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Tarifas energéticas vão crescer abaixo do expectável

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Tarifas energéticas vão crescer abaixo do expectável
09-03-2008 17:09:00
O vice-presidente da Redes Energéticas Nacionais (REN) esclareceu hoje que graças ao acordo celebrado sábado com a EDP, o aumento das tarifas eléctricas nos próximos 10 anos será um por cento inferior ao expectável.

Rui Cartaxo afirmou não se tratar de aumentar as tarifas menos de um por cento por ano nos próximos 10 anos, conforme a Lusa noticiou no sábado, até porque, avançou, "não se pode prever qual vai ser a evolução das tarifas". De acordo com este responsável, a evolução das tarifas depende de muitos factores, incluindo a evolução dos preços dos combustíveis.

No mesmo sentido foram as declarações do Ministro da Economia, Manuel Pinho nas declarações que fez aos jornalistas no final da assinatura de 26 contratos de concessão dos aproveitamentos hidroeléctricos das bacias dos rios Lima, Cávado, Douro, Mondego e Tejo, entre o Instituto da Água (INAG), a EDP Produção e a Rede Eléctrica Nacional (REN).

"Da verba paga pela EDP (pelas concessões, no valor total de cerca de 760 milhões de euros), 460 milhões de euros são destinados a amortizar o chamado défice tarifário ao longo de dez anos, portanto, 460 milhões de euros ao longo de dez anos dá 46 milhões de euros por ano, o que permite que as tarifas nos próximos dez anos aumentem menos um por cento do que aumentariam noutras circunstâncias", afirmou Manuel Pinho na ocasião.

"46 milhões de euros por ano, e havendo 10 milhões de portugueses, a dívida implícita de cada português nos próximos dez anos ao sistema eléctrico baixa em 46 euros e isso traduz-se num aumento das tarifas da electricidade em menos um por cento ao ano ao longo dos próximos dez anos. São beneficiários os consumidores actuais e os consumidores durante os próximos 10 anos sejam famílias sejam empresas".

Rui Cartaxo explicou que isto significa que o montante em causa deixa de ir para a tarifa porque é suportado pela EDP (em 50 milhões de euros por ano, incluindo os juros).

Ou seja, os consumidores são aliviados em 50 milhões de euros por ano, mas não se pode prever qual será a evolução das tarifas, porque dependem de muitos factores e reflectem a evolução dos preços dos combustíveis os custos da energia, sobretudo da geração da electricidade, mas também do transporte e distribuição, embora em menor escala.

Os custos da produção de energia, indicou, estão associados ao clima. Os anos de seca aumentam os custos de produção e os anos húmidos tendem a aliviá-la.

As variações climáticas e os preços dos combustíveis, especialmente do petróleo, são os dois factores que mais influenciam as tarifas.

O ministro da Economia falou sábado aos jornalistas no final da assinatura de 26 contratos de concessão dos aproveitamentos hidroeléctricos das bacias dos rios Lima, Cavado, Douro, Mondego e Tejo, entre o Instituto da Água (INAG), a EDP Produção e a REN.


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