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Material captura estrôncio-90, limpando rejeitos de usinas nucleares

Satpa

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Material captura estrôncio-90, limpando rejeitos de usinas nucleares

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A energia nuclear tem suas vantagens, ainda que a população em geral conheça melhor as suas desvantagens: o lixo radioativo, que deve ser armazenado por séculos.

Estrôncio-90

Um dos componentes mais problemáticos desse lixo nuclear é o estrôncio-90, que fica dissolvido em uma solução de sódio pesado. E eliminá-lo dessa solução era virtualmente impossível até hoje, algo como encontrar uma agulha em um palheiro - a relação entre átomos de estrôncio e átomos de sódio na solução radioativa é de cerca de um para um milhão.

Agora, químicos da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, criaram uma nova espécie de material à base de sulfetos metálicos que captura o estrôncio-90, transformando-o em um aglomerado sólido, deixando para trás apenas um líquido sem radiação, que pode sofrer outros tipos de tratamento normais para resíduos industriais e ser descartado.

Sulfeto metálico

O material capaz de capturar o estrôncio-90 é um sulfeto metálico batizado de KMS-1. Ele é constituído por diversas camadas de potássio, manganês, estanho e enxofre.

Já existem materiais para remediação de lixo nuclear, geralmente óxidos metálicos e resinas poliméricas. Mas eles têm o inconveniente de operar apenas em soluções que sejam ou ácidas ou básicas. O KMS-1 opera não apenas nos extremos da escala de pH, mas também funciona bem em qualquer condição intermediária.

Saquinho de chá

O novo material, que no futuro poderá vir a ser incorporado em filtros, tem o aspecto de um pó cinza escuro, armazenado dentro de um invólucro de papel parecido com um saquinho de chá.

Mergulhado na solução radioativa ele captura o estrôncio, que fica aglomerado na embalagem e pode então ser retirado e devidamente acondicionado para armazenamento. Devido à sua pequena quantidade, o custo de manuseio e armazenamento poderá ser muito menor do que é hoje
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