléculas, possibilita a construção de uma rede supra molecular, que depois de cortada recupera posteriormente a forma e a elasticidade.
Os investigadores garantem que as aplicações desta nova matéria são as mais variadas, podendo recuperar vestuário com tecidos danificados, sapatos deformados ou brinquedos partidos que não sobrevivem aos caprichos dos jovens utilizadores.
A nova matéria poderá ser ainda utilizada para consertar peças de automóvel, que assim podem "auto-reparar-se" sem passar pela perícia de um mecânico. "Se mandar um brinquedo contra um muro, ele irá reparar-se sozinho", explicou Ludwik Leibler, director do Laboratório de Química Molecular, uma das entidades envolvidas na pesquisa. "O processo de ruptura e de reparação poderá ser repetido numerosas vezes", destacou.
A substância poderá significar um novo fôlego para a indústria de produtos reparadores, onde se encontram os adesivos, as colas, os vernizes e as tintas. O grupo fabricante de matérias plásticas e químicas Arkema, em parceria com o Laboratório de Química Molecular, tem vindo a fazer pesquisas, desde 2000, no domínio das matérias supra moleculares, tendo começado em 2004 a desenvolver aplicações para a indústria.
Investigadores franceses vão divulgar amanhã a descoberta de uma
matéria elástica que repara, por exemplo, pequenos objectos e calçado sem precisar de cola e que ambiciona abrir uma nova dimensão na indústria dos produtos "auto-reparadores".
A descoberta, que será divulgada na revista científica Nature, consiste na criação de uma matéria sintética a partir de um ácido gordo de origem vegetal. A substância, composta por pequenas moléculas, possibilita a construção de uma rede supra molecular, que depois de cortada recupera posteriormente a forma e a elasticidade.
Os investigadores garantem que as aplicações desta nova matéria são as mais variadas, podendo recuperar vestuário com tecidos danificados, sapatos deformados ou brinquedos partidos que não sobrevivem aos caprichos dos jovens utilizadores.
A nova matéria poderá ser ainda utilizada para consertar peças de automóvel, que assim podem "auto-reparar-se" sem passar pela perícia de um mecânico. "Se mandar um brinquedo contra um muro, ele irá reparar-se sozinho", explicou Ludwik Leibler, director do Laboratório de Química Molecular, uma das entidades envolvidas na pesquisa. "O processo de ruptura e de reparação poderá ser repetido numerosas vezes", destacou.
A substância poderá significar um novo fôlego para a indústria de produtos reparadores, onde se encontram os adesivos, as colas, os vernizes e as tintas. O grupo fabricante de matérias plásticas e químicas Arkema, em parceria com o Laboratório de Química Molecular, tem vindo a fazer pesquisas, desde 2000, no domínio das matérias supra moleculares, tendo começado em 2004 a desenvolver aplicações para a indústria.