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Pessoa traduzido em checo
O "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, foi lançado em língua checa, em Praga, pela editora Argo.
Pessoa, o poeta que não queria ser conhecido, tornou-se um dos poetas mais lidos a nível internacional.
Na opinião de Joaquim José Coelho Ramos, leitor de Língua e Cultura Portuguesa na Universidade Carlos IV, de Praga, com esta versão do "Livro do Desassossego" "cristaliza-se" a imagem de "grande tradutora" de Pavla Lidmilová, "dotada de uma sensibilidade e de uma perfeição técnica que justificam a grande procura dos seus trabalhos por parte dos leitores".
À semelhança do que fez com os seus outros heterónimos, também a Bernardo Soares Fernando Pessoa "colou" uma biografia, nela o descrevendo como "ajudante de guarda-livros" em Lisboa, aparentando 30 anos, "magro, mais alto que baixo, curvado exageradamente quando sentado, mas menos quando em pé, vestido com um certo desleixo não inteiramente desleixado".
Numa nota sobre a edição, o Instituto de Camões fala de Lidmilová como um “um nome de referência no mundo das letras, dentro e fora do seu país”, que tem “dedicado a maior parte da sua vida à tradução de obras de referência em Língua Portuguesa e de grandes autores lusos, facto que já lhe valeu inúmeras distinções e prémios internacionais”.
Cx/Lusa
O "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, foi lançado em língua checa, em Praga, pela editora Argo.
Pessoa, o poeta que não queria ser conhecido, tornou-se um dos poetas mais lidos a nível internacional.
Na opinião de Joaquim José Coelho Ramos, leitor de Língua e Cultura Portuguesa na Universidade Carlos IV, de Praga, com esta versão do "Livro do Desassossego" "cristaliza-se" a imagem de "grande tradutora" de Pavla Lidmilová, "dotada de uma sensibilidade e de uma perfeição técnica que justificam a grande procura dos seus trabalhos por parte dos leitores".
À semelhança do que fez com os seus outros heterónimos, também a Bernardo Soares Fernando Pessoa "colou" uma biografia, nela o descrevendo como "ajudante de guarda-livros" em Lisboa, aparentando 30 anos, "magro, mais alto que baixo, curvado exageradamente quando sentado, mas menos quando em pé, vestido com um certo desleixo não inteiramente desleixado".
Numa nota sobre a edição, o Instituto de Camões fala de Lidmilová como um “um nome de referência no mundo das letras, dentro e fora do seu país”, que tem “dedicado a maior parte da sua vida à tradução de obras de referência em Língua Portuguesa e de grandes autores lusos, facto que já lhe valeu inúmeras distinções e prémios internacionais”.
Cx/Lusa