Idosos aprendem Internet para falar com emigrantes
Informática é uma aposta na dinamização dos idosos, dando-lhes possibilidade de contactar com uma realidade diferente
Odete Ribeiro tem 86 anos e uma filha a viver na Austrália. Para não estar sozinha passa os dias na Santa Casa da Misericórdia de Vieira do Minho onde já fez de tudo. Agora meteu-se noutra aventura aprender a mexer em computadores. Perante a proposta da responsável da entidade, Odete não hesitou: "Não sei nada de computadores e acho que vai ser difícil, mas eu vou!". O objectivo da octogenária é só um: "Falar com a filha que está na Austrália. Se dizem que com os computadores se pode fazer tudo, então também deve ser possível falar com ela".
Sentada ao lado, Laura Vieira -"escusa de perguntar a idade porque isso não se pergunta" - é mais brincalhona "Estou aqui porque uma pessoa deve aprender sempre e não deve perder oportunidades. Eu vejo o meu neto a mexer nisto e a fazer muitas coisas e acho que também vou conseguir". Laura também tem familiares no estrangeiro. Quando lhe foi dito que poderia escrever cartas e enviá-las pelo computador sem precisar de carteiros, a resposta de Laura foi só uma: "Até os correios vão fechar. Mas é melhor a carta chegar logo e termos a resposta imediata do que esperar uns dias"
Odete e Laura são duas das 14 pessoas que estão a frequentar, todas as sextas-feiras de manhã, aulas de Informática, numa iniciativa da Câmara de Vieira do Minho através do pelouro da Acção Social.
O presidente da autarquia mostra-se "atento" a esta camada da população "Somos um concelho demasiado envelhecido e estamos a fazer uma aposta na dinamização dos mais idosos. As novas tecnologias são uma oportunidade para eles terem um contacto com uma realidade diferente e nova".
No projecto-piloto participam, para já, idosos da Santa Casa, mas é intenção de Albino Carneiro alargar a iniciativa a outras instituições. O formador Arsénio Almeida explicou que "numa primeira fase é importante que eles se familiarizem com os dispositivos, sobretudo com o rato". Assim, as primeiras aulas serão para fazer "coisas", como ver fotografias, navegar no google earth, vendo locais que lhes são familiares "Tentamos não pôr ninguém de parte e, por isso, iremos realizar tarefas simples". É a fase da experiência.
Informática é uma aposta na dinamização dos idosos, dando-lhes possibilidade de contactar com uma realidade diferente
Odete Ribeiro tem 86 anos e uma filha a viver na Austrália. Para não estar sozinha passa os dias na Santa Casa da Misericórdia de Vieira do Minho onde já fez de tudo. Agora meteu-se noutra aventura aprender a mexer em computadores. Perante a proposta da responsável da entidade, Odete não hesitou: "Não sei nada de computadores e acho que vai ser difícil, mas eu vou!". O objectivo da octogenária é só um: "Falar com a filha que está na Austrália. Se dizem que com os computadores se pode fazer tudo, então também deve ser possível falar com ela".
Sentada ao lado, Laura Vieira -"escusa de perguntar a idade porque isso não se pergunta" - é mais brincalhona "Estou aqui porque uma pessoa deve aprender sempre e não deve perder oportunidades. Eu vejo o meu neto a mexer nisto e a fazer muitas coisas e acho que também vou conseguir". Laura também tem familiares no estrangeiro. Quando lhe foi dito que poderia escrever cartas e enviá-las pelo computador sem precisar de carteiros, a resposta de Laura foi só uma: "Até os correios vão fechar. Mas é melhor a carta chegar logo e termos a resposta imediata do que esperar uns dias"
Odete e Laura são duas das 14 pessoas que estão a frequentar, todas as sextas-feiras de manhã, aulas de Informática, numa iniciativa da Câmara de Vieira do Minho através do pelouro da Acção Social.
O presidente da autarquia mostra-se "atento" a esta camada da população "Somos um concelho demasiado envelhecido e estamos a fazer uma aposta na dinamização dos mais idosos. As novas tecnologias são uma oportunidade para eles terem um contacto com uma realidade diferente e nova".
No projecto-piloto participam, para já, idosos da Santa Casa, mas é intenção de Albino Carneiro alargar a iniciativa a outras instituições. O formador Arsénio Almeida explicou que "numa primeira fase é importante que eles se familiarizem com os dispositivos, sobretudo com o rato". Assim, as primeiras aulas serão para fazer "coisas", como ver fotografias, navegar no google earth, vendo locais que lhes são familiares "Tentamos não pôr ninguém de parte e, por isso, iremos realizar tarefas simples". É a fase da experiência.