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Xosé Manuel Budiño e Beoga no Festival Intercéltico do Porto

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Xosé Manuel Budiño e Beoga no Festival Intercéltico do Porto

O galego Xosé Manuel Budiño e os irlandeses Beoga são os cabeças-de-cartaz do XVII Festival Intercéltico do Porto, que se realiza a 11 e 12 de Abril, no Cinema Batalha, disse à agência Lusa fonte da organização.

O festival desenrola-se em dois concertos duplos no Porto, com os grupos portugueses Galandum Galundaina e Encontros da Eira a assegurar a primeira parte dos concertos.

O grupo tradicional «Encontros da Eira», com 11 elementos, é a face mais visível da Associação com o mesmo nome (ACEE), sediada na Camacha, na Madeira, que tem como objectivos globais a investigação, a recolha e preservação e conservação de usos e costumes daquela região autónoma.

Este grupo, que tem já dez anos de carreira, abre o festival, a 11 de Abril, antecedendo o galego Xosé Manuel Budiño (gaita de foles e voz), que fecha a primeira noite do festival, acompanhado pelo seu sexteto.

Xosé Manuel Budiño começou a sua educação musical aos 7 anos, aprendendo flauta, e oito anos mais tarde, aos 15 anos, participou pela primeira vez num festival - o de Lorient, em França.

Em 1987, integrou o «Obradoiro de Instrumentos Populares» da Universidade Popular de Vigo, dirigido por Antón Corral e foi solista da banda de gaitas «Xarabal».

A partir de então, participou em diversos festivais europeus e em concursos, tendo obtido três primeiros prémios e representado, durante quatro anos consecutivos, a Galiza (na categoria de solista de gaita de foles) no Macallan Trophy, no Festival Intercéltico de Lorient.

No final de 1997 lançou o seu primeiro disco, «Paralaia», em que contava com a colaboração de Kepa Junquera, Mercedes Péon e Jacky Molard. Com a banda «Fol de Niu», Budiño iniciou a transição entre a experiência anterior essencialmente ligada à música instrumental e tradicional e o repertório de fusão que actualmente marca o seu trabalho.

Dez anos depois da edição de «Paralaia», Xosé Manuel Budiño editou «Home», um disco que consolida uma reputação de «artista original, de criador infatigável e inovador, inventor de melodias impossíveis».

Mercedes Péon (voz), David Salvado (voz e pandeireta), Paulo Borges (voz e piano), Miguel Seoane (guitarra), Jacky Mollard (violino) e Carlos Castro (bombo) acompanham Budiño na sua apresentação no XVII Festival Intercéltico do Porto.

O segundo dia do festival arranca com os Galandum Galundaina, de Miranda do Douro, formado por Paulo Meirinhos, (voz, bombo, gaita de foles galega e percussões tradicionais), Paulo Preto (voz, gaita de foles mirandesa, sanfona e flautas), Manuel Meirinhos (voz, percussões tradicionais e flautas) e Alexandre Meirinhos (voz, caixa de guerra e percussões tradicionais).

A carreira do grupo iniciou-se em 1996 com o objectivo de recolher, investigar e divulgar o património musical das Terras de Miranda, assim como as suas danças e língua.

Desde então, impuseram-se como «embaixadores» da cultura mirandesa, tendo actuado em inúmeros festivais e concertos na Europa e América do Sul.

Cabe aos irlandeses Beoga (palavra irlandesa para vivo, animado) encerrar o XVII Festival Intercéltico do Porto.

Originária de Country Antrim, a banda nasceu depois duma intensa «jam session» que aconteceu no festival All Ireland Fleadh, em Agosto de 2002.

O som único que apresentam muito deve aos duelos entre os acordeões de Séan Óg Graham e Damian McKee em sintonia perfeita com Eamon Murray (quatro vezes campeão de bodhrán, da Irlanda) e com o pianista Liam Bradley.

Os Beoga foram nomeados em 2005 para o Prémio de melhor banda revelação da música tradicional do seu país.

Ao integrarem na banda Niamh Dunne (violino e voz), uma das melhores jovens vozes irlandesas, os Beoga confirmaram a sua reputação como um dos mais interessantes grupos a surgir na cena musical dos últimos tempos.

O seu primeiro disco foi lançado em Setembro de 2004, tendo o seu mais recente trabalho - «Mischief» (2007) - sido considerado por alguns críticos como o melhor álbum de música tradicional irlandesa do ano.

O festival tem uma extensão na Casa das Artes de Arcos de Valdevez, para onde está previsto um concerto com os Galandum Galundaina e os Beoga, no dia 12.
 
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