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Portugueses vão investir em média 3.500 euros em renováveis

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GF Prata
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Set 24, 2006
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Preço é a principal condicionante
Cerca de 25% dos consumidores portugueses garante que vai investir em equipamento de produção de energia renovável, nos próximos 12 meses, revela o estudo «O Observador Cetelem».

Segundo o relatório, para 22% dos entrevistados, o preço foi mencionado como factor decisivo (em 64% dos casos).

As preocupações com o ambiente (40%), a redução na despesa mensal com a electricidade (37%) e poderem rentabilizar o investimento através da venda de energia excedentária (14%), são apontados como os principais motivos para a compra do equipamento.

Obstáculos ao investimento

Os equipamentos serem caros (35%), o facto não existirem condições financeiras para o fazer (32%) e por a habitação não possuir as condições necessárias à instalação (20%) sai apontados como os principais obstáculos à aquisição de equipamentos e que poderão levar os consumidores a não adquirem os mesmos.

Já cerca de 1% dos inquiridos afirma que irá comprar equipamento de produção de energia através de um crédito. Os principais motivos para a compra através de um crédito são a possibilidade de investir na compra de mais e melhor equipamento (57%) e o facto de possibilitar a aquisição mesmo não possuindo a totalidade do investimento (43%).

Montante a investir

Mais de metade dos inquiridos (51%), que planeiam adquirir equipamentos de produção de energias renováveis, prevêem investir mais de 1.000 euros na aquisição de equipamento de produção de energia renovável, sendo os painéis fotovoltaicos (71%) e os recuperadores de calor/lareiras (14%) os equipamentos mais referidos. Em média, os inquiridos pretendem investir cerca de 3.500 euros.

Existem mais de 3 mil estabelecimentos em Portugal no mercado dos equipamentos de aquecimento central e de produção de energia eléctrica. A facturação conjunta das sociedades, que constituem 80% dos estabelecimentos, ultrapassou os 3 mil milhões de euros.

Os distritos de Lisboa e Porto são os principais distritos em termos de volume de negócios, com 46% e 20% de quota, respectivamente. O serviço pós-venda tem uma grande importância. aspecto que os inquiridos consideram ser mais importante na escolha de uma loja/marca é a garantia de assistência técnica. Este critério surge à frente da qualidade do equipamento e do preço, que costumam serem prioritários em outros sectores», refere o estudo.

Os portugueses são sensíveis à questão das energias renováveis pelos benefícios de poupança e de preservação do ambiente que elas permitem. São bastantes os que valorizam estes equipamentos, mas ainda poucos a usufruir de equipamentos eficientes, nomeadamente os painéis fotovoltaicos ou os sistemas solares térmicos. No entanto, segundo os dados oficiais, as empresas especialistas em aquecimento central e em produção de energia eléctrica apresentam um volume de negócios que ultrapassa os 3 mil milhões de euros.

Recorde-se que Portugal produz apenas 10% das energias que consome, no entanto, directivas comunitárias impõem que, em 2010, pelo menos 39% da electricidade produzida no país tenha origem em fontes renováveis.
 
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