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Parlamento aprova voto de pesar pela morte de Joel Serrão

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Parlamento aprova voto de pesar pela morte de Joel Serrão

O Parlamento aprovou hoje por unanimidade um voto de pesar pela morte do historiado Joel Serrão, recordando-o como «uma figura verdadeiramente marcante e incontornável» da cultura portuguesa do século XX.

«É uma perda para a História, para as Letras e para a Cultura Portuguesas. A sua obra assegurará, contudo, a certeza que o seu contributo perdurará por muitas e muitas gerações», lê-se no voto de pesar, subscrito por deputados de todas as bancadas parlamentares.

Prestando a «homenagem devida ao professor Joel Serrão» e endereçando aos seus familiares «as mais sentidas condolências», os deputados lembram ainda o historiador como «um dos investigadores que mais contribuíram para uma visão de conjunto da história moderna portuguesa».

«Joel Serrão (...) deixa ao país o seu legado como autor de dezenas de títulos de história, assumindo especial importância o Dicionário de História de Portugal e a sua investigação relativamente ao século XIX português», lê-se ainda no documento.

Joel Serrão, que morreu quarta-feira à noite em Santana, nos arredores de Sesimbra, nasceu no Funchal, licenciou-se em Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.

Historiador e ensaísta com vasta obra editada, Joel Serrão exerceu o magistério liceal em Viseu, no Funchal, em Setúbal e Lisboa, entre 1948 e 1972.

Exerceu funções docentes na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Director do Centro de Estudos de História do Atlântico (Madeira), foi membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian e exerceu funções docentes na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

A sua investigação inclui as áreas da história económica e sócio-cultural.
 
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