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Shell e VirentTM desenvolvem «biogasolina»
A Shell e a Virent Energy Systems, Inc. (VirentTM), uma empresa norte-americana, anunciaram o arranque de uma colaboração conjunta na pesquisa e desenvolvimento para a conversão directa de açúcares vegetais em gasolina e componentes da mistura de gasolina, em substituição do etanol.
A colaboração irá significar a disponibilidade de novos biocombustíveis, utilizáveis em altas proporções na mistura para motores a gasolina, sem que seja necessário qualquer alteração do motor ou adopção de equipamento de mistura.
A tecnologia de plataforma BioFormingTM da Virent utiliza catalisadores para transformar açúcares vegetais em moléculas de hidrocarboneto, semelhantes aquelas produzidas numa refinaria de petróleo. Os açúcares sempre foram fermentados em etanol e destilados, mas essas novas moléculas de 'biogasolina' têm conteúdo energético superior ao do etanol (ou butanol) e proporcionam maior eficiência de combustível. Podem ser misturadas com perfeição para produzir gasolina convencional ou combinadas com gasolina que contenha etanol.
Os açúcares podem ser obtidos a partir de fontes não alimentares, como resíduos de milho, palha de trigo ou polpa de cana-de-açúcar, bem como de matérias-primas convencionais para produção de biocombustíveis, como o trigo, o milho ou a cana-de-açúcar.
Até ao momento as duas companhias já colaboraram durante um ano na pesquisa. A tecnologia BioFormingTM avançou rapidamente, ultrapassando marcos em termos de rendimento, composição do produto e custo. Os futuros esforços terão como principal preocupação um maior aprimoramento da tecnologia e a ampliação de sua escala com vistas à produção comercial em grandes volumes.
"As propriedades técnicas dos biocombustíveis actuais criam algumas dificuldades para sua adopção generalizada", explicou Graeme Sweeney, Vice-presidente Executivo da Shell para Future Fuels e CO2. "A infra-estrutura de distribuição de combustíveis e os motores dos veículos estão a ser modificados para lidar com as dificuldades, mas os novos combustíveis que estão a surgir, como o da Virent, que têm características semelhantes ou mesmo superiores às da gasolina e do diesel".
Luis Neves
AutoPortal
A Shell e a Virent Energy Systems, Inc. (VirentTM), uma empresa norte-americana, anunciaram o arranque de uma colaboração conjunta na pesquisa e desenvolvimento para a conversão directa de açúcares vegetais em gasolina e componentes da mistura de gasolina, em substituição do etanol.
A colaboração irá significar a disponibilidade de novos biocombustíveis, utilizáveis em altas proporções na mistura para motores a gasolina, sem que seja necessário qualquer alteração do motor ou adopção de equipamento de mistura.
A tecnologia de plataforma BioFormingTM da Virent utiliza catalisadores para transformar açúcares vegetais em moléculas de hidrocarboneto, semelhantes aquelas produzidas numa refinaria de petróleo. Os açúcares sempre foram fermentados em etanol e destilados, mas essas novas moléculas de 'biogasolina' têm conteúdo energético superior ao do etanol (ou butanol) e proporcionam maior eficiência de combustível. Podem ser misturadas com perfeição para produzir gasolina convencional ou combinadas com gasolina que contenha etanol.
Os açúcares podem ser obtidos a partir de fontes não alimentares, como resíduos de milho, palha de trigo ou polpa de cana-de-açúcar, bem como de matérias-primas convencionais para produção de biocombustíveis, como o trigo, o milho ou a cana-de-açúcar.
Até ao momento as duas companhias já colaboraram durante um ano na pesquisa. A tecnologia BioFormingTM avançou rapidamente, ultrapassando marcos em termos de rendimento, composição do produto e custo. Os futuros esforços terão como principal preocupação um maior aprimoramento da tecnologia e a ampliação de sua escala com vistas à produção comercial em grandes volumes.
"As propriedades técnicas dos biocombustíveis actuais criam algumas dificuldades para sua adopção generalizada", explicou Graeme Sweeney, Vice-presidente Executivo da Shell para Future Fuels e CO2. "A infra-estrutura de distribuição de combustíveis e os motores dos veículos estão a ser modificados para lidar com as dificuldades, mas os novos combustíveis que estão a surgir, como o da Virent, que têm características semelhantes ou mesmo superiores às da gasolina e do diesel".
Luis Neves
AutoPortal