- O presidente da Confederação dos Meios de Comunicação, Pedro Morais Leitão, alertou hoje que Portugal está muito atrasado na adopção da Televisão Digital Terrestre e que precisa de decisões urgentes para recuperar algum tempo perdido.
"Portugal está atrasado, principalmente no lançamento do concurso. Recuperar esse atraso é completamente impossível. Temos sete anos de atraso em relação ao Reino Unido que é o mais avançado", disse aos jornalistas no final de um debate sobre TDT, do qual foi o principal orador.
Por isso mesmo, o responsável considera ser importante que se tomem decisões rápidas. No entanto, reconhece que as indecisões das empresas interessadas são grandes.
"Há muita tensão no ar, o que prova que esta é uma mudança que não é fácil. Estamos a três semanas do concurso e ninguém diz o que vai fazer na candidatura", afirmou.
A apresentação de candidaturas aos concursos de TDT será feita até dia 23 de Abril, estando marcado para o dia seguinte o acto público de recepção das candidaturas.
Para Pedro Morais Leitão, apesar de ser impossível recuperar o tempo perdido, "é possível que esse atraso não seja grave", dadas as características do mercado português.
"Existe menos diversidade de interesses e de culturas do que noutros países, onde há uma maior oferta cultural e consequentemente televisiva".
Relativamente ao período previsto de 'simulcast' (transmissão simultânea de televisão em sinal analógico e digital), Pedro Morais Leitão disse que é inferior a quatro anos, mas adianta que tudo depende também da cobertura que a TDT terá e das caixas descodificadoras que as pessoas terão de ter em casa.
Na opinião deste responsável, o 'simulcast' em menos de quatro anos não é possível sem a subsidiação da caixa descodificadora.
Quanto a expectativas, o presidente da Confederação de Meios de Comunicação, acredita que se poderá falar em sucesso na TDT se se conseguir 400 mil assinantes na versão paga e 500 mil utilizadores em dois anos na versão gratuita.
"O Governo definiu regras: que o quinto canal vai existir, que o concurso [para este canal] será lançado até Outubro, que no segundo trimestre de 2009 teremos outro canal. Depois disso, há que deixar o mercado publicitário e de audiências reinar", considerou.
Pedro Morais Leitão falou ainda das experiências europeias, afirmando que as versões pagas que funcionaram tiveram por base modelos em 'low cost' (baixo custo).
De qualquer forma, o único caso de verdadeiro sucesso na Europa no que respeita à TDT paga é o da Finlândia, defendeu, acrescentando que a única dúvida que resta é a de saber "como transpor esse caso para outros mercados".
"Portugal está atrasado, principalmente no lançamento do concurso. Recuperar esse atraso é completamente impossível. Temos sete anos de atraso em relação ao Reino Unido que é o mais avançado", disse aos jornalistas no final de um debate sobre TDT, do qual foi o principal orador.
Por isso mesmo, o responsável considera ser importante que se tomem decisões rápidas. No entanto, reconhece que as indecisões das empresas interessadas são grandes.
"Há muita tensão no ar, o que prova que esta é uma mudança que não é fácil. Estamos a três semanas do concurso e ninguém diz o que vai fazer na candidatura", afirmou.
A apresentação de candidaturas aos concursos de TDT será feita até dia 23 de Abril, estando marcado para o dia seguinte o acto público de recepção das candidaturas.
Para Pedro Morais Leitão, apesar de ser impossível recuperar o tempo perdido, "é possível que esse atraso não seja grave", dadas as características do mercado português.
"Existe menos diversidade de interesses e de culturas do que noutros países, onde há uma maior oferta cultural e consequentemente televisiva".
Relativamente ao período previsto de 'simulcast' (transmissão simultânea de televisão em sinal analógico e digital), Pedro Morais Leitão disse que é inferior a quatro anos, mas adianta que tudo depende também da cobertura que a TDT terá e das caixas descodificadoras que as pessoas terão de ter em casa.
Na opinião deste responsável, o 'simulcast' em menos de quatro anos não é possível sem a subsidiação da caixa descodificadora.
Quanto a expectativas, o presidente da Confederação de Meios de Comunicação, acredita que se poderá falar em sucesso na TDT se se conseguir 400 mil assinantes na versão paga e 500 mil utilizadores em dois anos na versão gratuita.
"O Governo definiu regras: que o quinto canal vai existir, que o concurso [para este canal] será lançado até Outubro, que no segundo trimestre de 2009 teremos outro canal. Depois disso, há que deixar o mercado publicitário e de audiências reinar", considerou.
Pedro Morais Leitão falou ainda das experiências europeias, afirmando que as versões pagas que funcionaram tiveram por base modelos em 'low cost' (baixo custo).
De qualquer forma, o único caso de verdadeiro sucesso na Europa no que respeita à TDT paga é o da Finlândia, defendeu, acrescentando que a única dúvida que resta é a de saber "como transpor esse caso para outros mercados".