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As cartas de Ian Fleming

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As cartas de Ian Fleming à 'sua' Moneypenny
Escritor pedia sugestões a Jean Frampton, a sua dactilógrafa


Um conjunto de cartas escritas por Ian Fleming, o criador de James Bond, que será posto em leilão em Abril, revela uma relação de amizade muito próxima com Jean Frampton, a sua dactilógrafa.

"Podemos encarar a Sra. Frampton como sendo a Moneypenny de Ian Fleming", disse Amy Brenan, da casa leiloeira Duke's, numa referência à secretária de M, o chefe da espionagem britânica, com a qual James Bond flirta e brinca nas suas aventuras. No cinema, Moneypenny foi imortalizada pela actriz Lois Maxwell, recentemente falecida.

O leilão decorrerá no próximo dia 10 de Abril, para assinalar o centenário do nascimento de Fleming, que passa a 28 de Maio.

Contratada para dactilografar os manuscritos do escritor, Frampton viu-se chamada por este a dar sugestões sobre os enredos das histórias de 007, e sobre o estilo literário do seu patrão.

"Os seus comentários ocasionais sobre o meu trabalho ajudaram-me imenso", escreve o autor numa das missivas. Noutra carta, datada de 31 de Março de 1960, Fleming pede à sua dactilógrafa que utilize a sua "agudeza mental" para o ajudar a "dar forma" ao livro Operação Relâmpago. E acrescenta: "Tudo aquilo que os seus olhos ágeis e atentos possam detectar, será imensamente bem vindo."

Curiosamente, Ian Fleming e Jean Frampton, que vivia numa vila em Dorset, nunca se devem ter encontrado, mas a sua relação estendeu-se à escrita de livros como Só Se Vive Duas Vezes e O Homem da Pistola de Ouro.

Segundo a citada representante da leiloeira, "Esta colecção de cartas é interessante porque detalha a maneira como os livros de James Bond foram escritos nos anos 60".

O conjunto de cartas inclui quatro com a assinatura de Ian Fleming, e a Duke's espera que rendam de dois mil e três mil libras (2500 e 3800 euros), embora os coleccionadores possam levar esses valores muito mais longe, se a licitação for muito disputada.


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