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Empresas da Sonae vão usar energia solar

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Belmiro aposta na economia verde
Empresas da Sonae vão usar energia solar
Os telhados dos centros comerciais e dos hipermercados vão ter painéis solares.

A tendência não é nova e têm ganho maior expressão nos EUA pela mão de empresas como a Wal-Mart e a Google. A utilização do topo dos edifícios para instalação de painéis solares também já chegou a Portugal. O caso mais emblemático é o do Mercado Abastecedor de Lisboa. Belmiro de Azevedo quer dar-lhe nova dimensão. Espaço não lhe falta.

O patrão da Sonae quer instalar um milhão de metros quadrados de painéis solares nos edifícios da Sonae Sierra e Sonae Distribuição (hiper e supermercados).

A concretizar-se este objectivo, a energia produzida seria superior ao total da central fotovoltaica de Moura, no Alentejo, que deverá produzir 150 megawatts, ocupando 50 hectares, metade dos 100 campos de futebol previstos por Belmiro.

Para já, a Sonae Sierra está a testar a tecnologia em dois projectos-piloto abertos no ano passado – os centros comerciais 8ª Avenida, em São João da Madeira, e o El Rosal, em Ponferrada, em Espanha. “A ideia é, no futuro, replicar este sistema em todos os novos projectos”, adianta Tiago Vidal, director de comunicação da Sonae Sierra.

Os painéis fotovoltaicos do 8ª Avenida custaram 30 mil euros e permitem uma poupança de 2.500 euros por ano, enquanto as estruturas que estão no El Rosal representaram um investimento de 600 mil euros. A discrepância de valores deve-se ao facto de, em Portugal, servirem apenas para o aquecimento da água e em Espanha serem utilizados para produzir electricidade.

A viabilidade da colocação de painéis nos 47 centros comerciais que a empresa opera em todo o munco está igualmente em estudo. “Não sabemos se vamos conseguir em todos, porque muitos edifícios não estão preparados, mas esse é o nosso objectivo”, explica Tiago Vidal.

A empresa está igualmente a estudar outras medidas que tornem os edifícios mais sustentáveis do ponto de vista ambiental, como a reutilização da água da chuva, mais fáceis de adaptar nos locais já construídos.

A reutilização das águas está a ser testada em São João da Madeira. Foram investidos 69 mil euros e o ‘payback’ foi obtido em meio ano. As poupanças de água, usada na rega, casas de banho e no ar condicionado são de 154 mil euros.

Na Sonae Distribuição, os painéis solares estão a ser testados no supermercado Modelo em Estremoz. A intenção é semelhante à dos centros comerciais: alargar a experiência aos outros activos.


Outras empresas que usam energia solar​

1 - Novas Wal-Mart poupam 30%
Depois de ter começado a medir o consumo de energia dos produtos que vende, seguindo os passos da concorrente britânica Tesco, a maior cadeia retalhista do mundo vai começar a utilizar luz com menor consumo nas arcas refrigeradoras e que é activada pelo movimento. Esta medidas nas novas lojas irá permitir uma poupança de 30% na energia gasta enquanto os gases de efeitos de estufa reduzirão em 20%.

2 - Tagus Park com sistema fotovoltaico
O Tagus Park, parque de ciência e tecnologia, prevê instalar este ano um sistema fotovoltaico inovador, num investimento que ascende a três milhões de euros. O projecto deverá ter uma capacidade de 500 quilowatts. O Tagus Park aposta assim numa jovem empresa portuguesa, a WS Energia, que desenvolveu o sistema DoubleSun, vencedor da edição de 2006 do Concurso Nacional de Inovação do BES.

3 - Escola Alemã com painéis solares
A Escola Alemã de Lisboa instalou painéis solares no telhado do edifício, uma medida que permitiu reduzir o consumo de electricidade e evitar a emissão de 30 toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera. A central fotovoltaica da Escola Alemã tem uma produção de 34.517 KW, o equivalente ao consumo de dez casas de família com quatro pessoas. O projecto foi financiado pelo Governo alemão.

4 - Fomentinvest nos telhados do MARL
Até ao final de 2008 vão ser instalados, nos telhados do Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL), mais de 22 mil painéis solares, que criarão a maior central urbana do mundo. Com uma capacidade de 6 MW, esta central abastecerá cerca de 12 mil pessoas e terá um custo de 24 milhões de euros. A obra é da Fomentinvest e da Caixa Capital, que pagaram ainda 1,5 milhões

Marina Conceição
Diario Economico
 
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