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Cultura de marijuana em universidade americana

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Cultura de marijuana em universidade americana

Universidade californiana ensina a cultivar e a cozinhar marijuana, para fins terapêuticos. Agência anti-droga receia que o estudo despolete actividade criminal.

Na Universidade de Oaksterdam, cujo nome resulta da associação de "Oakland", onde fica o estabelecimento, a "Amesterdão" (Amsterdam, em inglês), capital da Holanda, onde o consumo de marijuana está legalizado, os estudantes aprendem como cultivar e cozinhar a planta, e são instruídos sobre os aspectos legais de um negócio que o governo federal considera ilegal.

«A minha ideia é tentar profissionalizar esta indústria levando-a a sério, tal como sucede com a da cerveja ou com as destilarias», afirmou o fundador daquela escola, Richard Lee, de 45 anos.

A universidade, que abriu portas no último Outono, já contabiliza 60 diplomados. Um dos inscritos, Jeff Sanders, de 52 anos, revelou que compra marijuana para fins terapêuticos desde 2003 mas quer fazer uma pequena plantação no Vale de São Joaquim, centro da Califórnia, para não ter de viajar até São Francisco sempre que necessita de se medicar.

Também Patrick O'Shaughnessy, de 37 anos, declarou à agência AP que fuma marijuana com regularidade para tratar as suas enxaquecas crónicas, a depressão e a ansiedade.

A Califórnia foi o primeiro de doze Estados norte-americanos a legalizar o uso de marijuana para fins terapêuticos contra a posição do governo federal. Apesar das rusgas aos estabelecimentos que vendem a droga, estes têm proliferado, rondando actualmente os 300 a 400, diz a Lusa.

Michael Chapman, da secção de São Francisco da agência norte-americana de combate ao tráfico de droga (DEA), revelou à AP que aquela entidade está informada do trabalho da Universidade de Oaksterdam e não vê razão para a encerrar, preferindo controlar «transgressores mais significativos».

O responsável receia que os cursos ministrados por Richard Lee passem à comunidade uma mensagem errada, que incite ao comportamento criminal.
 
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